Fragmentos Culturais: Malaca... património mundial!

09-10-2009
marcar artigo


A Conquista de MalacaPintura de CondeixaMuseu Militar - LisboaMalaca, ou Melaka, como se diz hoje em malaio, foi conquistada por Afonso de Albuquerque em 1511 e posteriormente ocupada pelos holandeses.Rasgámos a noite e viemos surpreender o sol no seu OrienteApontamentos de viagem, fonte Reis, Barros, 1999, p. 5Em 07 de Julho de 2008, a UNESCO acrescentou Malaca, uma antiga fortaleza portuguesa no sudeste asiático, à sua famosa lista de tesouros da Humanidade.A sua nomeação foi aprovada pelo Comité do Património Mundial da Unesco juntamente com George Town, uma povoação histórica da actual Malásia.Malaca - O Escudo PortuguêsFotografia: Surikuku 2005http://mazungue.com/imaginario-colectivo/A entrada de Malaca para a lista de tesouros da Humanidade da UNESCO é uma "honra para todos os malaqueiros", disse hoje à agência Lusa em Macau o padre Lancelote Rodrigues, natural de Malaca.Macau, China, 08 Jul (Lusa)Fortaleza de MalacaMalaca 1630Livro das Plantas das Fortalezas, Cidades e Povoações do Estado da Índia OrientalApesar das raízes portuguesas e da manutenção do património da cidade, Lancelote Rodrigues manifesta algum desgosto pelo facto da língua portuguesa ser hoje uma língua apenas dominada pelos mais velhos e desconhece o ensino da língua de Camões na antiga fortaleza portuguesa.JCS.LusaFortaleza A Famosaconstruída em 1512Da Fortaleza de Malaca, construída pelos portugueses e conhecida pelo epíteto de A Famosa, pela sua quase intransponibilidade, resta a entrada, reproduzida na foto. [...] o que resta da fortaleza “A Famosa” construída pelos portugueses séculos atrás e posteriormente destruída por mãos holandesas.Malaca estava cheia de lugares e pormenores a lembrar o passado colonial mas, para finalizar a descoberta, faltava ainda ir ao encontro dos descendentes dos conquistadores de outrora.Filipe Morato GomesTrata-se de uma boa notícia, em particular para os estudiosos da presença portuguesa no mundo. Malaca merece ser classificada como património mundial da UNESCO por três razões: pelo valor memorialístico, pela monumentalidade (em especial o que resta do forte português e a célebre porta que mantém a designação de “A Famosa”) e pela ligação entre o património histórico e o diálogo intercultural com a língua portuguesa (o papiar cristan). Recordo que Afonso de Albuquerque conquistou Malaca em 1511, tornando-a com Ormuz e Goa um dos pontos estratégicos fundamentais do Império do Índico. O missionário S. Francisco Xavier esteve em Malaca pelo menos três vezes e os Holandeses conquistaram a Praça em 1641.Guilherme de Oliveira Martins, 07.Julho.2008http://www.malaccavoices.com/ Lim Huck Chin & Fernando Jorge "We began by listening to the voices of ordinary Malaccans. We listened to the city's streets, as we searched out hidden corners and abandoned alleyways. Listened to houses and temples, ruins and cemeteries. Even to the murmurs and whispers of empty spaces. We listened at every turn, at every step. To the living and the dead. The past and the present. In the hope that the story of an extraordinary place and its people would be told. And we heard them speak."...stunning book is pure poetry...YTL LIFEG.S.Fragmentos Culturais, 10.08.2008Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.


A Conquista de MalacaPintura de CondeixaMuseu Militar - LisboaMalaca, ou Melaka, como se diz hoje em malaio, foi conquistada por Afonso de Albuquerque em 1511 e posteriormente ocupada pelos holandeses.Rasgámos a noite e viemos surpreender o sol no seu OrienteApontamentos de viagem, fonte Reis, Barros, 1999, p. 5Em 07 de Julho de 2008, a UNESCO acrescentou Malaca, uma antiga fortaleza portuguesa no sudeste asiático, à sua famosa lista de tesouros da Humanidade.A sua nomeação foi aprovada pelo Comité do Património Mundial da Unesco juntamente com George Town, uma povoação histórica da actual Malásia.Malaca - O Escudo PortuguêsFotografia: Surikuku 2005http://mazungue.com/imaginario-colectivo/A entrada de Malaca para a lista de tesouros da Humanidade da UNESCO é uma "honra para todos os malaqueiros", disse hoje à agência Lusa em Macau o padre Lancelote Rodrigues, natural de Malaca.Macau, China, 08 Jul (Lusa)Fortaleza de MalacaMalaca 1630Livro das Plantas das Fortalezas, Cidades e Povoações do Estado da Índia OrientalApesar das raízes portuguesas e da manutenção do património da cidade, Lancelote Rodrigues manifesta algum desgosto pelo facto da língua portuguesa ser hoje uma língua apenas dominada pelos mais velhos e desconhece o ensino da língua de Camões na antiga fortaleza portuguesa.JCS.LusaFortaleza A Famosaconstruída em 1512Da Fortaleza de Malaca, construída pelos portugueses e conhecida pelo epíteto de A Famosa, pela sua quase intransponibilidade, resta a entrada, reproduzida na foto. [...] o que resta da fortaleza “A Famosa” construída pelos portugueses séculos atrás e posteriormente destruída por mãos holandesas.Malaca estava cheia de lugares e pormenores a lembrar o passado colonial mas, para finalizar a descoberta, faltava ainda ir ao encontro dos descendentes dos conquistadores de outrora.Filipe Morato GomesTrata-se de uma boa notícia, em particular para os estudiosos da presença portuguesa no mundo. Malaca merece ser classificada como património mundial da UNESCO por três razões: pelo valor memorialístico, pela monumentalidade (em especial o que resta do forte português e a célebre porta que mantém a designação de “A Famosa”) e pela ligação entre o património histórico e o diálogo intercultural com a língua portuguesa (o papiar cristan). Recordo que Afonso de Albuquerque conquistou Malaca em 1511, tornando-a com Ormuz e Goa um dos pontos estratégicos fundamentais do Império do Índico. O missionário S. Francisco Xavier esteve em Malaca pelo menos três vezes e os Holandeses conquistaram a Praça em 1641.Guilherme de Oliveira Martins, 07.Julho.2008http://www.malaccavoices.com/ Lim Huck Chin & Fernando Jorge "We began by listening to the voices of ordinary Malaccans. We listened to the city's streets, as we searched out hidden corners and abandoned alleyways. Listened to houses and temples, ruins and cemeteries. Even to the murmurs and whispers of empty spaces. We listened at every turn, at every step. To the living and the dead. The past and the present. In the hope that the story of an extraordinary place and its people would be told. And we heard them speak."...stunning book is pure poetry...YTL LIFEG.S.Fragmentos Culturais, 10.08.2008Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.

marcar artigo