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19-07-2005
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Ontem fiquei em casa. Com a Nina Simone.Don´t explain, your my joy, your my painE lembrei-me de Sam Shepard.3-30 da manhãserá um galoou uma mulher gritando na distânciaSerá o céu negro da noite profundaou o quase azul-escuro da madrugadaSerá um quarto de motelou a casa de alguémSerá o meu corpo vivoou mortoSerá Texas ou Berlim-OesteAfinal que horas sãoa que pensamentos posso chamar meus aliadose se suspendesse todo o pensamentouma pausa honesta num espaço vazioDeixem-me navegar a estradade cabeça vazia só uma veznão estou a suplicarNão estou a pôr-me de joelhosNão estou em condições de dar lutaLembrei-me das vezes que quis partir. Dos mapas que desenhei no quarto azul de uma avenida cinzenta de Lisboa.Londres. Helsínquia. Marselha com Madrid sempre presente.Tu abanavas a cabeça e ajudavas-me a traçar a rota. Com Nina Simone. E com Sam Shepard.Seria o paraíso ter-te à minha esperanum sótão de uma avenida madrilena. Numa esplanada perto do porto, em Marselha.Paris-Texase tinha sido esse o caminho.Ontem fiquei em casa. Calculo que tu também, embora não receba notícias há anos.Há muito que passou a hora da partida.Montanhas Wasatch, cor de fogo, incandescentes na noite(…)Gritos ecoando contra as paredes da montanhaNem sei porque me lembrei destas merdas.Se calhar,porque ainda não perdi a esperançade ir a uma sessão duplacomBAD DAY AT THE BLACK ROCKeVERA CRUZÉ a única explicação que encontro.Gonçalo Nuno Santos

Ontem fiquei em casa. Com a Nina Simone.Don´t explain, your my joy, your my painE lembrei-me de Sam Shepard.3-30 da manhãserá um galoou uma mulher gritando na distânciaSerá o céu negro da noite profundaou o quase azul-escuro da madrugadaSerá um quarto de motelou a casa de alguémSerá o meu corpo vivoou mortoSerá Texas ou Berlim-OesteAfinal que horas sãoa que pensamentos posso chamar meus aliadose se suspendesse todo o pensamentouma pausa honesta num espaço vazioDeixem-me navegar a estradade cabeça vazia só uma veznão estou a suplicarNão estou a pôr-me de joelhosNão estou em condições de dar lutaLembrei-me das vezes que quis partir. Dos mapas que desenhei no quarto azul de uma avenida cinzenta de Lisboa.Londres. Helsínquia. Marselha com Madrid sempre presente.Tu abanavas a cabeça e ajudavas-me a traçar a rota. Com Nina Simone. E com Sam Shepard.Seria o paraíso ter-te à minha esperanum sótão de uma avenida madrilena. Numa esplanada perto do porto, em Marselha.Paris-Texase tinha sido esse o caminho.Ontem fiquei em casa. Calculo que tu também, embora não receba notícias há anos.Há muito que passou a hora da partida.Montanhas Wasatch, cor de fogo, incandescentes na noite(…)Gritos ecoando contra as paredes da montanhaNem sei porque me lembrei destas merdas.Se calhar,porque ainda não perdi a esperançade ir a uma sessão duplacomBAD DAY AT THE BLACK ROCKeVERA CRUZÉ a única explicação que encontro.Gonçalo Nuno Santos

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