Um jornal apenas diferente e sempre com notícias actualizadas: Empresário quer salvar fábrica de cerveja que emprega 115 pessoas em Santarém

22-05-2009
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A Drinkin entrou com um processo de insolvência mas o proprietário da cervejeira garantiu que "não deitou a toalha ao ringue" e que continua a acreditar que encontrará um parceiro para garantir o funcionamento da empresa.A Drinkin entrou com um processo de insolvência mas o proprietário da cervejeira garantiu hoje à agência Lusa que continua a acreditar que encontrará um parceiro para garantir o funcionamento da empresa.Jorge Armindo disse que os 115 funcionários da unidade que fabrica a cerveja Cintra, em Santarém, têm os salários em dia e que foi necessário avançar com o pedido de insolvência para evitar que a continuidade da empresa fosse posta em causa caso o processo partisse de um credor.O empresário revelou que quase 90% dos 82,9 milhões de euros de dívidas da Drinkin são para com o sistema financeiro, situação que se arrasta praticamente desde o início da constituição da empresa, pelo empresário Sousa Cintra, a quem a adquiriu em 2006.Jorge Armindo afirmou que as dívidas a fornecedores rondam os 7,5 milhões de euros e que não existem dívidas ao Estado.O empresário disse à Lusa que, tal como prevê o processo de insolvência, vai apresentar um plano de viabilização, dentro do prazo que for estabelecido pelo administrador judicial, assegurando que a administração da empresa se mantém em funções e que a cervejeira continua em laboração.Afirmando que conhecia as dificuldades quando adquiriu a empresa - na altura já na perspectiva de a viabilizar -, Jorge Armindo assegurou que é sua intenção assumir "a função social de manter os trabalhadores com a máxima segurança".Há muito que o empresário procura um parceiro da mesma área de actividade, em Portugal ou no estrangeiro, para proceder a uma "reestruturação muito grande" da Drinkin, frisando que o problema não se resolve com injecção de capital.A cervejeira de Santarém tem estado a produzir para marcas brancas de grandes superfícies e tem cedido as suas linhas de enchimento à Central de Cervejas e Unicer, sempre que estas o solicitam.A "bipartição inequívoca" do mercado e as dificuldades que a marca teve, desde sempre, em se impor, por erros de estratégia que atribui ao seu fundador, criaram dificuldades que se têm vindo a agravar e que se sentem particularmente numa altura do ano em que o consumo de cerveja diminui.Jorge Armindo sublinhou que a Drinkin representa uma "parte pequena" da sua actividade, centrada no capital de risco, frisando que no geral tem tido sucesso com as empresas em dificuldades que tem agarrado para salvar, confessando que ficará incomodado se, chegado ao fim do actual processo na Drinkin, tiver que ser "drástico".Joel Moita, delegado sindical na Drinkin, disse à agência Lusa que os trabalhadores estão apreensivos e "nada optimistas".A informação sobre o pedido de insolvência e a apresentação de um plano de viabilidade foi comunicada aos trabalhadores na terça-feira à tarde. "Quando o senhor Jorge Armindo pegou na empresa também tinha um plano de recuperação e hoje está como está. Deduzo que seja necessário um grande investimento", afirmou.O Sindicato dos Profissionais das Indústria de Alimentação, Bebidas e Similares quer convocarum plenário de trabalhadores para o próximo dia 17, adiantou.«Lusa»


A Drinkin entrou com um processo de insolvência mas o proprietário da cervejeira garantiu que "não deitou a toalha ao ringue" e que continua a acreditar que encontrará um parceiro para garantir o funcionamento da empresa.A Drinkin entrou com um processo de insolvência mas o proprietário da cervejeira garantiu hoje à agência Lusa que continua a acreditar que encontrará um parceiro para garantir o funcionamento da empresa.Jorge Armindo disse que os 115 funcionários da unidade que fabrica a cerveja Cintra, em Santarém, têm os salários em dia e que foi necessário avançar com o pedido de insolvência para evitar que a continuidade da empresa fosse posta em causa caso o processo partisse de um credor.O empresário revelou que quase 90% dos 82,9 milhões de euros de dívidas da Drinkin são para com o sistema financeiro, situação que se arrasta praticamente desde o início da constituição da empresa, pelo empresário Sousa Cintra, a quem a adquiriu em 2006.Jorge Armindo afirmou que as dívidas a fornecedores rondam os 7,5 milhões de euros e que não existem dívidas ao Estado.O empresário disse à Lusa que, tal como prevê o processo de insolvência, vai apresentar um plano de viabilização, dentro do prazo que for estabelecido pelo administrador judicial, assegurando que a administração da empresa se mantém em funções e que a cervejeira continua em laboração.Afirmando que conhecia as dificuldades quando adquiriu a empresa - na altura já na perspectiva de a viabilizar -, Jorge Armindo assegurou que é sua intenção assumir "a função social de manter os trabalhadores com a máxima segurança".Há muito que o empresário procura um parceiro da mesma área de actividade, em Portugal ou no estrangeiro, para proceder a uma "reestruturação muito grande" da Drinkin, frisando que o problema não se resolve com injecção de capital.A cervejeira de Santarém tem estado a produzir para marcas brancas de grandes superfícies e tem cedido as suas linhas de enchimento à Central de Cervejas e Unicer, sempre que estas o solicitam.A "bipartição inequívoca" do mercado e as dificuldades que a marca teve, desde sempre, em se impor, por erros de estratégia que atribui ao seu fundador, criaram dificuldades que se têm vindo a agravar e que se sentem particularmente numa altura do ano em que o consumo de cerveja diminui.Jorge Armindo sublinhou que a Drinkin representa uma "parte pequena" da sua actividade, centrada no capital de risco, frisando que no geral tem tido sucesso com as empresas em dificuldades que tem agarrado para salvar, confessando que ficará incomodado se, chegado ao fim do actual processo na Drinkin, tiver que ser "drástico".Joel Moita, delegado sindical na Drinkin, disse à agência Lusa que os trabalhadores estão apreensivos e "nada optimistas".A informação sobre o pedido de insolvência e a apresentação de um plano de viabilidade foi comunicada aos trabalhadores na terça-feira à tarde. "Quando o senhor Jorge Armindo pegou na empresa também tinha um plano de recuperação e hoje está como está. Deduzo que seja necessário um grande investimento", afirmou.O Sindicato dos Profissionais das Indústria de Alimentação, Bebidas e Similares quer convocarum plenário de trabalhadores para o próximo dia 17, adiantou.«Lusa»

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