agre&doce: A Terapia

06-10-2009
marcar artigo


Depois da traumática experiência dos festivais (da qual não fui a única vítima) eis que dois ou três eventos nos últimos dias me serviram de terapia. Comecei por duas sessões de bom jazz ali para os lados da Linha, primeiro com o veterano e simpaticissímo (o senhor estava sempre a sorrir!) vibrafonista Bobby Hutcherson, a brilhar com o seu quarteto e o peculiar instrumento. No dia seguinte foi a vez de Branford Marsallis e o seu electrizante quarteto, a dar vontade de levantar da cadeira e dançar.A meio da semana uma escapadinha a Madrid para ver um dos mais espectaculares concertos a que já assisti: Bruce Springsteen and the E Street Band, num Santiago Bernabeu ao rubro durante a intensa (na duração e na emoção) actuação de três horas (!!) do Boss. Um mimo que recebi e que me marcou indelevelmente, pese embora esteja longe de ser fã inveterada desta lenda do Rock.Para terminar, no fim de semana o regresso às origens ditou uma ida até ao encantador Claustro do Rachadouro do Mosteiro de Alcobaça, local onde actuou a companhia Nuevo Ballet Español, com o espectáculo Sangre Flamenca. Numa noite quente, a voz com toque gitano, a riqueza de cor e a estonteante dança daquele grupo avivaram memórias de um tempo em que se ouvia e respirava flamenco em cada esquina. Terapêtico, sem dúvida.


Depois da traumática experiência dos festivais (da qual não fui a única vítima) eis que dois ou três eventos nos últimos dias me serviram de terapia. Comecei por duas sessões de bom jazz ali para os lados da Linha, primeiro com o veterano e simpaticissímo (o senhor estava sempre a sorrir!) vibrafonista Bobby Hutcherson, a brilhar com o seu quarteto e o peculiar instrumento. No dia seguinte foi a vez de Branford Marsallis e o seu electrizante quarteto, a dar vontade de levantar da cadeira e dançar.A meio da semana uma escapadinha a Madrid para ver um dos mais espectaculares concertos a que já assisti: Bruce Springsteen and the E Street Band, num Santiago Bernabeu ao rubro durante a intensa (na duração e na emoção) actuação de três horas (!!) do Boss. Um mimo que recebi e que me marcou indelevelmente, pese embora esteja longe de ser fã inveterada desta lenda do Rock.Para terminar, no fim de semana o regresso às origens ditou uma ida até ao encantador Claustro do Rachadouro do Mosteiro de Alcobaça, local onde actuou a companhia Nuevo Ballet Español, com o espectáculo Sangre Flamenca. Numa noite quente, a voz com toque gitano, a riqueza de cor e a estonteante dança daquele grupo avivaram memórias de um tempo em que se ouvia e respirava flamenco em cada esquina. Terapêtico, sem dúvida.

marcar artigo