antreus: A propósito da retirada russa da Geórgia

04-07-2009
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1. Sarkozy enviou uma carta ao presidente georgiano Mikhail Saakashvili, na passada sexta-feira, informando-o sobre as medidas de segurança adicionais previstas pelo acordo de cessar-fogo assinado recentemente.As medidas de segurança adicionais irão incluir patrulhas a ser realizadas pelas forças de paz russas em níveis contemplados pelo acordo existente. As outras forças russas recuarão para a posição que tinham ocupado antes de 7 de agosto, data da agressão georgiana à Ossétia do Sul. Estas medidas são temporárias e estarão em vigor até novos mecanismos internacionais serem elaboradas.O presidente russo afirmou que Moscovo não era contra a presença internacional de paz nas áreas da Geórgia e da Ossétia do Sul bem como da Abkhasia, na condição de que qualquer parecer de um lado de que foi sujeito a violência e agressão não seja ignorado. E acrescentou que as forças de paz russas foram as únicas forças de paz em que Ossetas a Abkhazes realmente acreditaram. "Nós não podemos enviar uma força que não seja aceite pelas partes em conflito", disse Merkel, por seu turno. "Do ponto de vista político a União Europeia está aberta à discussão", disse ao mesmo tempo que manifestava apoio à integridade territorial da Geórgia, que não é aceite por ambos os povos e respectivos governos, particularmente depois da agressão da Geórgia a uma parte do território que diz pertencer-lhe.2. Medvedev também considerou a Rússia como um garante da segurança na região do Cáucaso. "A Rússia, como um garante da segurança na região do Cáucaso, irá tomar uma decisão que irá reflectir a vontade dos povos da Ossétia e da Abkhasia. Esta decisão será usada como base para a política externa e garantirá a sua realização, nos territórios da Ossétia do Sul e da Abkhásia, de acordo com o mandato que tem a manutenção da paz ", disse Medvedev." "Falei sobre isso durante uma reunião com o meu homólogo Nicolas Sarkozy, e também por ocasião de uma reunião com os líderes dos presidentes da Abkhásia e da Ossétia do Sul".3. Resumindo, os acordos assinados por Medvedev e Saakashvilli contemplam a manutenção da força de paz russa na Ossétia do Sul, que aí está com outras forças de paz da própria Ossétia do Sul e da Geórgia, desde os acordos de 1992 com que as três partes encerraram mais uma fase de conflito militar entre independentistas e Geórgia.Saakasvilli é presidente depois disso. Rasgou esses acordos e quer a anexação pura e simples à sua revelia. Foi eleito por prometer combate à corrupção e desenvolvimemnto económico mas a corrupção não para de crescer, o país está cada vez mais dominado por máfias e os extremismos é tnicos e religiosos à solta para servirem quem deles precisa...Quanto à economia, a Geórgia está cada vez mais débil.O resultado disso é a repressão interna, a perseguição à oposição, o clima do "quero, posso e mando"...Nenhum equívoco se pode gerar quando se fala de "saída das tropas russas". Particularmente depois dos bombardeamentos e matanças na Ossétia do Sul realizadas pelo exército e aviação da Geórgia na noite de 7 para 8 deste mês.4. A contra-informação de alguns media "ocidentais" prossegue. O Publico, por exemplo, publicou na passada 6ª feira uma foto enorme de um soldado façanhudo a brandir o punho de dentro de um carro militar, legendada como se fosse um soldado russo na retirada das tropas. Confrontado com a clara indicação que se tratava da foto de um membro de forças especiais norte-americanas, não mostrou arrependimento e tergiversou 3 dias depois. Hoje publica uma espécie de cronologia dos acontecimentos, assinada pelo correpondente em Moscovo do Washington Post, em que não se fala do ataque da Geórgia e se interpreta o movimento de tropas georgianas como uma resposta a uma entrada de tropas russas na Geórgia...O tráfico de falsificação de fotografias da guerra pode ser verificado por exemplo emwww.popgive.com/search/label/pictures 5. O presidente da Geórgia fez ontem um apelo à Rússia para o diálogo que mantenha boas relações entre os dois países (manchetes de agências). Mas vê-se a declaração hoje em televisão do sr. Saakashvilli e fica claro o tiom provocatório da intervenção.Melhor fora que este personagem estivesse activamente a proceder ao envio de apoios humanitários à sua população na Geórgia e na Ossétia, que reclama como sua, que ficou sem recursos. E impedisse que as forças da corrupção que o seu governo tem estimulado nos últimos anos se apoderassem do futuro abastecimento, ainda por cima agoraque cessaram relações com a Rússia que é o grande destinatário da agricultura georgiana bem como o principal fornecedor de bens à Geórgia. Os amigos de Israel e da NATO, com os EUA à cabeça, habituaram-se a só fornecer treino militar e armamento de guerra...Saakashvilli devia assumir responsabilidades de apoio à sua população tal como fizeram os russos com os milhares de deslocados ossetas para a Ossétia do Norte.


1. Sarkozy enviou uma carta ao presidente georgiano Mikhail Saakashvili, na passada sexta-feira, informando-o sobre as medidas de segurança adicionais previstas pelo acordo de cessar-fogo assinado recentemente.As medidas de segurança adicionais irão incluir patrulhas a ser realizadas pelas forças de paz russas em níveis contemplados pelo acordo existente. As outras forças russas recuarão para a posição que tinham ocupado antes de 7 de agosto, data da agressão georgiana à Ossétia do Sul. Estas medidas são temporárias e estarão em vigor até novos mecanismos internacionais serem elaboradas.O presidente russo afirmou que Moscovo não era contra a presença internacional de paz nas áreas da Geórgia e da Ossétia do Sul bem como da Abkhasia, na condição de que qualquer parecer de um lado de que foi sujeito a violência e agressão não seja ignorado. E acrescentou que as forças de paz russas foram as únicas forças de paz em que Ossetas a Abkhazes realmente acreditaram. "Nós não podemos enviar uma força que não seja aceite pelas partes em conflito", disse Merkel, por seu turno. "Do ponto de vista político a União Europeia está aberta à discussão", disse ao mesmo tempo que manifestava apoio à integridade territorial da Geórgia, que não é aceite por ambos os povos e respectivos governos, particularmente depois da agressão da Geórgia a uma parte do território que diz pertencer-lhe.2. Medvedev também considerou a Rússia como um garante da segurança na região do Cáucaso. "A Rússia, como um garante da segurança na região do Cáucaso, irá tomar uma decisão que irá reflectir a vontade dos povos da Ossétia e da Abkhasia. Esta decisão será usada como base para a política externa e garantirá a sua realização, nos territórios da Ossétia do Sul e da Abkhásia, de acordo com o mandato que tem a manutenção da paz ", disse Medvedev." "Falei sobre isso durante uma reunião com o meu homólogo Nicolas Sarkozy, e também por ocasião de uma reunião com os líderes dos presidentes da Abkhásia e da Ossétia do Sul".3. Resumindo, os acordos assinados por Medvedev e Saakashvilli contemplam a manutenção da força de paz russa na Ossétia do Sul, que aí está com outras forças de paz da própria Ossétia do Sul e da Geórgia, desde os acordos de 1992 com que as três partes encerraram mais uma fase de conflito militar entre independentistas e Geórgia.Saakasvilli é presidente depois disso. Rasgou esses acordos e quer a anexação pura e simples à sua revelia. Foi eleito por prometer combate à corrupção e desenvolvimemnto económico mas a corrupção não para de crescer, o país está cada vez mais dominado por máfias e os extremismos é tnicos e religiosos à solta para servirem quem deles precisa...Quanto à economia, a Geórgia está cada vez mais débil.O resultado disso é a repressão interna, a perseguição à oposição, o clima do "quero, posso e mando"...Nenhum equívoco se pode gerar quando se fala de "saída das tropas russas". Particularmente depois dos bombardeamentos e matanças na Ossétia do Sul realizadas pelo exército e aviação da Geórgia na noite de 7 para 8 deste mês.4. A contra-informação de alguns media "ocidentais" prossegue. O Publico, por exemplo, publicou na passada 6ª feira uma foto enorme de um soldado façanhudo a brandir o punho de dentro de um carro militar, legendada como se fosse um soldado russo na retirada das tropas. Confrontado com a clara indicação que se tratava da foto de um membro de forças especiais norte-americanas, não mostrou arrependimento e tergiversou 3 dias depois. Hoje publica uma espécie de cronologia dos acontecimentos, assinada pelo correpondente em Moscovo do Washington Post, em que não se fala do ataque da Geórgia e se interpreta o movimento de tropas georgianas como uma resposta a uma entrada de tropas russas na Geórgia...O tráfico de falsificação de fotografias da guerra pode ser verificado por exemplo emwww.popgive.com/search/label/pictures 5. O presidente da Geórgia fez ontem um apelo à Rússia para o diálogo que mantenha boas relações entre os dois países (manchetes de agências). Mas vê-se a declaração hoje em televisão do sr. Saakashvilli e fica claro o tiom provocatório da intervenção.Melhor fora que este personagem estivesse activamente a proceder ao envio de apoios humanitários à sua população na Geórgia e na Ossétia, que reclama como sua, que ficou sem recursos. E impedisse que as forças da corrupção que o seu governo tem estimulado nos últimos anos se apoderassem do futuro abastecimento, ainda por cima agoraque cessaram relações com a Rússia que é o grande destinatário da agricultura georgiana bem como o principal fornecedor de bens à Geórgia. Os amigos de Israel e da NATO, com os EUA à cabeça, habituaram-se a só fornecer treino militar e armamento de guerra...Saakashvilli devia assumir responsabilidades de apoio à sua população tal como fizeram os russos com os milhares de deslocados ossetas para a Ossétia do Norte.

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