Ecolojovem-«Os Verdes»: ...uma curtinha da IOL...

29-09-2009
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Não é usual, mas a estratégia funcionou, nem que seja no impacto visual, para além de ter obrigado o Governo a usar da imaginação para responder. O deputado Francisco Madeira Lopes, de «Os Verdes», surgiu no palanque do Parlamento com um balde azul, furado, que dizia simbolizar a política ambiental do actual executivo. Santos Silva respondeu, falando na necessidade de alguns partidos lavarem o seu convés. Madeira Lopes considera que a política ambiental e de energia do Governo tem «muitos furos». «De que adianta aumentar o nível de energia a este balde se não se preocupa em tapar os buracos existentes, sabendo-se que Portugal é o país da União Europeia com maior ineficiência energética» frisou. Na reacção a estas acusações, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, deixou uma sugestão: «O que eu gostaria de sugerir aos Verdes, mas também a outros grupos parlamentares da oposição, é que procedessem igualmente a essa higiénica operação de baldeação que, por vezes, é necessária», disse, depois de ter dito, também que «esse balde, do ponto de vista político, está cheio de preconceitos» e que «Os Verdes são uma partido que se balda para a economia verde». «Os Verdes» acusaram ainda o Governo de cumplicidade com «a campanha de publicidade enganosa promovida pela EDP com o dinheiro dos portugueses (que pagam da energia mais cara da Europa) em defesa das barragens» e que «pretende branquear os impactes desastrosos sobre a biodiversidade, para a qualidade das águas, sobre a erosão costeira, etc.» «Os Verdes» demonstraram ainda como com o mesmo volume de investimento previsto para as barragens, 3 mil milhões de euros, «seria possível, em menos tempo, com um retorno económico mais rápido e de forma mais eficiente, através de medidas de poupança e eficiência energética nos edifícios e nos transportes, contribuir para a redução da nossa dependência energética do exterior». In IOL Diário, 19-06-2009


Não é usual, mas a estratégia funcionou, nem que seja no impacto visual, para além de ter obrigado o Governo a usar da imaginação para responder. O deputado Francisco Madeira Lopes, de «Os Verdes», surgiu no palanque do Parlamento com um balde azul, furado, que dizia simbolizar a política ambiental do actual executivo. Santos Silva respondeu, falando na necessidade de alguns partidos lavarem o seu convés. Madeira Lopes considera que a política ambiental e de energia do Governo tem «muitos furos». «De que adianta aumentar o nível de energia a este balde se não se preocupa em tapar os buracos existentes, sabendo-se que Portugal é o país da União Europeia com maior ineficiência energética» frisou. Na reacção a estas acusações, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, deixou uma sugestão: «O que eu gostaria de sugerir aos Verdes, mas também a outros grupos parlamentares da oposição, é que procedessem igualmente a essa higiénica operação de baldeação que, por vezes, é necessária», disse, depois de ter dito, também que «esse balde, do ponto de vista político, está cheio de preconceitos» e que «Os Verdes são uma partido que se balda para a economia verde». «Os Verdes» acusaram ainda o Governo de cumplicidade com «a campanha de publicidade enganosa promovida pela EDP com o dinheiro dos portugueses (que pagam da energia mais cara da Europa) em defesa das barragens» e que «pretende branquear os impactes desastrosos sobre a biodiversidade, para a qualidade das águas, sobre a erosão costeira, etc.» «Os Verdes» demonstraram ainda como com o mesmo volume de investimento previsto para as barragens, 3 mil milhões de euros, «seria possível, em menos tempo, com um retorno económico mais rápido e de forma mais eficiente, através de medidas de poupança e eficiência energética nos edifícios e nos transportes, contribuir para a redução da nossa dependência energética do exterior». In IOL Diário, 19-06-2009

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