... se escreve o sinónimo de (boa) POPMemorável, a noite da passada sexta-feira, com o histórico encontro dos GNR (Grupo Novo Rock) e GNR (Banda Sinfónica da GNR) num Atlântico bem composto (quase 10 mil pessoas) e muito ecléctico. A noite foi uma viagem ao passado que soube a pouco, pese embora tenham sido duas horas de espectáculo. A imponência da banda sinfónica vai muito bem com a grandeza de Reininho e seus discípulos. Se aquele se revelou mais comedido que o habitual, o maestro esteve surpreendentemente animadíssimo e o baixista imparável... Quanto aos 120 elementos da banda, de registar o denodo e o lustre que imprimiram às músicas.O alinhamento oscilou entre temas obrigatórios (Popless, Pronúncia do Norte, Efectivamente, Asas, Sangue Oculto, Vídeo Maria, Dunas....) e temas a priori menos esperados mas que surpreenderam com novas roupagens (Bellevue, Dama ou Tigre, Hardcore, Tirana, Espelho Meu, Sub-16...).Popless, um dos meus temas favoritos, marcou a noite por duas vezes. Para mim, foi o tema que mais ganhou com o contributo da banda sinfónica - a comprovar aqui.Em suma, foi um casamento feliz. No caso, faz sentido aquela comum associação do ódio ao amor. A relação entre as duas autoridades (a musical e a de segurança pública) não foi pacífica nos primórdios da banda, mas ao longo de quase três décadas o ódio esvaeceu e deu lugar a um bonito encontro. Tudo, graças a uma sigla de apenas três letrinhas: GNR. Indubitavelmente, sinónimo de boa POP.
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... se escreve o sinónimo de (boa) POPMemorável, a noite da passada sexta-feira, com o histórico encontro dos GNR (Grupo Novo Rock) e GNR (Banda Sinfónica da GNR) num Atlântico bem composto (quase 10 mil pessoas) e muito ecléctico. A noite foi uma viagem ao passado que soube a pouco, pese embora tenham sido duas horas de espectáculo. A imponência da banda sinfónica vai muito bem com a grandeza de Reininho e seus discípulos. Se aquele se revelou mais comedido que o habitual, o maestro esteve surpreendentemente animadíssimo e o baixista imparável... Quanto aos 120 elementos da banda, de registar o denodo e o lustre que imprimiram às músicas.O alinhamento oscilou entre temas obrigatórios (Popless, Pronúncia do Norte, Efectivamente, Asas, Sangue Oculto, Vídeo Maria, Dunas....) e temas a priori menos esperados mas que surpreenderam com novas roupagens (Bellevue, Dama ou Tigre, Hardcore, Tirana, Espelho Meu, Sub-16...).Popless, um dos meus temas favoritos, marcou a noite por duas vezes. Para mim, foi o tema que mais ganhou com o contributo da banda sinfónica - a comprovar aqui.Em suma, foi um casamento feliz. No caso, faz sentido aquela comum associação do ódio ao amor. A relação entre as duas autoridades (a musical e a de segurança pública) não foi pacífica nos primórdios da banda, mas ao longo de quase três décadas o ódio esvaeceu e deu lugar a um bonito encontro. Tudo, graças a uma sigla de apenas três letrinhas: GNR. Indubitavelmente, sinónimo de boa POP.