Pó dos Livros: Juro que até queria…

22-05-2009
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Juro que até queria tomar partido nesta contenda entre APEL, UEP e LEYA, com a CML a servir de árbitro, esperando apenas que não venha a existir um apito dourado.Mas tudo isto me parece um tesourinho deprimente do Gato Fedorento: é demasiado mau para ser verdade, e tudo o que é ridículo faz rir.Não acredito nas boas intenções nem de um lado nem do outro. É necessário lembrar que a Porto Editora é maior ou pelo menos tão grande quanto a Leya, e que ambas defendem os seus interesses.Quanto às editoras independentes, pequenas ou médias, só têm uma saída: trabalhar melhor, com mais rapidez e com mais qualidade, apresentando um produto final original. É absolutamente essencial que as editoras independentes aproveitem ao máximo as incapacidades e lacunas dos grandes grupos, fomentando, por exemplo, a proximidade criada com os seus autores, e que só é possível quando as editoras são de pequena dimensão. Apenas por esta via conseguirão sobreviver às dificuldades que se adivinham.Claro que muitas vezes nos revoltamos contra injustiças cometidas, mas são estas as regras com que vivemos, e que passivamente aceitamos, sobretudo quando o assunto não nos afecta.Em conclusão: eu tenho uma teoria… a da conspiração. Tudo isto não passa de uma acção concertada entre todos os intervenientes, para que a feira este ano seja um estrondoso sucesso comercial e lixe por completo os livreiros. A verdade é de que nunca se falou tanto dela... --Jaime Bulhosa


Juro que até queria tomar partido nesta contenda entre APEL, UEP e LEYA, com a CML a servir de árbitro, esperando apenas que não venha a existir um apito dourado.Mas tudo isto me parece um tesourinho deprimente do Gato Fedorento: é demasiado mau para ser verdade, e tudo o que é ridículo faz rir.Não acredito nas boas intenções nem de um lado nem do outro. É necessário lembrar que a Porto Editora é maior ou pelo menos tão grande quanto a Leya, e que ambas defendem os seus interesses.Quanto às editoras independentes, pequenas ou médias, só têm uma saída: trabalhar melhor, com mais rapidez e com mais qualidade, apresentando um produto final original. É absolutamente essencial que as editoras independentes aproveitem ao máximo as incapacidades e lacunas dos grandes grupos, fomentando, por exemplo, a proximidade criada com os seus autores, e que só é possível quando as editoras são de pequena dimensão. Apenas por esta via conseguirão sobreviver às dificuldades que se adivinham.Claro que muitas vezes nos revoltamos contra injustiças cometidas, mas são estas as regras com que vivemos, e que passivamente aceitamos, sobretudo quando o assunto não nos afecta.Em conclusão: eu tenho uma teoria… a da conspiração. Tudo isto não passa de uma acção concertada entre todos os intervenientes, para que a feira este ano seja um estrondoso sucesso comercial e lixe por completo os livreiros. A verdade é de que nunca se falou tanto dela... --Jaime Bulhosa

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