Filho do 25 de Abril: 665. Devemos esquecer e simplesmente olhar para o futuro?

21-05-2009
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More than 2,100 U.S. troops have died in Iraq since the invasion, which Bush and top aides argued was necessary to strip Iraq of chemical and biological weapons and efforts to develop a nuclear bomb. No such weapons were found once the government of Saddam Hussein collapsed in April 2003. (...)Bush acknowledged the doubts of many Americans who opposed the invasion, but said the United States now faces just two outcomes: "victory or defeat.""I congratulate the president on being honest and candid about past problems and telling us how hard it's going to be but how necessary it will be to get it right"Sen. Lindsey Graham, South Carolina RepublicanNão faz confusão a nenhuma "alma" em Portugal que o Presidente dos EUA venha anunciar que não tinha informações correctas mas que o que importa agora é o futuro?Noutras palavras o que George W. Bush veio dizer é que errou mas como admite que errou não faz mal que tenha errado!Então se tudo o que aconteceu é "menor" significa que devemos todos aceitar que para iniciar uma guerra no futuro só temos é que a posteriori admitir que cometemos um erro? Entretanto enriquecem uns e empobrecem outros e a guerra torna-se numa forma de tranferência de riqueza universalmente aceite, sem necessidade de outras razões de "maior".O que aconteceu foi grave! Afectou irremediavelmente a confiança dos cidadãos nos seus representantes - e não foi só a questão óbvia das armas de destruição em massa mas tudo o que tem acontecido de regressão na protecção dos direitos humanos - e não posso aceitar que agora simplesmente seja colocada uma pedra por cima do assunto.Não basta aparecer nas televisões a anunciar a proibição da tortura - como já era proibida antes quer dizer que entretanto houve um intervalo? - ou anunciar que as escutas ilegais não são um abuso de poder - porque são - ou anunciar que vai fornecer informações sobre as prisões no estrangeiro - qual é a justificação para ter uma prisão em local incerto com práticas incertas de interrogatório - ou até dizer que tudo foi feito em nome dum combate ao terrorismo - o que é uma mentira grosseira porque o terrorismo não é um país, nem um grupo nem uma pessoa mas sim uma táctica, táctica essa que não era fomentada no Iraque pela Al-Qaeda - para que eu acredite que os erros não foram voluntários. É que para que o futuro seja de facto diferente é necessário que este passado recente não fique guardado na nossa memória como mais um exemplo histórico de impunidade.Se o meu texto tem erros factuais não faz mal. Desde que depois eu admita que cometi imprecisões...

More than 2,100 U.S. troops have died in Iraq since the invasion, which Bush and top aides argued was necessary to strip Iraq of chemical and biological weapons and efforts to develop a nuclear bomb. No such weapons were found once the government of Saddam Hussein collapsed in April 2003. (...)Bush acknowledged the doubts of many Americans who opposed the invasion, but said the United States now faces just two outcomes: "victory or defeat.""I congratulate the president on being honest and candid about past problems and telling us how hard it's going to be but how necessary it will be to get it right"Sen. Lindsey Graham, South Carolina RepublicanNão faz confusão a nenhuma "alma" em Portugal que o Presidente dos EUA venha anunciar que não tinha informações correctas mas que o que importa agora é o futuro?Noutras palavras o que George W. Bush veio dizer é que errou mas como admite que errou não faz mal que tenha errado!Então se tudo o que aconteceu é "menor" significa que devemos todos aceitar que para iniciar uma guerra no futuro só temos é que a posteriori admitir que cometemos um erro? Entretanto enriquecem uns e empobrecem outros e a guerra torna-se numa forma de tranferência de riqueza universalmente aceite, sem necessidade de outras razões de "maior".O que aconteceu foi grave! Afectou irremediavelmente a confiança dos cidadãos nos seus representantes - e não foi só a questão óbvia das armas de destruição em massa mas tudo o que tem acontecido de regressão na protecção dos direitos humanos - e não posso aceitar que agora simplesmente seja colocada uma pedra por cima do assunto.Não basta aparecer nas televisões a anunciar a proibição da tortura - como já era proibida antes quer dizer que entretanto houve um intervalo? - ou anunciar que as escutas ilegais não são um abuso de poder - porque são - ou anunciar que vai fornecer informações sobre as prisões no estrangeiro - qual é a justificação para ter uma prisão em local incerto com práticas incertas de interrogatório - ou até dizer que tudo foi feito em nome dum combate ao terrorismo - o que é uma mentira grosseira porque o terrorismo não é um país, nem um grupo nem uma pessoa mas sim uma táctica, táctica essa que não era fomentada no Iraque pela Al-Qaeda - para que eu acredite que os erros não foram voluntários. É que para que o futuro seja de facto diferente é necessário que este passado recente não fique guardado na nossa memória como mais um exemplo histórico de impunidade.Se o meu texto tem erros factuais não faz mal. Desde que depois eu admita que cometi imprecisões...

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