Ciberjus: Férias judiciais: Governo não recua ?

08-10-2009
marcar artigo

É o que diz Alberto Costa à Visão - entrevista que pode ler aqui.Mas o Governo já recuou, como é patente: já alargou o período de férias à segunda quinzena de Julho, pois não havia forma de limitar as férias ao mês de Agosto, mantendo o respeito pela Constituição, como aliás foi alertado logo na altura da primeira indicação da sua proposta.Restam 2 semanas de Setembro, 10 dias úteis, os quais, decrescidos dos 6 dias úteis de licença que o Ministério inventou como benesse aos magistrados, resulta afinal num saldo de... 4 dias úteis.Com esta "guerra" toda o Governo conseguiu reduzir as 8 semanas de férias judiciais de Verão para 7 semanas e 1 dia.Perante isto, dizer-se que o Governo não recua é mero "patois" politiquês que significa que o Governo já não sabe o que há-de dizer quando confrontado com o desconchavo e a precipitação da sua proposta, ela própria já substancialmente alterada.A questão das férias judiciais em si não é sequer grave, e nos termos em que actualmente a questão se coloca "já não é problema nosso", como disse o Dr. António Cluny ao jornal Expresso.O que é grave é o padrão de comportamento governativo que ressalta desta "estorieta": um padrão demagogo, superficial, descuidado e precipitado.Grave e preocupante.

É o que diz Alberto Costa à Visão - entrevista que pode ler aqui.Mas o Governo já recuou, como é patente: já alargou o período de férias à segunda quinzena de Julho, pois não havia forma de limitar as férias ao mês de Agosto, mantendo o respeito pela Constituição, como aliás foi alertado logo na altura da primeira indicação da sua proposta.Restam 2 semanas de Setembro, 10 dias úteis, os quais, decrescidos dos 6 dias úteis de licença que o Ministério inventou como benesse aos magistrados, resulta afinal num saldo de... 4 dias úteis.Com esta "guerra" toda o Governo conseguiu reduzir as 8 semanas de férias judiciais de Verão para 7 semanas e 1 dia.Perante isto, dizer-se que o Governo não recua é mero "patois" politiquês que significa que o Governo já não sabe o que há-de dizer quando confrontado com o desconchavo e a precipitação da sua proposta, ela própria já substancialmente alterada.A questão das férias judiciais em si não é sequer grave, e nos termos em que actualmente a questão se coloca "já não é problema nosso", como disse o Dr. António Cluny ao jornal Expresso.O que é grave é o padrão de comportamento governativo que ressalta desta "estorieta": um padrão demagogo, superficial, descuidado e precipitado.Grave e preocupante.

marcar artigo