Super Mário: Pombas e falcões (ou o novo tabu de Cavaco)

23-11-2005
marcar artigo

Domingo, Outubro 30, 2005 Pombas e falcões (ou o novo tabu de Cavaco)

Eu compreendo-o. A comissão política do candidato Cavaco, que anda a trabalhar a todo o vapor, é constituída por gente que, há longos anos, não faz outra coisa que não seja reclamar a revisão da Constituição para consagrar uma mudança de regime. Poderiam ser revelados os seus nomes? O mais natural é que a maioria dos falcões se conserve atrás do pano — e suba ao palco um naipe de bons rapazes que não atemorize o eleitorado.

No fundo, teremos uma comissão política que irá permanecer na mais severa clandestinidade, ao lado de uma espécie de comissão permanente da comissão de honra, à qual caberá organizar a distribuição dos balões e das esferográficas durante a campanha. José Manuel Fernandes não deixará de enfatizar a natureza moderada da equipa que acompanha o candidato Cavaco.

ADENDA — "A estrutura da campanha presidencial de Aníbal Cavaco Silva, versão 2006, está dividida entre a parte formal e a informal." [ Cavaco tem um novo tabu: conserva na mais severa clandestinidade as personalidades que constituem a comissão política que dirige a sua candidatura. Foi publicitada a comissão de honra, inventaram-se mandatários para todos os gostos e feitios, acenaram-se com declarações e manifestos — mas anunciar a comissão política é que o candidato da direita não se atreve.Eu compreendo-o. A comissão política do candidato Cavaco, que anda a trabalhar a todo o vapor, é constituída por gente que, há longos anos, não faz outra coisa que não seja reclamar a revisão da Constituição para consagrar uma mudança de regime. Poderiam ser revelados os seus nomes? O mais natural é que a maioria dos falcões se conserve atrás do pano — e suba ao palco um naipe de bons rapazes que não atemorize o eleitorado.No fundo, teremos uma comissão política que irá permanecer na mais severa clandestinidade, ao lado de uma espécie de comissão permanente da comissão de honra, à qual caberá organizar a distribuição dos balões e das esferográficas durante a campanha. José Manuel Fernandes não deixará de enfatizar a natureza moderada da equipa que acompanha o candidato Cavaco."A estrutura da campanha presidencial de Aníbal Cavaco Silva, versão 2006, está dividida entre a parte formal e a informal." [ DN , 31 de Outubro de 2005] António M. Costa 1:39 PM

Domingo, Outubro 30, 2005 Pombas e falcões (ou o novo tabu de Cavaco)

Eu compreendo-o. A comissão política do candidato Cavaco, que anda a trabalhar a todo o vapor, é constituída por gente que, há longos anos, não faz outra coisa que não seja reclamar a revisão da Constituição para consagrar uma mudança de regime. Poderiam ser revelados os seus nomes? O mais natural é que a maioria dos falcões se conserve atrás do pano — e suba ao palco um naipe de bons rapazes que não atemorize o eleitorado.

No fundo, teremos uma comissão política que irá permanecer na mais severa clandestinidade, ao lado de uma espécie de comissão permanente da comissão de honra, à qual caberá organizar a distribuição dos balões e das esferográficas durante a campanha. José Manuel Fernandes não deixará de enfatizar a natureza moderada da equipa que acompanha o candidato Cavaco.

ADENDA — "A estrutura da campanha presidencial de Aníbal Cavaco Silva, versão 2006, está dividida entre a parte formal e a informal." [ Cavaco tem um novo tabu: conserva na mais severa clandestinidade as personalidades que constituem a comissão política que dirige a sua candidatura. Foi publicitada a comissão de honra, inventaram-se mandatários para todos os gostos e feitios, acenaram-se com declarações e manifestos — mas anunciar a comissão política é que o candidato da direita não se atreve.Eu compreendo-o. A comissão política do candidato Cavaco, que anda a trabalhar a todo o vapor, é constituída por gente que, há longos anos, não faz outra coisa que não seja reclamar a revisão da Constituição para consagrar uma mudança de regime. Poderiam ser revelados os seus nomes? O mais natural é que a maioria dos falcões se conserve atrás do pano — e suba ao palco um naipe de bons rapazes que não atemorize o eleitorado.No fundo, teremos uma comissão política que irá permanecer na mais severa clandestinidade, ao lado de uma espécie de comissão permanente da comissão de honra, à qual caberá organizar a distribuição dos balões e das esferográficas durante a campanha. José Manuel Fernandes não deixará de enfatizar a natureza moderada da equipa que acompanha o candidato Cavaco."A estrutura da campanha presidencial de Aníbal Cavaco Silva, versão 2006, está dividida entre a parte formal e a informal." [ DN , 31 de Outubro de 2005] António M. Costa 1:39 PM

marcar artigo