antreus: Soneto de Florbela Espanca

04-07-2009
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No silêncio de cinza do meu SerAgita-se uma sombra de cipreste,Sombra roubada ao livro que ando a ler,A esse livro de mágoas que me deste.Estranho livro aquele que escreveste,Artista da saudade e do sofrer!Estranho livro aquele em que pusesteTudo o que sinto, sem poder dizer!Leio o, e folhei o, assim, toda a minha alma!O livro que me deste é meu....Poeta igual a mim, ai quem me deraDizer o que tu dizes!...Quem souberaVelar a minha Dor desse teu manto!...De um livro de Sonetos com um estudo crítico de José Régio em que diz a propósito de Florbela: “a sua poesia é dos nossos mais flagrantes exemplos de poesia viva...nasce , vibra e se alimenta do seu muito real caso humano, do seu porventura demasiado caso humano...”


No silêncio de cinza do meu SerAgita-se uma sombra de cipreste,Sombra roubada ao livro que ando a ler,A esse livro de mágoas que me deste.Estranho livro aquele que escreveste,Artista da saudade e do sofrer!Estranho livro aquele em que pusesteTudo o que sinto, sem poder dizer!Leio o, e folhei o, assim, toda a minha alma!O livro que me deste é meu....Poeta igual a mim, ai quem me deraDizer o que tu dizes!...Quem souberaVelar a minha Dor desse teu manto!...De um livro de Sonetos com um estudo crítico de José Régio em que diz a propósito de Florbela: “a sua poesia é dos nossos mais flagrantes exemplos de poesia viva...nasce , vibra e se alimenta do seu muito real caso humano, do seu porventura demasiado caso humano...”

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