Ainda há lodo no cais: Who cares?

01-10-2009
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Cada vez mais nos deparamos com constantes apelos à consciência ambiental de cada um. Já é mais que sabido (ou deveria ser) que a protecção do ambiente está nas nossas mãos, e que todos nós devemos contribuir para um mundo melhor. Para tal não é preciso muito esforço. Basta começar com gestos simples como separar o lixo e colocá-lo em ecopontos, reutilizar os sacos das compras, poupar energia (ex: não deixar a TV em stand-by nem deixar as luzes ligadas desnecessariamente), enfim…pequenos gestos que muitas vezes só não fazemos por preguiça ou falta de atenção. De facto nem todos têm em conta estas pequenas atitudes pró-ambientais, mas creio que grande parte das pessoas reconhece a sua importância e admite que o deveria fazer, principalmente os jovens. Qual não foi o meu espanto hoje, quando ao falar sobre o ambiente com os meus alunos de 16 anos me deparei com as mais absurdas reacções. “Eu? Reciclar? Dá muito trabalho!”; “Não há ecopontos à porta de casa, acha que vou andar com os sacos na mão até ao próximo ecoponto?”; “É «stôra», já viu o que era eu levantar-me da cama para tirar a TV do stand-by? Não faltava mais nada!” De facto fiquei estupefacta com as declarações da turma que nem depois de um empenhado discurso de sensibilização para as questões ambientais mudaram de opinião. Dizia uma aluna: “Proteger o ambiente para quê? Posso morrer amanhã, não vale a pena o trabalho.” Pergunto-me: são estes os jovens do futuro?Apesar de existirem várias turmas como esta, decerto não representarão a maioria das turmas de adolescentes deste país. Assim espero, pois se os jovens não se preocuparem com o mundo em que vivem o que será do seu futuro?


Cada vez mais nos deparamos com constantes apelos à consciência ambiental de cada um. Já é mais que sabido (ou deveria ser) que a protecção do ambiente está nas nossas mãos, e que todos nós devemos contribuir para um mundo melhor. Para tal não é preciso muito esforço. Basta começar com gestos simples como separar o lixo e colocá-lo em ecopontos, reutilizar os sacos das compras, poupar energia (ex: não deixar a TV em stand-by nem deixar as luzes ligadas desnecessariamente), enfim…pequenos gestos que muitas vezes só não fazemos por preguiça ou falta de atenção. De facto nem todos têm em conta estas pequenas atitudes pró-ambientais, mas creio que grande parte das pessoas reconhece a sua importância e admite que o deveria fazer, principalmente os jovens. Qual não foi o meu espanto hoje, quando ao falar sobre o ambiente com os meus alunos de 16 anos me deparei com as mais absurdas reacções. “Eu? Reciclar? Dá muito trabalho!”; “Não há ecopontos à porta de casa, acha que vou andar com os sacos na mão até ao próximo ecoponto?”; “É «stôra», já viu o que era eu levantar-me da cama para tirar a TV do stand-by? Não faltava mais nada!” De facto fiquei estupefacta com as declarações da turma que nem depois de um empenhado discurso de sensibilização para as questões ambientais mudaram de opinião. Dizia uma aluna: “Proteger o ambiente para quê? Posso morrer amanhã, não vale a pena o trabalho.” Pergunto-me: são estes os jovens do futuro?Apesar de existirem várias turmas como esta, decerto não representarão a maioria das turmas de adolescentes deste país. Assim espero, pois se os jovens não se preocuparem com o mundo em que vivem o que será do seu futuro?

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