A Paragem do 18 no Cabeço Verde: A TENTAÇÃO DOENTIA DE SE DEFENDER O INDEFENSÁVEL

01-10-2009
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Meus AmigosAntes de postarmos a continuação do artigo iniciado no último Post, decidimos, intencionalmente, apresentar, como exemplo, um caso concreto de má gestão das finanças públicas no concelho do Barreiro.A chamada derrapagem orçamental de verbas inicialmente previstas para a execução de qualquer empreitada.Será, agora, sobre este assunto que se solicitam os vossos competentes comentários moderados e com a elevação que o assunto requer. Como se sabe, foi noticiada uma derrapagem orçamental nas obras do Metropolitano de Lisboa em que a administração dessa Empresa já disse concordar, em termos gerais, com a auditoria do Tribunal de Contas que aponta irregularidades na gestão das obras da Linha Amarela, entre o percurso Campo Grande e Odivelas.Em reposta ao documento, que revelou um desvio de 61 por cento no custo da obra, a administração do Metro de Lisboa remete, no entanto, responsabilidades para as anteriores administrações.O relatório do Tribunal de Contas aponta para derrapagem orçamental, défice crónico e suborçamentação. A auditoria detectou, ainda, falta de controlo e responsabilização pela obra e a realização de trabalhos a mais.Quem nos acode …Bom, então cá vai o caso concreto do Barreiro:Que fique muito claro: não se põe em causa a importância, a utilidade e o interesse da construção da Av. do Parque da Cidade e respectiva Ciclovia.O meu alerta - mais um - vai, desta vez, para os custos finais gastos naquela Avenida.A acreditar nos O.C.S. - não tenho acesso a nenhuma fonte oficial da Câmara - em 24 de Novembro de 2004 a obra estava orçamentada em cerca de 629.000 Euros.Em 08 de Agosto, aquando da sua inauguração, é noticiado que o seu valor final foi da ordem dos 890.000 Euros. Mais 261.000 Euros, qualquer coisa como 52 mil e trezentos contos.Penso que não será difícil de entender que se trata de uma derrapagem considerável, atendendo à obra que foi construída. Isto é, não foi propriamente a construção da Av. do Bocage ( embora também esta necessite de obras ).Quais teriam sido as razões que levaram à derrapagem ? Falta de fiscalização por parte da Câmara ? Deficiente planeamento / orçamentação do projecto ? Falta de competência de alguém ? Ou todas estas razões conjugadas ?É que 52.325 contos a mais é muito dinheiro a sair dos bolsos dos contribuintes... Se os elementos do executivo da Câmara, responsáveis por estes projectos, governassem deste modo as suas casas há muito que estariam falidos.E a Câmara do Barreiro, a ser gerida deste modo, não nos admira nada que já não esteja falida.Quem quiser e souber que responda. E … meus Senhores, quem nos acode …Um Cidadão, um Contribuinte, um Barreirense que é, obviamente, oZé do Barreiro.

Meus AmigosAntes de postarmos a continuação do artigo iniciado no último Post, decidimos, intencionalmente, apresentar, como exemplo, um caso concreto de má gestão das finanças públicas no concelho do Barreiro.A chamada derrapagem orçamental de verbas inicialmente previstas para a execução de qualquer empreitada.Será, agora, sobre este assunto que se solicitam os vossos competentes comentários moderados e com a elevação que o assunto requer. Como se sabe, foi noticiada uma derrapagem orçamental nas obras do Metropolitano de Lisboa em que a administração dessa Empresa já disse concordar, em termos gerais, com a auditoria do Tribunal de Contas que aponta irregularidades na gestão das obras da Linha Amarela, entre o percurso Campo Grande e Odivelas.Em reposta ao documento, que revelou um desvio de 61 por cento no custo da obra, a administração do Metro de Lisboa remete, no entanto, responsabilidades para as anteriores administrações.O relatório do Tribunal de Contas aponta para derrapagem orçamental, défice crónico e suborçamentação. A auditoria detectou, ainda, falta de controlo e responsabilização pela obra e a realização de trabalhos a mais.Quem nos acode …Bom, então cá vai o caso concreto do Barreiro:Que fique muito claro: não se põe em causa a importância, a utilidade e o interesse da construção da Av. do Parque da Cidade e respectiva Ciclovia.O meu alerta - mais um - vai, desta vez, para os custos finais gastos naquela Avenida.A acreditar nos O.C.S. - não tenho acesso a nenhuma fonte oficial da Câmara - em 24 de Novembro de 2004 a obra estava orçamentada em cerca de 629.000 Euros.Em 08 de Agosto, aquando da sua inauguração, é noticiado que o seu valor final foi da ordem dos 890.000 Euros. Mais 261.000 Euros, qualquer coisa como 52 mil e trezentos contos.Penso que não será difícil de entender que se trata de uma derrapagem considerável, atendendo à obra que foi construída. Isto é, não foi propriamente a construção da Av. do Bocage ( embora também esta necessite de obras ).Quais teriam sido as razões que levaram à derrapagem ? Falta de fiscalização por parte da Câmara ? Deficiente planeamento / orçamentação do projecto ? Falta de competência de alguém ? Ou todas estas razões conjugadas ?É que 52.325 contos a mais é muito dinheiro a sair dos bolsos dos contribuintes... Se os elementos do executivo da Câmara, responsáveis por estes projectos, governassem deste modo as suas casas há muito que estariam falidos.E a Câmara do Barreiro, a ser gerida deste modo, não nos admira nada que já não esteja falida.Quem quiser e souber que responda. E … meus Senhores, quem nos acode …Um Cidadão, um Contribuinte, um Barreirense que é, obviamente, oZé do Barreiro.

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