O BAR DO OSSIAN: DEATH AT TWILIGHT

02-10-2009
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Dedicado ao nosso colaborador, Rocha de Sousa, por toda a sabedoria que nos tem ofertadoBlind Ossian I, Calum Colvin, 2001Não venham os falcões e o vazio não terá olhosPara chorar, nem o arado mãos para ferir o verde,Nem os vales palavra para te dizer nas flechasDa luz e na tecelagem do ar. O olvido dos homensE das coisas apagará o teu esqueleto magro.As estações jubilarão de novo no uivo dos lobos.O coração falará das últimas coisas sem mágoa.Quem te criou, terra de névoa, para que fossesO tremente e baço espelho da minha alma?Exaurido como um deus lento, no ferver da cal,Como um ralo, quase cantor. Nada tem peso,Dor, amor, pensar, dentro do escarlate líquidoDe um crepúsculo céltico. Não te orgulhes,Ó morte, por te acercares de um poetaCom os prenúncios da treva, o decreto do tempo.Vestido de que casca de ferro te enfrentaria?Honra-o, porque não se move, não se move.Lord of Erewhon


Dedicado ao nosso colaborador, Rocha de Sousa, por toda a sabedoria que nos tem ofertadoBlind Ossian I, Calum Colvin, 2001Não venham os falcões e o vazio não terá olhosPara chorar, nem o arado mãos para ferir o verde,Nem os vales palavra para te dizer nas flechasDa luz e na tecelagem do ar. O olvido dos homensE das coisas apagará o teu esqueleto magro.As estações jubilarão de novo no uivo dos lobos.O coração falará das últimas coisas sem mágoa.Quem te criou, terra de névoa, para que fossesO tremente e baço espelho da minha alma?Exaurido como um deus lento, no ferver da cal,Como um ralo, quase cantor. Nada tem peso,Dor, amor, pensar, dentro do escarlate líquidoDe um crepúsculo céltico. Não te orgulhes,Ó morte, por te acercares de um poetaCom os prenúncios da treva, o decreto do tempo.Vestido de que casca de ferro te enfrentaria?Honra-o, porque não se move, não se move.Lord of Erewhon

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