A líder da JS-M, e deputada à Assembleia Legislativa Regional, Célia Pessegueiro, reconhece hoje, em artigo de opinião, que o bom resultado eleitoral do PS de Jacinto Serrão ficou a dever-se ao facto de o PSD se ter deitado "à sombra da bananeira" - a expressão é dela.Em resumo, o eleitorado não votou no PS porque os socialistas apresentaram melhores propostas, porque tinham melhores candidatos ou porque simplesmente lhe apeteceu. Votou no PS porque o PSD não se empenhou.Curiosamente, Célia tem razão. Só que lhe fica mal admitir. Por razões óbvias...Na Ciência Política é comum dizer-se que as oposições nunca ganham eleições, quem as perde são os governos. Mas Célia nunca demonstrou particular apetência para a Ciência Política, portanto, não me parece que tenha interpretado os factos à luz da frase acima referida.Deixo alguns excertos do artigo de opinião supra-citado, que pode ser lido em www.dnoticias.pt .«A previsão de que o resultado seria um empate - e porque o presidente do PSD não leva desaforo para casa - representaria muito mais empenho, muito mais trabalho para vencer as eleições. Mas, na verdade, pensou ele, como outros, que estava "no papo". Deitaram-se à sombra da bananeira" não na campanha mas já há muitos anos a esta parte".Em resumo, Célia admite que o último resultado eleitoral dos socialistas madeirenses não se ficou a dever ao mérito de Serrão, mas sim ao demérito do PSD.Pois, por estas e por outras...Gonçalo Nuno SantosPost-Scriptium 1: Qual será o deputado do PS-Madeira que já ameaçou "bater com a porta" e abandonar o Grupo Parlamentar? E será que o nosso homem está sozinho, ou há mais... saídas à vista.Dá-se uma réplica de uma Casa de Santana a quem adivinhar...Post-Scriptum 2: É curioso. Na Esquina (www.esquina-do-mundo.blogspot.com) o Bento escreve que, coligado ou não, o PS pode «causar mossa» nas próximas autárquicas, particularmente na Câmara do Funchal. Então porque fogem os "notáveis" socialistas ao confronto com Albuquerque?Jacinto já disse que nem pensar. Bernardo nem quer ouvir falar do assunto. Sobra quem? Maximiano (alguém acredita que vá deixar o conforto de São Bento?)? Um «independente que anda de cadeias às avessas com o PSD» e que "carrega" uma aura de competência? Victor Freitas? Ou alguém "para queimar"?Não seria tempo de os principais rostos socialistas assumirem o desafio? José António Cardoso, honra lhe seja feita, teve coragem. E na política, é preciso coragem. De "ratos de bastidores" estamos todos fartos...
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A líder da JS-M, e deputada à Assembleia Legislativa Regional, Célia Pessegueiro, reconhece hoje, em artigo de opinião, que o bom resultado eleitoral do PS de Jacinto Serrão ficou a dever-se ao facto de o PSD se ter deitado "à sombra da bananeira" - a expressão é dela.Em resumo, o eleitorado não votou no PS porque os socialistas apresentaram melhores propostas, porque tinham melhores candidatos ou porque simplesmente lhe apeteceu. Votou no PS porque o PSD não se empenhou.Curiosamente, Célia tem razão. Só que lhe fica mal admitir. Por razões óbvias...Na Ciência Política é comum dizer-se que as oposições nunca ganham eleições, quem as perde são os governos. Mas Célia nunca demonstrou particular apetência para a Ciência Política, portanto, não me parece que tenha interpretado os factos à luz da frase acima referida.Deixo alguns excertos do artigo de opinião supra-citado, que pode ser lido em www.dnoticias.pt .«A previsão de que o resultado seria um empate - e porque o presidente do PSD não leva desaforo para casa - representaria muito mais empenho, muito mais trabalho para vencer as eleições. Mas, na verdade, pensou ele, como outros, que estava "no papo". Deitaram-se à sombra da bananeira" não na campanha mas já há muitos anos a esta parte".Em resumo, Célia admite que o último resultado eleitoral dos socialistas madeirenses não se ficou a dever ao mérito de Serrão, mas sim ao demérito do PSD.Pois, por estas e por outras...Gonçalo Nuno SantosPost-Scriptium 1: Qual será o deputado do PS-Madeira que já ameaçou "bater com a porta" e abandonar o Grupo Parlamentar? E será que o nosso homem está sozinho, ou há mais... saídas à vista.Dá-se uma réplica de uma Casa de Santana a quem adivinhar...Post-Scriptum 2: É curioso. Na Esquina (www.esquina-do-mundo.blogspot.com) o Bento escreve que, coligado ou não, o PS pode «causar mossa» nas próximas autárquicas, particularmente na Câmara do Funchal. Então porque fogem os "notáveis" socialistas ao confronto com Albuquerque?Jacinto já disse que nem pensar. Bernardo nem quer ouvir falar do assunto. Sobra quem? Maximiano (alguém acredita que vá deixar o conforto de São Bento?)? Um «independente que anda de cadeias às avessas com o PSD» e que "carrega" uma aura de competência? Victor Freitas? Ou alguém "para queimar"?Não seria tempo de os principais rostos socialistas assumirem o desafio? José António Cardoso, honra lhe seja feita, teve coragem. E na política, é preciso coragem. De "ratos de bastidores" estamos todos fartos...