Publico.pt

26-05-2005
marcar artigo

O Partido Ecologista "Os Verdes" lançou hoje, no Dia Mundial das Zonas Húmidas, um abaixo-assinado em defesa da reserva natural do Paúl do Boquilobo, no concelho de Torres Novas, que está ameaçada por um mega-empreendimento imobiliário destinado a 23.800 pessoas. Activistas e militantes do partido ecologista reuniram-se hoje em frente ao Ministério do Ambiente para apresentar a iniciativa, aproveitando para levar "humidade à zona", regando a rua da Horta Seca, onde se localiza o ministério. "Viemos regar o ministério para ver se dá um pouco mais de flores e de frutos do que tem dado. Com estas políticas secas não tem sido possível resolver os problemas ambientais das populações", sublinhou Francisco Madeira Lopes, candidato de "Os Verdes" nas listas da CDU em Lisboa. O ambientalista sublinhou que "as zonas húmidas assumem grande importância a nível da biodiversidade, mas também do ponto de vista económico e humano, graças aos produtos que daí são retirados". Além disso, "são também importantes a nível da gestão dos recursos hídricos e da prevenção de cheias", afirmou. A reserva natural do Paúl do Boquilobo - a única integrada na rede de reservas da biosfera da UNESCO - está ameaçada, segundo "Os Verdes", por um mega-empreendimento para fins turísticos, com campo de golfe e seis mil habitações, destinado a 23.800 pessoas e que ocupa uma área de 280 hectares no concelho de Torres Novas. "O empreendimento está encostado à nova fronteira da reserva, que foi recentemente aumentada, existindo mesmo algumas dúvidas sobre se não haverá sobreposição", frisou Francisco Madeira Lopes. O ambientalista assinalou que o número de pessoas servidas pelo mega-empreendimento é uma vez e meia superior à da cidade de Torres Novas e quatro vezes mais do que a localidade de Riachos. "É quase como criar uma nova cidade com todos os impactos que daí advêm para a reserva natural, em termos da poluição sonora e gasosa, a nível da impermeabilização dos solos e do aumento da produção de efluentes e do consumo de água", alertou. O Paúl do Boquilobo é uma zona húmida de importância internacional no quadro da Convenção de Ramsar e é uma zona de protecção especial ao abrigo da directiva comunitária relativa à conservação de espécies selvagens. "Os Verdes" promovem, desde as 12h30, uma acção de rua na Baixa de Lisboa para recolher assinaturas que inviabilizem o projecto imobiliário. O abaixo-assinado para "impedir a concretização de um crime ambiental" vai ser enviado ao Presidente da República, à Assembleia da República, ao ministro do Ambiente e ao Parlamento Europeu.

O Partido Ecologista "Os Verdes" lançou hoje, no Dia Mundial das Zonas Húmidas, um abaixo-assinado em defesa da reserva natural do Paúl do Boquilobo, no concelho de Torres Novas, que está ameaçada por um mega-empreendimento imobiliário destinado a 23.800 pessoas. Activistas e militantes do partido ecologista reuniram-se hoje em frente ao Ministério do Ambiente para apresentar a iniciativa, aproveitando para levar "humidade à zona", regando a rua da Horta Seca, onde se localiza o ministério. "Viemos regar o ministério para ver se dá um pouco mais de flores e de frutos do que tem dado. Com estas políticas secas não tem sido possível resolver os problemas ambientais das populações", sublinhou Francisco Madeira Lopes, candidato de "Os Verdes" nas listas da CDU em Lisboa. O ambientalista sublinhou que "as zonas húmidas assumem grande importância a nível da biodiversidade, mas também do ponto de vista económico e humano, graças aos produtos que daí são retirados". Além disso, "são também importantes a nível da gestão dos recursos hídricos e da prevenção de cheias", afirmou. A reserva natural do Paúl do Boquilobo - a única integrada na rede de reservas da biosfera da UNESCO - está ameaçada, segundo "Os Verdes", por um mega-empreendimento para fins turísticos, com campo de golfe e seis mil habitações, destinado a 23.800 pessoas e que ocupa uma área de 280 hectares no concelho de Torres Novas. "O empreendimento está encostado à nova fronteira da reserva, que foi recentemente aumentada, existindo mesmo algumas dúvidas sobre se não haverá sobreposição", frisou Francisco Madeira Lopes. O ambientalista assinalou que o número de pessoas servidas pelo mega-empreendimento é uma vez e meia superior à da cidade de Torres Novas e quatro vezes mais do que a localidade de Riachos. "É quase como criar uma nova cidade com todos os impactos que daí advêm para a reserva natural, em termos da poluição sonora e gasosa, a nível da impermeabilização dos solos e do aumento da produção de efluentes e do consumo de água", alertou. O Paúl do Boquilobo é uma zona húmida de importância internacional no quadro da Convenção de Ramsar e é uma zona de protecção especial ao abrigo da directiva comunitária relativa à conservação de espécies selvagens. "Os Verdes" promovem, desde as 12h30, uma acção de rua na Baixa de Lisboa para recolher assinaturas que inviabilizem o projecto imobiliário. O abaixo-assinado para "impedir a concretização de um crime ambiental" vai ser enviado ao Presidente da República, à Assembleia da República, ao ministro do Ambiente e ao Parlamento Europeu.

marcar artigo