Sala de Fumo

19-07-2005
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Este bloger, que não está sozinho em termos de "camaradas" blogers açorianos (basta ver aqui ), continua a gostar. Hoje o dia foi dedicado à perspectiva portuguesa da questão transatlântica, com contributos que foram desde o meu ex-colega de curso e actual director do Diário Económico Martim Avillez de Figueiredo (o nome é o mesmo, a pessoa também, mas a conversa é outra) a António Vitorino, passando por Guilherme de Oliveira Martins, Hernâni Lopes, Braga de Macedo ou António Carrapatoso.Desde logo, pareceu-me que Carrapatoso trocou de papéis com Oliveira Martins. O CEO, como gosta que se diga, da Vodafone apresentou uma versão light do Manifesto do Beato, cheia de referências ao social mas com uma vocação marcadamente liberal. Ainda assim, ao pé dos norte-americanos da véspera, parecia um "perigoso comunista". Já o mais Bloco Central dos ex-ministros socialistas quis, pareceu-me, piscar o olho à organização e à maioria da assistência e, vai daí, puxou-lhe a perna para o liberalismo mitigado.Mas quem encheu por inteiro os 15 minutos de intervenção com brilhantes comentários sobre a actualidade europeia e transatlântica e vergou por completo a minha irritação a priori (por outras razões, mais de cariz partidário) foi António Vitorino. Brilhante, acutilante, entusiasmante e tudo o resto que já todos nós sabemos - ai se este homem quisesse ser líder político!!!Embora um dos painéis fosse dedicado em exclusivo à política externa portuguesa e à sua dimensão transatlântica nem por uma vez se ouviram as palavras "Base das Lajes". Também não faria muita diferença já que os oradores americanos da véspera preferiram ir apanhar banhos de sol a Cascais.

Este bloger, que não está sozinho em termos de "camaradas" blogers açorianos (basta ver aqui ), continua a gostar. Hoje o dia foi dedicado à perspectiva portuguesa da questão transatlântica, com contributos que foram desde o meu ex-colega de curso e actual director do Diário Económico Martim Avillez de Figueiredo (o nome é o mesmo, a pessoa também, mas a conversa é outra) a António Vitorino, passando por Guilherme de Oliveira Martins, Hernâni Lopes, Braga de Macedo ou António Carrapatoso.Desde logo, pareceu-me que Carrapatoso trocou de papéis com Oliveira Martins. O CEO, como gosta que se diga, da Vodafone apresentou uma versão light do Manifesto do Beato, cheia de referências ao social mas com uma vocação marcadamente liberal. Ainda assim, ao pé dos norte-americanos da véspera, parecia um "perigoso comunista". Já o mais Bloco Central dos ex-ministros socialistas quis, pareceu-me, piscar o olho à organização e à maioria da assistência e, vai daí, puxou-lhe a perna para o liberalismo mitigado.Mas quem encheu por inteiro os 15 minutos de intervenção com brilhantes comentários sobre a actualidade europeia e transatlântica e vergou por completo a minha irritação a priori (por outras razões, mais de cariz partidário) foi António Vitorino. Brilhante, acutilante, entusiasmante e tudo o resto que já todos nós sabemos - ai se este homem quisesse ser líder político!!!Embora um dos painéis fosse dedicado em exclusivo à política externa portuguesa e à sua dimensão transatlântica nem por uma vez se ouviram as palavras "Base das Lajes". Também não faria muita diferença já que os oradores americanos da véspera preferiram ir apanhar banhos de sol a Cascais.

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