Roteiro do Jazz na Lisboa dos Anos 20/40[O Jazz entrou no Teatro S. Carlos em plenos anos 20]É já no próximo Sábado que se realiza o "Roteiro do Jazz".Esta iniciativa, que se organiza pela primeira vez, foi sugerida por JNPDI! ao Centro Nacional de Cultura, que a acolheu desde logo com grande entusiamo.Com o fim da Primeira Guerra Mundial uma nova forma de música, sincopada e produzida por negros, chegava à Europa. O Jazz tinha atravessado o Atlântico e não era mais um fenómeno localizado nas longínquas Nova Orleães, Chicago ou Nova Iorque.Portugal não fugiu à moda e vários recintos culturais da Capital apresentaram músicos negros norte-americanos - como Josephine Baker e Sydney Bechet - não sem a oposição declarada e cáustica de figuras como o escritor Ferreira de Castro ou o jornalista Artur Portela, que o viam como uma música "estridente" e de "selvagens".É precisamente uma visita aos espaços em que primeiramente o Jazz se fez ouvir em Lisboa que o "Roteiro do Jazz" propõe, num percurso inédito que percorrerá os clubes, teatros, cinemas, cafés e lojas de discos que mais se destacaram entre os anos 20 e 40, desde o Bristol até ao Hot Clube (instituição fundada em 1948 por Luís Villas-Boas), passando pelo Teatro da Trindade e pelo Teatro Nacional. E como de música se trata, no "Roteiro do Jazz" haverá ainda espaço para ouvir o Jazz da época tocado numa grafonola que pertenceu a Luís Villas-Boas. Um verdadeiro luxo e privilégio que dificilmente se repetirão.Quero agradecer aqui publicamente ao CNC (muito particularmente ao Dr. Guilherme de Oliveira Martins e a Alexandra Prista), ao Hot Clube (na pessoa do Eng.º Bernardo Moreira) e a todos os que se inscreveram nesta iniciativa.Espero corresponder positivamente às expectativas de todos os cerca de 50 participantes e, dado o interesse manifestado neste evento, conto repeti-lo ainda este ano, possivelmente no início do Outono.
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Roteiro do Jazz na Lisboa dos Anos 20/40[O Jazz entrou no Teatro S. Carlos em plenos anos 20]É já no próximo Sábado que se realiza o "Roteiro do Jazz".Esta iniciativa, que se organiza pela primeira vez, foi sugerida por JNPDI! ao Centro Nacional de Cultura, que a acolheu desde logo com grande entusiamo.Com o fim da Primeira Guerra Mundial uma nova forma de música, sincopada e produzida por negros, chegava à Europa. O Jazz tinha atravessado o Atlântico e não era mais um fenómeno localizado nas longínquas Nova Orleães, Chicago ou Nova Iorque.Portugal não fugiu à moda e vários recintos culturais da Capital apresentaram músicos negros norte-americanos - como Josephine Baker e Sydney Bechet - não sem a oposição declarada e cáustica de figuras como o escritor Ferreira de Castro ou o jornalista Artur Portela, que o viam como uma música "estridente" e de "selvagens".É precisamente uma visita aos espaços em que primeiramente o Jazz se fez ouvir em Lisboa que o "Roteiro do Jazz" propõe, num percurso inédito que percorrerá os clubes, teatros, cinemas, cafés e lojas de discos que mais se destacaram entre os anos 20 e 40, desde o Bristol até ao Hot Clube (instituição fundada em 1948 por Luís Villas-Boas), passando pelo Teatro da Trindade e pelo Teatro Nacional. E como de música se trata, no "Roteiro do Jazz" haverá ainda espaço para ouvir o Jazz da época tocado numa grafonola que pertenceu a Luís Villas-Boas. Um verdadeiro luxo e privilégio que dificilmente se repetirão.Quero agradecer aqui publicamente ao CNC (muito particularmente ao Dr. Guilherme de Oliveira Martins e a Alexandra Prista), ao Hot Clube (na pessoa do Eng.º Bernardo Moreira) e a todos os que se inscreveram nesta iniciativa.Espero corresponder positivamente às expectativas de todos os cerca de 50 participantes e, dado o interesse manifestado neste evento, conto repeti-lo ainda este ano, possivelmente no início do Outono.