Sobre este episódio da nomeação de Guilherme Oliveira Martins para o Tribunal de Contas tenho ouvido as coisas mais disparatadas... mas isto vem mais de trás.Eu não percebo onde é que anda a confusão das pessoas pelo Governo nomear pessoas de confiança para os diversos cargos nas empresas públicas, nos Institutos, etc, organizações detidas ou maioritariamente ou a a 100% pelo Estado.Quem é que o Governo havia de lá colocar? Deputados ou militantes do PSD? Do CDS? Do PCP? Do Bloco?Sinceramente acho que se devia instituir em Portugal, como em vários países anglo-saxónicos e outros, a norma de quando um novo Governo toma posse, a administração do Estado (das tais organizações) ser automaticamente destituída, de modo a que o novo governo possa escolher as pessoas que bem entender, e assim poder responder no final do seu mandato pelo seu trabalho.Agora o resto, é conversa da treta...Adenda:Como já escreveu Vital Moreira, o Presidente do Tribunal de Contas não precisa nem de ser juíz nem magistrado. Aliás, basta lembrar quando Sousa Franco foi presidente.Depois, se cabe ao Governo recomendar ao Presidente da República alguém para o cargo, o que foi feito e aceite por Jorge Sampaio, não vejo onde estão as regras e tradições desrespeitadas.Além do mais, como todos os quadrantes políticos o afirmam, e é uma contradição com a crítica que fazem ao Governo, Guilherme de Oliveira Martins é uma pessoa cuja competência, seriedade e capacidade de isenção não se colocam em causa.Tudo o resto, volto a dizer, é conversa da treta...
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Sobre este episódio da nomeação de Guilherme Oliveira Martins para o Tribunal de Contas tenho ouvido as coisas mais disparatadas... mas isto vem mais de trás.Eu não percebo onde é que anda a confusão das pessoas pelo Governo nomear pessoas de confiança para os diversos cargos nas empresas públicas, nos Institutos, etc, organizações detidas ou maioritariamente ou a a 100% pelo Estado.Quem é que o Governo havia de lá colocar? Deputados ou militantes do PSD? Do CDS? Do PCP? Do Bloco?Sinceramente acho que se devia instituir em Portugal, como em vários países anglo-saxónicos e outros, a norma de quando um novo Governo toma posse, a administração do Estado (das tais organizações) ser automaticamente destituída, de modo a que o novo governo possa escolher as pessoas que bem entender, e assim poder responder no final do seu mandato pelo seu trabalho.Agora o resto, é conversa da treta...Adenda:Como já escreveu Vital Moreira, o Presidente do Tribunal de Contas não precisa nem de ser juíz nem magistrado. Aliás, basta lembrar quando Sousa Franco foi presidente.Depois, se cabe ao Governo recomendar ao Presidente da República alguém para o cargo, o que foi feito e aceite por Jorge Sampaio, não vejo onde estão as regras e tradições desrespeitadas.Além do mais, como todos os quadrantes políticos o afirmam, e é uma contradição com a crítica que fazem ao Governo, Guilherme de Oliveira Martins é uma pessoa cuja competência, seriedade e capacidade de isenção não se colocam em causa.Tudo o resto, volto a dizer, é conversa da treta...