Ainda há lodo no cais: Heróis cor-de-laranja?... Não, obrigado..!

01-10-2009
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No final deste mês decorre em Penafiel o XX Congresso da JSD e, num ano em que é impossível ignorar que a crise bateu à porta, terá ocorrido a alguém da organização aproveitar esta reunião bienal de centenas de jovens para reunir esforços em torno de uma causa: a pobreza que prolifera pelo país fora.A ideia é (ou era...) pedir aos congressistas e observadores que levem um pequeno contributo, o qual pode chegar - segundo as estimativas - às duas toneladas de alimentos. Pois bem, encetaram-se contactos com o Banco Alimentar contra a Fome, distinta Instituição que opera nesta área, a qual se deu ao luxo de recusar - sim, RECUSAR! - a ajuda, recorrendo a um argumento tão primitivo quanto descabido.Isabel Jonet, Presidente do BA, rejeitou a ajuda vinda dos jovens social democratas invocando tratar-se de uma instituição apartidária. Alguém explica à senhora que ninguém põe isso em causa?! Alguém que lhe lembre que o que está em causa é ajudar quem mais precisa e que quem mais precisa não olha a cores partidárias quando a fome ataca? Melhor, alguém que lhe lembre todos os portugueses que o têm feito ao longo dos anos provavelmente também terão uma inclinação partidária, factor que em tempo algum se ouviu dizer que prejudicava as pessoas que recebem ajuda?!...E por que não perguntar-lhe sobre a sua posição se a Casa do Benfica de Freixo de Espada-à-Cinta fizer o mesmo?! Será que vai negar à ajuda, receosa da sensibilidade dos adeptos portistas?... ... Por favor, alguém que lhe explique que os alimentos com que os militantes da JSD possam contribuir também matam a fome...Em suma, num Portugal em que existem mais de dois milhões de pobres e face a uma realidade que se teima em ignorar - os "novos pobres" - o Banco Alimentar dá-se ao luxo de rejeitar ajudas, dada a militância partidária dos ajudantes. Não é dificil de perceber que a acção, a mais de consciencializar os jovens para um problema grave que grassa no nosso país, pretende aproveitar a logística de um evento onde se reúnem mais de um milhar de pessoas para fazer um contributo que seria impensável se 'obrigasse' os militantes a deslocarem-se ao armazém do BA em Lisboa para o fazer...E mesmo que alguns aqui vejam populismo ou aproveitamento político, é bom lembrar que nestas coisas "valores mais altos se alevantam" e que a maledicência face às juventudes partidárias já enjoa. Se fazemos é porque fazemos, se não fazemos é porque não fazemos... Decidam-se!


No final deste mês decorre em Penafiel o XX Congresso da JSD e, num ano em que é impossível ignorar que a crise bateu à porta, terá ocorrido a alguém da organização aproveitar esta reunião bienal de centenas de jovens para reunir esforços em torno de uma causa: a pobreza que prolifera pelo país fora.A ideia é (ou era...) pedir aos congressistas e observadores que levem um pequeno contributo, o qual pode chegar - segundo as estimativas - às duas toneladas de alimentos. Pois bem, encetaram-se contactos com o Banco Alimentar contra a Fome, distinta Instituição que opera nesta área, a qual se deu ao luxo de recusar - sim, RECUSAR! - a ajuda, recorrendo a um argumento tão primitivo quanto descabido.Isabel Jonet, Presidente do BA, rejeitou a ajuda vinda dos jovens social democratas invocando tratar-se de uma instituição apartidária. Alguém explica à senhora que ninguém põe isso em causa?! Alguém que lhe lembre que o que está em causa é ajudar quem mais precisa e que quem mais precisa não olha a cores partidárias quando a fome ataca? Melhor, alguém que lhe lembre todos os portugueses que o têm feito ao longo dos anos provavelmente também terão uma inclinação partidária, factor que em tempo algum se ouviu dizer que prejudicava as pessoas que recebem ajuda?!...E por que não perguntar-lhe sobre a sua posição se a Casa do Benfica de Freixo de Espada-à-Cinta fizer o mesmo?! Será que vai negar à ajuda, receosa da sensibilidade dos adeptos portistas?... ... Por favor, alguém que lhe explique que os alimentos com que os militantes da JSD possam contribuir também matam a fome...Em suma, num Portugal em que existem mais de dois milhões de pobres e face a uma realidade que se teima em ignorar - os "novos pobres" - o Banco Alimentar dá-se ao luxo de rejeitar ajudas, dada a militância partidária dos ajudantes. Não é dificil de perceber que a acção, a mais de consciencializar os jovens para um problema grave que grassa no nosso país, pretende aproveitar a logística de um evento onde se reúnem mais de um milhar de pessoas para fazer um contributo que seria impensável se 'obrigasse' os militantes a deslocarem-se ao armazém do BA em Lisboa para o fazer...E mesmo que alguns aqui vejam populismo ou aproveitamento político, é bom lembrar que nestas coisas "valores mais altos se alevantam" e que a maledicência face às juventudes partidárias já enjoa. Se fazemos é porque fazemos, se não fazemos é porque não fazemos... Decidam-se!

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