O BAR DO OSSIAN: MESMO QUANDO SOZINHO

02-10-2009
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Dav (Crowd), Lukas Rozmajzl, 2009 Armei uma fogueira na floresta
para aquecer os que, longe de mim,
estão sentindo frio.
Da farinha mais pura fiz o pão
para nutrir os que, perto de mim,
estão sentindo fome.
Cavei um poço e encontrei
a água prometida
aos que morrem de sede.
Sou água, fogo e pão. E não separo
as sombras dos longínquos horizontes
das vozes que estão perto.
Sou longe e perto na clareira aberta
na floresta cerrada, no silêncio
da flor que desabrocha.
E fluído como a água e duro como as rochas
estou sempre onde está a dor do mundo.
Mesmo quando sozinho, caminho entre os homens. Lêdo Ivo


Dav (Crowd), Lukas Rozmajzl, 2009 Armei uma fogueira na floresta
para aquecer os que, longe de mim,
estão sentindo frio.
Da farinha mais pura fiz o pão
para nutrir os que, perto de mim,
estão sentindo fome.
Cavei um poço e encontrei
a água prometida
aos que morrem de sede.
Sou água, fogo e pão. E não separo
as sombras dos longínquos horizontes
das vozes que estão perto.
Sou longe e perto na clareira aberta
na floresta cerrada, no silêncio
da flor que desabrocha.
E fluído como a água e duro como as rochas
estou sempre onde está a dor do mundo.
Mesmo quando sozinho, caminho entre os homens. Lêdo Ivo

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