Lapsos são de admitir, mas é de supor que eles não ocorrem no Jornal da Tarde, pois a partir daí a percentagem de portugueses disponíveis para saber o que se passa no País e no Mundo extraem a maioria da informação que absorvem (sabe-se que a leitura de jornais, por exemplo, é bem mais reduzida). Vem isto a propósito de uma notícia sobre comissões pagas em negócios de armamento entre o Reino Unido e a Arábia Saudita, na qual o jornalista que assegurava a locução terminou referindo o que se passava na capital do reino árabe, Rabat. Ora bem, da última vez que vi Rabat era a capital de Marrocos e Riad a da Arábia Saudita. Que se segue? Lomé como capital britânica? Se o erro é de admitir, pense o que diriam os media se um advogado famoso (para criar o paralelo com a divulgação mediática da asneira) se enganasse no nome do cliente ou se um deputado, numa intervenção, atribuísse um projecto de lei ao partido errado...
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Lapsos são de admitir, mas é de supor que eles não ocorrem no Jornal da Tarde, pois a partir daí a percentagem de portugueses disponíveis para saber o que se passa no País e no Mundo extraem a maioria da informação que absorvem (sabe-se que a leitura de jornais, por exemplo, é bem mais reduzida). Vem isto a propósito de uma notícia sobre comissões pagas em negócios de armamento entre o Reino Unido e a Arábia Saudita, na qual o jornalista que assegurava a locução terminou referindo o que se passava na capital do reino árabe, Rabat. Ora bem, da última vez que vi Rabat era a capital de Marrocos e Riad a da Arábia Saudita. Que se segue? Lomé como capital britânica? Se o erro é de admitir, pense o que diriam os media se um advogado famoso (para criar o paralelo com a divulgação mediática da asneira) se enganasse no nome do cliente ou se um deputado, numa intervenção, atribuísse um projecto de lei ao partido errado...