Ainda há lodo no cais: Lê-se

01-10-2009
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"O PSD, que bateu no fundo (Rui Rio dixit), exige uma intervenção de emergência. É preciso salvá-lo, dizem. Pois bem: Luís Filipe Menezes facilitou a tarefa aos putativos salvadores, demitindo-se. (...) Para já, é consolador ver como tantos “salvadores” potenciais, na hora da verdade, assobiam para o lado e esperam que seja o vizinho ou a vizinha a avançar. Isto diz tudo sobre tais “notáveis”: quando a luta aquece, ei-los ausentes em parte incerta. É isto um partido. E nunca a expressão “partido” teve aqui tanto cabimento como agora."__________"O P"SD" demonstra ser um albergue espanhol onde os ódios pessoais se sobrepõem às rivalidades políticas, internas ou mesmo externas. Santana, como "líder", não teve um momento de sossego: desde o primeiro instante a oposição interna mobilizou-se para lhe fazer a cama. O mesmo sucedeu com Mendes e Menezes. Alguém imagina que o próximo " líder", seja quem for, deixará por milagre de sofrer a contestação dos "companheiros" e passará a ser encarado com a veneração que os cardeais dispensam ao Papa recém-eleito em conclave? É óbvio que não."Pedro Correia, jornalista, aqui


"O PSD, que bateu no fundo (Rui Rio dixit), exige uma intervenção de emergência. É preciso salvá-lo, dizem. Pois bem: Luís Filipe Menezes facilitou a tarefa aos putativos salvadores, demitindo-se. (...) Para já, é consolador ver como tantos “salvadores” potenciais, na hora da verdade, assobiam para o lado e esperam que seja o vizinho ou a vizinha a avançar. Isto diz tudo sobre tais “notáveis”: quando a luta aquece, ei-los ausentes em parte incerta. É isto um partido. E nunca a expressão “partido” teve aqui tanto cabimento como agora."__________"O P"SD" demonstra ser um albergue espanhol onde os ódios pessoais se sobrepõem às rivalidades políticas, internas ou mesmo externas. Santana, como "líder", não teve um momento de sossego: desde o primeiro instante a oposição interna mobilizou-se para lhe fazer a cama. O mesmo sucedeu com Mendes e Menezes. Alguém imagina que o próximo " líder", seja quem for, deixará por milagre de sofrer a contestação dos "companheiros" e passará a ser encarado com a veneração que os cardeais dispensam ao Papa recém-eleito em conclave? É óbvio que não."Pedro Correia, jornalista, aqui

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