Entrevista: «Magia, arte e beleza em exposição na Região Oeste»

01-07-2005
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A colectânea de prosa e poesia «Laços de Palavras», que inclui cerca de 20 autores, será lançada no próximo dia 4 de junho, no Auditório Municipal da Feira do Livro de Lisboa. Entre os autores do livro, encontra-se a artista Sílvia Soares, cujo trabalho tem reconhecimento nacional e internacional. No próximos mês, seus trabalhos de escultura e pintura poderão ser apreciados em exposições que decorrem em Rio Maior e Sobral de Monte Agraço. Em entrevista ao Montejunto, Sílvia revela-nos um pouco de sua carreira artística. Montejunto Online - Fale-nos do vosso percurso no campo das Artes, sobretudo a partir de 1995, no início em que começastes a expor: Sílvia Soares - Nasci em 1974 e desde muito nova que sempre demonstrei um intelecto extremamente artístico e uma grande admiração pelo universo das Artes e da Literatura. Ao longo da minha vida passei por os mais diversos campos de expressão artística. Desde a Música (com mais incidência no Piano) ao Teatro, desde tertúlias a Saraus de poesia e desde as Artes Plásticas às Letras. Desempenhei funções como Livreira numa Editora, e actualmente coordeno uma Galeria de Arte na invicta cidade do Porto e sou cronista para alguns periódicos e revistas. O apoio que recebi por parte de familiares, amigos, colegas de Belas Artes e de individualidades deram-me o incentivo para aos 20 anos de idade participar na primeira mostra de arte e a partir daí nunca mais parar. Os anos foram passando e na altura em que expus pela primeira vez, a escrita surgiu como um complemento à minha pintura pois sentia que não bastava apenas expressar para as telas o Misticismo, o Ocultismo e a Magia que minha alma ainda hoje encerra. Nestes 30 anos de existência e com 10 anos de carreira como Artista Plástica e Escritora vejo-me renascida das cinzas, como uma princesa que anseia determinado sonho, que com lágrimas de sangue, luta com todas as suas forças e vê-o realizado. MO - Quantos e quais livros já escrevestes, ao todo? Qual foi o mais trabalhoso, ou o que tenha mais orgulho? S. Soares - Como escritora sou autora dos livros «Raizes do Sentimento», «Da Mágoa ao Narcisismo», «VERBUM» e «Poiesis». Os dois primeiros livros são obras inteiramente minhas e os dois últimos estão integrados em colectâneas pelas quais o meu nome foi um dos seleccionados para integrar as mesmas. Orgulho, tenho orgulho em todos eles. Como já tinha referido em entrevistas anteriores, são pedaços de mim, são como as minhas obras obras de arte, são o grito mais alado do meu espírito. São como filhos meus e consequentemente, por mais esforço que requeiram, nunca me levam à exaustão concebe-los. Nesse sentido, o factor «trabalhoso» é muito subjectivo mas, para mim, inexistente. MO - Quais são as instituições de Artes para as quais trabalha/colabora actualmente e qual a sua função nestas? S. Soares - As instituições para as quais actualmente colaboro são «Clube Portugal Telecom», «Artistas de Gaia- Cooperativa Cultural CRL», «Associação dos Escritores de Gaia», «Grupo dos Estudos Brasileiros do Porto», «Associação Escadote Cultural», «Sociedade Portuguesa de Autores» e «Associação Cultural Portuense». Em todas as referidas instituições sou membro activo quer no âmbito literário ou artístico. Na Associação Escadote Cultural sou membro de direcção, detendo o pelouro da representação externa. MO - Entre os seus vários talentos, como a poesia, o piano e os desenhos, com qual tem maior identificação ou expressa-se melhor, na sua opinião? S. Soares - Em todo o tipo de arte ou expressão cultural/artística que desenvolvi ao longo de diversos anos e que passaram efectivamente pelo universo das Artes Plásticas, Artes de Palco, Música e Literatura e que ainda influenciam de uma forma intensa a minha carreira hoje em dia, aquelas com as quais eu mais me identifico são realmente as Artes Plásticas e a Literatura/Poesia. É nelas que a minha alma se expressa de forma indiscutível e o meu ego torna-se como um livro aberto onde as pessoas podem avaliar melhor os meus sentimentos e a minha filosofia de vida. MO - Quais de suas exposições tiveram maior destaque e repercussão em carácter nacional/internacional? S. Soares - A nível de destaque, todas as exposições em que participei quer de carácter individual ou colectivo, foram sempre revestidas de um elevado grau de autenticidade mas, de facto, a mostra de arte que maior repercussão teve foi a minha Exposição Comemorativa de 10 Anos de Carreira realizada durante os meses de Fevereiro e Março do presente ano no Auditório Municipal de Gaia. Com relação às exposições de carácter internacional tiveram claramente um impacto imensamente grande na minha carreira. Devido à aceitação e agrado não só do público que as visitou mas também das entidades organizadoras, muitas «portas» têm sido entretanto abertas para mim. Para uma pessoa que presentemente se encontra num ano comemorativo, é extremamente gratificante para mim e este lenitivo é o suficiente para me dar forças para continuar a acreditar no meu talento e a demonstra-lo perante as sociedades portuguesa e além fronteiras. MO - Em vosso site estão previstas várias exposições, entre elas uma em Rio Maior e outra em Sobral de Monte Agraço, concelhos da Região Oeste. Pode nos dar uma idéia do teor desses dois eventos, suas diferenciações (se houverem) e a motivação da iniciativa? É a primeira vez que expõe nesses sítios? S. Soares - Essas exposições de nível colectivo e que pertencem respectivamente aos distritos de Santarém e Lisboa são um convite motivado pela Associação Escadote Cultural. São exposições em locais que vou participar pela primeira vez e que irão reunir trabalhos de alguns dos associados na arte da Pintura, Escultura e Joalharia. A mostra de arte na Galeria Municipal de Rio Maior será inaugurada dia 3 de Junho e a da Galeria Municipal Sobral de Monte Agraço terá a sua inauguração dia 11 de Junho. Comentários Apenas os utilizadores registados podem escrever comentários.

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A colectânea de prosa e poesia «Laços de Palavras», que inclui cerca de 20 autores, será lançada no próximo dia 4 de junho, no Auditório Municipal da Feira do Livro de Lisboa. Entre os autores do livro, encontra-se a artista Sílvia Soares, cujo trabalho tem reconhecimento nacional e internacional. No próximos mês, seus trabalhos de escultura e pintura poderão ser apreciados em exposições que decorrem em Rio Maior e Sobral de Monte Agraço. Em entrevista ao Montejunto, Sílvia revela-nos um pouco de sua carreira artística. Montejunto Online - Fale-nos do vosso percurso no campo das Artes, sobretudo a partir de 1995, no início em que começastes a expor: Sílvia Soares - Nasci em 1974 e desde muito nova que sempre demonstrei um intelecto extremamente artístico e uma grande admiração pelo universo das Artes e da Literatura. Ao longo da minha vida passei por os mais diversos campos de expressão artística. Desde a Música (com mais incidência no Piano) ao Teatro, desde tertúlias a Saraus de poesia e desde as Artes Plásticas às Letras. Desempenhei funções como Livreira numa Editora, e actualmente coordeno uma Galeria de Arte na invicta cidade do Porto e sou cronista para alguns periódicos e revistas. O apoio que recebi por parte de familiares, amigos, colegas de Belas Artes e de individualidades deram-me o incentivo para aos 20 anos de idade participar na primeira mostra de arte e a partir daí nunca mais parar. Os anos foram passando e na altura em que expus pela primeira vez, a escrita surgiu como um complemento à minha pintura pois sentia que não bastava apenas expressar para as telas o Misticismo, o Ocultismo e a Magia que minha alma ainda hoje encerra. Nestes 30 anos de existência e com 10 anos de carreira como Artista Plástica e Escritora vejo-me renascida das cinzas, como uma princesa que anseia determinado sonho, que com lágrimas de sangue, luta com todas as suas forças e vê-o realizado. MO - Quantos e quais livros já escrevestes, ao todo? Qual foi o mais trabalhoso, ou o que tenha mais orgulho? S. Soares - Como escritora sou autora dos livros «Raizes do Sentimento», «Da Mágoa ao Narcisismo», «VERBUM» e «Poiesis». Os dois primeiros livros são obras inteiramente minhas e os dois últimos estão integrados em colectâneas pelas quais o meu nome foi um dos seleccionados para integrar as mesmas. Orgulho, tenho orgulho em todos eles. Como já tinha referido em entrevistas anteriores, são pedaços de mim, são como as minhas obras obras de arte, são o grito mais alado do meu espírito. São como filhos meus e consequentemente, por mais esforço que requeiram, nunca me levam à exaustão concebe-los. Nesse sentido, o factor «trabalhoso» é muito subjectivo mas, para mim, inexistente. MO - Quais são as instituições de Artes para as quais trabalha/colabora actualmente e qual a sua função nestas? S. Soares - As instituições para as quais actualmente colaboro são «Clube Portugal Telecom», «Artistas de Gaia- Cooperativa Cultural CRL», «Associação dos Escritores de Gaia», «Grupo dos Estudos Brasileiros do Porto», «Associação Escadote Cultural», «Sociedade Portuguesa de Autores» e «Associação Cultural Portuense». Em todas as referidas instituições sou membro activo quer no âmbito literário ou artístico. Na Associação Escadote Cultural sou membro de direcção, detendo o pelouro da representação externa. MO - Entre os seus vários talentos, como a poesia, o piano e os desenhos, com qual tem maior identificação ou expressa-se melhor, na sua opinião? S. Soares - Em todo o tipo de arte ou expressão cultural/artística que desenvolvi ao longo de diversos anos e que passaram efectivamente pelo universo das Artes Plásticas, Artes de Palco, Música e Literatura e que ainda influenciam de uma forma intensa a minha carreira hoje em dia, aquelas com as quais eu mais me identifico são realmente as Artes Plásticas e a Literatura/Poesia. É nelas que a minha alma se expressa de forma indiscutível e o meu ego torna-se como um livro aberto onde as pessoas podem avaliar melhor os meus sentimentos e a minha filosofia de vida. MO - Quais de suas exposições tiveram maior destaque e repercussão em carácter nacional/internacional? S. Soares - A nível de destaque, todas as exposições em que participei quer de carácter individual ou colectivo, foram sempre revestidas de um elevado grau de autenticidade mas, de facto, a mostra de arte que maior repercussão teve foi a minha Exposição Comemorativa de 10 Anos de Carreira realizada durante os meses de Fevereiro e Março do presente ano no Auditório Municipal de Gaia. Com relação às exposições de carácter internacional tiveram claramente um impacto imensamente grande na minha carreira. Devido à aceitação e agrado não só do público que as visitou mas também das entidades organizadoras, muitas «portas» têm sido entretanto abertas para mim. Para uma pessoa que presentemente se encontra num ano comemorativo, é extremamente gratificante para mim e este lenitivo é o suficiente para me dar forças para continuar a acreditar no meu talento e a demonstra-lo perante as sociedades portuguesa e além fronteiras. MO - Em vosso site estão previstas várias exposições, entre elas uma em Rio Maior e outra em Sobral de Monte Agraço, concelhos da Região Oeste. Pode nos dar uma idéia do teor desses dois eventos, suas diferenciações (se houverem) e a motivação da iniciativa? É a primeira vez que expõe nesses sítios? S. Soares - Essas exposições de nível colectivo e que pertencem respectivamente aos distritos de Santarém e Lisboa são um convite motivado pela Associação Escadote Cultural. São exposições em locais que vou participar pela primeira vez e que irão reunir trabalhos de alguns dos associados na arte da Pintura, Escultura e Joalharia. A mostra de arte na Galeria Municipal de Rio Maior será inaugurada dia 3 de Junho e a da Galeria Municipal Sobral de Monte Agraço terá a sua inauguração dia 11 de Junho. Comentários Apenas os utilizadores registados podem escrever comentários.

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