Várzea da Moita: Reserva Ecológica Nunca !: em que se desanexam parcelas de REN e RAN ao sabor de pressões e interesses económicos privados, com abusivo recurso ao conceito de interesse público

06-07-2009
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in: http://www.osverdes.pt/public_html/index2.htmlDeclaração Políticado Deputado Francisco Madeira Lopes Sobre a Conservação da Natureza Assembleia da República, 28 de Julho de 2005 Sr. Presidente, Srs. Deputados, ...a Conservação da Natureza só pode ser hoje considerada como componente fundamental e insubstituível dum rumo ambientalmente sustentável e como factor de riqueza e desenvolvimento da nossa sociedade e da própria humanidade. Infelizmente, a conservação da natureza no nosso país, vive dias verdadeiramente preocupantes. Fruto de políticas erradas, seguidas ao longo de muito tempo, o estado dos ecossistemas no nosso país, como demonstrou recentemente o estudo da “Avaliação dos Ecossistemas do Milénio” é francamente negativo. A falta de ordenamento do território e de um urbanismo equilibrado em Portugal, em que a um litoral massacrado com a pressão urbanística, se contrapõe um interior desertificado e despovoado, em que se desanexam parcelas de REN e RAN ao sabor de pressões e interesses económicos privados, com abusivo recurso ao conceito de interesse público para viabilizar verdadeiros atentados ao ambiente, contribuíram decisivamente para à actual situação. Em conjunto com as desastrosas regras da Política Agrícola Comum, que empurrou a nossa agricultura para práticas agrícolas agressivas, quer em extensão, quer em intensidade, com o uso de químicos e pesticidas, e um desordenamento florestal, em que o eucalipto continua a alastrar e a ser dono e senhor de um país que todos os anos se consome em incêndios, são a causa principal da destruição e degradação de ecossistemas, perda de biodiversidade e do preocupante estado da Natureza em Portugal. È fundamental compreender que na Conservação da Natureza e na defesa dos ecossistemas se joga toda a sustentabilidade do meio em que todos vivemos, e do qual todos, homens, plantas e animais, dependemos. Neste quadro, as Áreas Protegidas, que deveriam ser a pequena mas valiosa jóia na coroa da Conservação da natureza em Portugal, são o espelho desta degradação a que assistimos no todo dos ecossistemas nacionais. As nossas Áreas Protegidas são na realidade, neste momento, mais do que nunca, Áreas Desprotegidas. - Desprotegidas contra o flagelo dos incêndios, como assistimos presentemente no Parque Natural da Serra da Estrela ou na Arrábida. - Desprotegidas contra o assalto do betão e do imobiliário privado, cujas situações mais flagrantes e dramáticas têm lugar no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina ou na Ria Formosa.


in: http://www.osverdes.pt/public_html/index2.htmlDeclaração Políticado Deputado Francisco Madeira Lopes Sobre a Conservação da Natureza Assembleia da República, 28 de Julho de 2005 Sr. Presidente, Srs. Deputados, ...a Conservação da Natureza só pode ser hoje considerada como componente fundamental e insubstituível dum rumo ambientalmente sustentável e como factor de riqueza e desenvolvimento da nossa sociedade e da própria humanidade. Infelizmente, a conservação da natureza no nosso país, vive dias verdadeiramente preocupantes. Fruto de políticas erradas, seguidas ao longo de muito tempo, o estado dos ecossistemas no nosso país, como demonstrou recentemente o estudo da “Avaliação dos Ecossistemas do Milénio” é francamente negativo. A falta de ordenamento do território e de um urbanismo equilibrado em Portugal, em que a um litoral massacrado com a pressão urbanística, se contrapõe um interior desertificado e despovoado, em que se desanexam parcelas de REN e RAN ao sabor de pressões e interesses económicos privados, com abusivo recurso ao conceito de interesse público para viabilizar verdadeiros atentados ao ambiente, contribuíram decisivamente para à actual situação. Em conjunto com as desastrosas regras da Política Agrícola Comum, que empurrou a nossa agricultura para práticas agrícolas agressivas, quer em extensão, quer em intensidade, com o uso de químicos e pesticidas, e um desordenamento florestal, em que o eucalipto continua a alastrar e a ser dono e senhor de um país que todos os anos se consome em incêndios, são a causa principal da destruição e degradação de ecossistemas, perda de biodiversidade e do preocupante estado da Natureza em Portugal. È fundamental compreender que na Conservação da Natureza e na defesa dos ecossistemas se joga toda a sustentabilidade do meio em que todos vivemos, e do qual todos, homens, plantas e animais, dependemos. Neste quadro, as Áreas Protegidas, que deveriam ser a pequena mas valiosa jóia na coroa da Conservação da natureza em Portugal, são o espelho desta degradação a que assistimos no todo dos ecossistemas nacionais. As nossas Áreas Protegidas são na realidade, neste momento, mais do que nunca, Áreas Desprotegidas. - Desprotegidas contra o flagelo dos incêndios, como assistimos presentemente no Parque Natural da Serra da Estrela ou na Arrábida. - Desprotegidas contra o assalto do betão e do imobiliário privado, cujas situações mais flagrantes e dramáticas têm lugar no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina ou na Ria Formosa.

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