.: Esquina . do . Mundo :.: Os fados da Valéria e outros que tais...

19-07-2005
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A discussão a que se assistiu, nos últimos dias, neste blog, serviu mais uma vez para provar que o conceito de democracia da esquerda é curioso... Baseia-se num único pressuposto: todos são livres de dizer aquilo que pensam, desde que não toquem nos dogmas que criámos.É assim quando se fala de Soares. É assim quando se fala de Cunhal. É assim quando se fala de Arafat. É assim quando se fala de Israel. É assim quando se fala de Santana ou de Sampaio.Por não compreender o mundo onde hoje vive, a esquerda portuguesa fecha-se em dogmas. Criou uma espécie de manual do pensamento correcto. Quem dele fugir, é um perigoso reacionário, inimigo do povo (estranha entidade a quem todos se referem, sem pelo menos a conhecerem) e outras coisas que tal.É manequeísta. Não entende, e por isso não debate. Limita-se a atacar recorrendo a pretensas analíses históricas e esquecendo uma permissa básica da História enquanto Ciência: é necessário distanciamento (que é também distanciamento temporal) para se entender com propriedade os factos históricos.Sei que este post vai render um comentário exaltado, e pretensamente literado, da fadista Valéria. E que o Bento vai procurar demonstrar, com pretenso conhecimento historico-filosófico, que é o único detentor da verdade. E que quem com ele não concordar só pode ser inculto, ou estar de má-fé. Eu, felizmente, estou-me a borrifar para o que eles escreverem, para o que eles pensarem ou para o que eles acharem.Dou por encerrada a minha única participação neste debate com palavras de reconhecimento ao Magno. Foi de homem... Gonçalo Nuno SantosPost-Scriptum: já agora, aviso que não respondo a quaisquer comentários... Estou-me nas tintas para os mesmos.

A discussão a que se assistiu, nos últimos dias, neste blog, serviu mais uma vez para provar que o conceito de democracia da esquerda é curioso... Baseia-se num único pressuposto: todos são livres de dizer aquilo que pensam, desde que não toquem nos dogmas que criámos.É assim quando se fala de Soares. É assim quando se fala de Cunhal. É assim quando se fala de Arafat. É assim quando se fala de Israel. É assim quando se fala de Santana ou de Sampaio.Por não compreender o mundo onde hoje vive, a esquerda portuguesa fecha-se em dogmas. Criou uma espécie de manual do pensamento correcto. Quem dele fugir, é um perigoso reacionário, inimigo do povo (estranha entidade a quem todos se referem, sem pelo menos a conhecerem) e outras coisas que tal.É manequeísta. Não entende, e por isso não debate. Limita-se a atacar recorrendo a pretensas analíses históricas e esquecendo uma permissa básica da História enquanto Ciência: é necessário distanciamento (que é também distanciamento temporal) para se entender com propriedade os factos históricos.Sei que este post vai render um comentário exaltado, e pretensamente literado, da fadista Valéria. E que o Bento vai procurar demonstrar, com pretenso conhecimento historico-filosófico, que é o único detentor da verdade. E que quem com ele não concordar só pode ser inculto, ou estar de má-fé. Eu, felizmente, estou-me a borrifar para o que eles escreverem, para o que eles pensarem ou para o que eles acharem.Dou por encerrada a minha única participação neste debate com palavras de reconhecimento ao Magno. Foi de homem... Gonçalo Nuno SantosPost-Scriptum: já agora, aviso que não respondo a quaisquer comentários... Estou-me nas tintas para os mesmos.

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