Ainda há lodo no cais: Em breve, num cinema perto de si

27-06-2009
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Na silly season as notícias de jornal (que valham a pena) escasseiam. Não sei se por falta de acontecimentos, se pelo excesso de jornalistas a veranear. O certo é que se não fosse o sequestro, a Ossétia do sul e o jogos olímpicos (bóias de salvação dos media) não havia telejornal que sobrevivesse, a menos que fosse rebuscar uma qualquer reportagem sobre as abóboras que crescem com forma de elefante na Quinta do Comichão (localidade ali para os lados da Guarda) ou a família de cangurus que um palerma qualquer da Islândia adoptou.Quanto à imprensa escrita - mesmo aquela que nós supomos ser de alguma qualidade - esta arranja com que (se) entreter, relatando casos da vida que não lembram, nem interessam a ninguém. Hoje - pelo menos no JN e no SOL online- a protagonista volta a ser a afamada Carolina Salgado. À moça não bastou o sucesso de vendas do seu livro nem o avultado número de espectadores do filme que a sua vida já deu. Lá vem ela - e, por arrasto, o último presumível ex-namorado (sic) - alegando-se (de novo!) vítima de violência doméstica (só falta dizer que ao lado deste o Pinto da Costa era um ursinho de peluche), com armas ilegais à mistura, uma estalagem, cocaína, GNR's, Instituto de Medicina Legal e eu sei lá que mais. A vida de Carolina está prestes a dar outro filme. E nós, portugueses, sempre sequiosos da miséria alheia, lá rumaremos de novo à sala de cinema mais próxima. Adenda: Perdoem-me os colaboradores (particularmente o visado) e leitores da Lodo, SAD. por me debruçar sobre tão indecoroso tema depois de uma redacção tão melíflua como a que se encontra infra. São, com certeza, efeitos secundários desta silly season....


Na silly season as notícias de jornal (que valham a pena) escasseiam. Não sei se por falta de acontecimentos, se pelo excesso de jornalistas a veranear. O certo é que se não fosse o sequestro, a Ossétia do sul e o jogos olímpicos (bóias de salvação dos media) não havia telejornal que sobrevivesse, a menos que fosse rebuscar uma qualquer reportagem sobre as abóboras que crescem com forma de elefante na Quinta do Comichão (localidade ali para os lados da Guarda) ou a família de cangurus que um palerma qualquer da Islândia adoptou.Quanto à imprensa escrita - mesmo aquela que nós supomos ser de alguma qualidade - esta arranja com que (se) entreter, relatando casos da vida que não lembram, nem interessam a ninguém. Hoje - pelo menos no JN e no SOL online- a protagonista volta a ser a afamada Carolina Salgado. À moça não bastou o sucesso de vendas do seu livro nem o avultado número de espectadores do filme que a sua vida já deu. Lá vem ela - e, por arrasto, o último presumível ex-namorado (sic) - alegando-se (de novo!) vítima de violência doméstica (só falta dizer que ao lado deste o Pinto da Costa era um ursinho de peluche), com armas ilegais à mistura, uma estalagem, cocaína, GNR's, Instituto de Medicina Legal e eu sei lá que mais. A vida de Carolina está prestes a dar outro filme. E nós, portugueses, sempre sequiosos da miséria alheia, lá rumaremos de novo à sala de cinema mais próxima. Adenda: Perdoem-me os colaboradores (particularmente o visado) e leitores da Lodo, SAD. por me debruçar sobre tão indecoroso tema depois de uma redacção tão melíflua como a que se encontra infra. São, com certeza, efeitos secundários desta silly season....

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