Ainda há lodo no cais: O intento estratégico de Portas

01-10-2009
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Não sendo eu um analista político nem tendo aspirações a tal, visto que já não “brindo” o “lodo” com umas linhas há já algum tempo, porque não voltar à carga e logo com um tema actual e susceptível das mais variadas interpretações? Sendo consensual a mais valia intelectual e política de Paulo Portas, não me parece, por muito amor que tenha à causa, que o actual estado do CDS por si só justifique o seu regresso, ainda para mais com o “positivo” passado recente. A verdade é que Paulo Portas vê aqui uma oportunidade única de crescimento significativo do seu partido e que não há ninguém melhor do que ele para estar na linha da frente. Muitos analistas falaram da viragem do governo socialista para o centro direita e entrada deste no eleitorado social-democrata, criando aqui um nicho de mercado a aproveitar pelo CDS que, em contraponto com uma “eventual” descida do PSD, se tornaria no único partido de direita a subir nas intenções de voto e eventualmente, com aspirações de se tornar no principal partido de oposição. Não me parece que a visão seja assim tão linear, no entanto, importa ao PSD reflectir sobre o intento estratégico de Portas, a que infelizmente não me parece alheio. E por aqui me fico…


Não sendo eu um analista político nem tendo aspirações a tal, visto que já não “brindo” o “lodo” com umas linhas há já algum tempo, porque não voltar à carga e logo com um tema actual e susceptível das mais variadas interpretações? Sendo consensual a mais valia intelectual e política de Paulo Portas, não me parece, por muito amor que tenha à causa, que o actual estado do CDS por si só justifique o seu regresso, ainda para mais com o “positivo” passado recente. A verdade é que Paulo Portas vê aqui uma oportunidade única de crescimento significativo do seu partido e que não há ninguém melhor do que ele para estar na linha da frente. Muitos analistas falaram da viragem do governo socialista para o centro direita e entrada deste no eleitorado social-democrata, criando aqui um nicho de mercado a aproveitar pelo CDS que, em contraponto com uma “eventual” descida do PSD, se tornaria no único partido de direita a subir nas intenções de voto e eventualmente, com aspirações de se tornar no principal partido de oposição. Não me parece que a visão seja assim tão linear, no entanto, importa ao PSD reflectir sobre o intento estratégico de Portas, a que infelizmente não me parece alheio. E por aqui me fico…

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