Águas passadas não movem moinhos, ora então é hora de fazer previsões para as próximas eleições e tentar perceber quem será o senhor que se segue.Jerónimo de Sousa adianta hoje no jornal O Público que o PCP irá para as próximas eleições coligado com o Partido Comunista os Verdes (PEV). É bom que consigam os habituais 6 a 7% dos votos, mas que isso também não.O CDS sai deste governo com uma bota difícil para descansar. Ou, no rescaldo do congresso do PSD, rejeita uma coligação e fica de certeza fora do governo com os seus 7 ou 8%, ou engole uma mão cheia de sapos e volta a coligar-se para lutar por um lugar em Belém.O PS, no papel do Sr. José Sócrates, será o principal adversário, aliás como é já habitual. Do lado da esquerda poderá haver a necessidade de uma coligação, quem sabe. Contudo, Sócrates não se identifica com a esquerda radical, por aí, a coligação com o BE não me parece viável. Talvez Sócrates ganhe a Santana se este for o candidato do PSD.O BE conseguirá os 4 ou 5% de votos do costume e sem coligação à esquerda continuará apenas a ter direito a lançar os seus aforismos de “galinhas”, “operetas” e “passeios dos tristes”.Falta o PSD, agora é que as contas se podem baralhar. Se Santana for o candidato, embora sendo um perito de campanha, o PSD perderá as eleições. Se um outro candidato aparecer entretanto depende de quem este for. O PSD não quererá ir para eleições com Santana como cabeça de lista. Se não for ele quem será? Marcelo? Cavaco? Eu gostaria que fosse Cavaco. Já se disse mas eu repito, Cavaco faz mais falta ao país como Primeiro Ministro do que como Presidente. A Cavaco Silva, até Mário Soares reconhece competência, capacidade e seriedade. Com Cavaco talvez ganhe o PSD. Se assim for não existirá coligação com o CDS e o PS talvez seja obrigado a pedinchar a colaboração de Francisco Louçã no intuito de dar alguma luta.Com isto termino da mesma forma que comecei, muita água vai ainda correr por baixo desta ponte e ficamos à espera de saber quem será o senhor que se segue.
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Águas passadas não movem moinhos, ora então é hora de fazer previsões para as próximas eleições e tentar perceber quem será o senhor que se segue.Jerónimo de Sousa adianta hoje no jornal O Público que o PCP irá para as próximas eleições coligado com o Partido Comunista os Verdes (PEV). É bom que consigam os habituais 6 a 7% dos votos, mas que isso também não.O CDS sai deste governo com uma bota difícil para descansar. Ou, no rescaldo do congresso do PSD, rejeita uma coligação e fica de certeza fora do governo com os seus 7 ou 8%, ou engole uma mão cheia de sapos e volta a coligar-se para lutar por um lugar em Belém.O PS, no papel do Sr. José Sócrates, será o principal adversário, aliás como é já habitual. Do lado da esquerda poderá haver a necessidade de uma coligação, quem sabe. Contudo, Sócrates não se identifica com a esquerda radical, por aí, a coligação com o BE não me parece viável. Talvez Sócrates ganhe a Santana se este for o candidato do PSD.O BE conseguirá os 4 ou 5% de votos do costume e sem coligação à esquerda continuará apenas a ter direito a lançar os seus aforismos de “galinhas”, “operetas” e “passeios dos tristes”.Falta o PSD, agora é que as contas se podem baralhar. Se Santana for o candidato, embora sendo um perito de campanha, o PSD perderá as eleições. Se um outro candidato aparecer entretanto depende de quem este for. O PSD não quererá ir para eleições com Santana como cabeça de lista. Se não for ele quem será? Marcelo? Cavaco? Eu gostaria que fosse Cavaco. Já se disse mas eu repito, Cavaco faz mais falta ao país como Primeiro Ministro do que como Presidente. A Cavaco Silva, até Mário Soares reconhece competência, capacidade e seriedade. Com Cavaco talvez ganhe o PSD. Se assim for não existirá coligação com o CDS e o PS talvez seja obrigado a pedinchar a colaboração de Francisco Louçã no intuito de dar alguma luta.Com isto termino da mesma forma que comecei, muita água vai ainda correr por baixo desta ponte e ficamos à espera de saber quem será o senhor que se segue.