Forum Campo de Ourique

21-07-2005
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Blog dos socialistas de Campo de Ourique

Quarta-feira, Abril 06, 2005

[0.025/2005]

Casa de Almeida Garrett novamente em risco de demolição

O Departamento de Urbanismo da Câmara de Lisboa havia suspendido, em Outubro de 2004, a autorização da demolição integral da casa onde viveu e morreu Almeida Garrett, em Campo de Ourique, na freguesia de Santa Isabel, pedindo ao Departamento de Cultura da edilidade um novo parecer.

Por outro lado, ao IPPAR nunca chegou qualquer pedido de classificação proveniente do executivo municipal ou da Junta de Freguesia de Santa Isabel.

De acordo com "A Capital" de 01 de Abril "a Divisão de Cultura da CML deu parecer negativo à preservação da casa onde viveu o escritor".

O prédio, mandado construir em 1852 na Rua Saraiva de Carvalho nos. 66-68, pelo Visconde João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett, viu falecer entre as suas paredes o escritor romântico, Deputado e Ministro dos Negócios Estrangeiros em 9 de Dezembro de 1854.

Vale a pena recordar as palavras do Deputado do Grupo Parlamentar do PS, Dr. Guilherme de Oliveira Martins - presidente do Centro Nacional de Cultura - em requerimento dirigido à ex-Ministra da Cultura, Dra. Maria João Bustorff, em 26-10-2004:

"A Câmara Municipal de Lisboa autorizou a demolição do edifício onde faleceu o grande poeta, dramaturgo, homem da cultura e cidadão exemplar João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett.

A última casa onde viveu Almeida Garrett situa-se na Rua Saraiva de Carvalho nº 66/68 apresentando características românticas, típicas da época em que foi construída, o que a liga especialmente à figura de quem nela viveu e que é, com Alexandre Herculano, o símbolo maior do romantismo português.

A demolição, ao que se supõe suspensa, destruirá irreversivelmente um dos marcos fundamentais da obra romântica."

Segundo o Jornal "Público" de 02 de Abril: «o parecer negativo da Câmara de Lisboa sobre a preservação da casa onde viveu o escritor Almeida Garrett não implica que o imóvel seja demolido, assegurou à Lusa fonte do gabinete da actual ministra da Cultura.

"A ministra é sensível ao valor cultural do edifício e está a acompanhar o caso com atenção", assegurou a mesma fonte, acrescentando que Isabel Pires de Lima "aguarda um parecer técnico do Ippar", cuja direcção terá pedido ao seu conselho consultivo que analisasse a questão na sua próxima reunião, a 21 de Abril.»

Aguardamos o parecer do IPPAR e estamos confiantes na sensibilidade da Ministra da Cultura, Dra. Isabel Pires de Lima, que fez aquilo que, até agora, nem autoridades municipais nem a anterior ministra PSD-CDS haviam feito: o pedido para que a entidade técnica competente se pronunciasse.

Esperamos que, mesmo que não seja viável a criação de uma casa-memória naquele espaço, em homenagem ao vulto literário, se considere importante evitar a demolição integral do edifício, protegendo a sua fachada que, por si só, constituí um marco no património romântico da freguesia de Santa Isabel.

PSC 4/06/2005 01:34:00 AM . - . Página inicial . - . 0 Comentários

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[0.025/2005]

Casa de Almeida Garrett novamente em risco de demolição

O Departamento de Urbanismo da Câmara de Lisboa havia suspendido, em Outubro de 2004, a autorização da demolição integral da casa onde viveu e morreu Almeida Garrett, em Campo de Ourique, na freguesia de Santa Isabel, pedindo ao Departamento de Cultura da edilidade um novo parecer.

Por outro lado, ao IPPAR nunca chegou qualquer pedido de classificação proveniente do executivo municipal ou da Junta de Freguesia de Santa Isabel.

De acordo com "A Capital" de 01 de Abril "a Divisão de Cultura da CML deu parecer negativo à preservação da casa onde viveu o escritor".

O prédio, mandado construir em 1852 na Rua Saraiva de Carvalho nos. 66-68, pelo Visconde João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett, viu falecer entre as suas paredes o escritor romântico, Deputado e Ministro dos Negócios Estrangeiros em 9 de Dezembro de 1854.

Vale a pena recordar as palavras do Deputado do Grupo Parlamentar do PS, Dr. Guilherme de Oliveira Martins - presidente do Centro Nacional de Cultura - em requerimento dirigido à ex-Ministra da Cultura, Dra. Maria João Bustorff, em 26-10-2004:

"A Câmara Municipal de Lisboa autorizou a demolição do edifício onde faleceu o grande poeta, dramaturgo, homem da cultura e cidadão exemplar João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett.

A última casa onde viveu Almeida Garrett situa-se na Rua Saraiva de Carvalho nº 66/68 apresentando características românticas, típicas da época em que foi construída, o que a liga especialmente à figura de quem nela viveu e que é, com Alexandre Herculano, o símbolo maior do romantismo português.

A demolição, ao que se supõe suspensa, destruirá irreversivelmente um dos marcos fundamentais da obra romântica."

Segundo o Jornal "Público" de 02 de Abril: «o parecer negativo da Câmara de Lisboa sobre a preservação da casa onde viveu o escritor Almeida Garrett não implica que o imóvel seja demolido, assegurou à Lusa fonte do gabinete da actual ministra da Cultura.

"A ministra é sensível ao valor cultural do edifício e está a acompanhar o caso com atenção", assegurou a mesma fonte, acrescentando que Isabel Pires de Lima "aguarda um parecer técnico do Ippar", cuja direcção terá pedido ao seu conselho consultivo que analisasse a questão na sua próxima reunião, a 21 de Abril.»

Aguardamos o parecer do IPPAR e estamos confiantes na sensibilidade da Ministra da Cultura, Dra. Isabel Pires de Lima, que fez aquilo que, até agora, nem autoridades municipais nem a anterior ministra PSD-CDS haviam feito: o pedido para que a entidade técnica competente se pronunciasse.

Esperamos que, mesmo que não seja viável a criação de uma casa-memória naquele espaço, em homenagem ao vulto literário, se considere importante evitar a demolição integral do edifício, protegendo a sua fachada que, por si só, constituí um marco no património romântico da freguesia de Santa Isabel.

PSC 4/06/2005 01:34:00 AM . - . Página inicial . - . 0 Comentários

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