A Nódoa: Pois não havia

19-03-2005
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De facto há que dizê-lo como aqui se disse. Louçã nesses instantes esteve mal. No fundo sucumbiu à irritação que lhe deve dar (como dá a muita gente, eu incluído) ouvir Portas falar do direito à vida. Mas seja ou não irritante, o direito de falar do direito à vida é um direito que lhe assiste e não deve ser rebatido com insinuações quanto à sua orientação sexual, mas com razões de ordem ética e moral. Porque se há, para as pessoas que são contra a interrupção voluntária da gravidez, razões éticas e morais para o serem, também há razões da mesma ordem entre aqueles que propõem a sua despenalização. São precisamente essas razões que devem ser esgrimidas, e não outras. Mas quero acreditar que Louçã já estará arrependido dessa cedência ao preconceito no calor da discussão.

De facto há que dizê-lo como aqui se disse. Louçã nesses instantes esteve mal. No fundo sucumbiu à irritação que lhe deve dar (como dá a muita gente, eu incluído) ouvir Portas falar do direito à vida. Mas seja ou não irritante, o direito de falar do direito à vida é um direito que lhe assiste e não deve ser rebatido com insinuações quanto à sua orientação sexual, mas com razões de ordem ética e moral. Porque se há, para as pessoas que são contra a interrupção voluntária da gravidez, razões éticas e morais para o serem, também há razões da mesma ordem entre aqueles que propõem a sua despenalização. São precisamente essas razões que devem ser esgrimidas, e não outras. Mas quero acreditar que Louçã já estará arrependido dessa cedência ao preconceito no calor da discussão.

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