Ainda há lodo no cais: Como curar insónias em 109 minutos

27-06-2009
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Se, há tempos, fustiguei os lamentáveis críticos de cinema que, regra geral, temos, o filme que me convidaram a ver ontem agrava o meu parecer (é, aliás, com experiências destas que se testa a solidez dos laços que nos unem a outrém).De facto, "Os amores de Astrea e de Celadon" explicam do que carece um filme para receber o aplauso dos nossos intelectuais de serviço à crítica cinematográfica:Serem quase desprovidos de acção e/ou efeitos especiais.As falas serem cheias de metáforas, lentas e declamadas como no teatro clássico.No caso deste filme, mesmo um interessante discurso de um druida sobre o monoteísmo gaulês e o politeísmo romano se perde em falas demoradas e pouco naturais.Serem falados num idioma de Leste ou em francês.Terem um guarda-roupa indigente ou étnico.Um elenco pouco vasto e cenários o mais "à borla" possível.Sexo explícito ou uma alusão a uma união entre pessoas do mesmo sexo (é o caso).Se forem sobre acontecimentos recentes, serem anti-capitalistas ou sobre minorias (não é o caso).Todavia, guardado estava o bocado: basta abrir o "Público" para ver a classificação dos "especialistas":Jorge Mourinha, Luís M. Oliveira e Mário J. Torres: "Muito Bom"!!!Vasco Câmara: "Bom"!!!Além disso, um recorte afixado no cinema, mostra que mesmo João Lopes (o respeito que eu tinha por si...) viu o filme como o contecimento cinematográfico do ano" (cito de cor).Ou seja, eu devo ser mesmo inculto!... Se for burro como eu, não veja este filme!


Se, há tempos, fustiguei os lamentáveis críticos de cinema que, regra geral, temos, o filme que me convidaram a ver ontem agrava o meu parecer (é, aliás, com experiências destas que se testa a solidez dos laços que nos unem a outrém).De facto, "Os amores de Astrea e de Celadon" explicam do que carece um filme para receber o aplauso dos nossos intelectuais de serviço à crítica cinematográfica:Serem quase desprovidos de acção e/ou efeitos especiais.As falas serem cheias de metáforas, lentas e declamadas como no teatro clássico.No caso deste filme, mesmo um interessante discurso de um druida sobre o monoteísmo gaulês e o politeísmo romano se perde em falas demoradas e pouco naturais.Serem falados num idioma de Leste ou em francês.Terem um guarda-roupa indigente ou étnico.Um elenco pouco vasto e cenários o mais "à borla" possível.Sexo explícito ou uma alusão a uma união entre pessoas do mesmo sexo (é o caso).Se forem sobre acontecimentos recentes, serem anti-capitalistas ou sobre minorias (não é o caso).Todavia, guardado estava o bocado: basta abrir o "Público" para ver a classificação dos "especialistas":Jorge Mourinha, Luís M. Oliveira e Mário J. Torres: "Muito Bom"!!!Vasco Câmara: "Bom"!!!Além disso, um recorte afixado no cinema, mostra que mesmo João Lopes (o respeito que eu tinha por si...) viu o filme como o contecimento cinematográfico do ano" (cito de cor).Ou seja, eu devo ser mesmo inculto!... Se for burro como eu, não veja este filme!

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