Confiança redobrada

16-03-2008
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Confiança redobrada

A prestação de Louçã na RTP reforçou as expectativas dos bloquistas

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NA RECTA final da campanha, o BE politizou o discurso e elevou a fasquia das suas ambições. Do combate à maioria absoluta do PS, a aposta dos bloquistas (cujo objectivo inicial era chegar a cinco deputados) passou a ser a concorrência directa com a CDU e o CDS na disputa pelo lugar de terceira maior força política nacional. E a reiterada admissão de Louçã da possibilidade de viabilizar políticas de um Governo socialista de maioria relativa mostra, por outro lado, que o BE já se vê no papel de elemento imprescindível para a tomada de decisões estratégicas.

Foi esse, aliás, o tónico do discurso dos bloquistas, animados pela subida do BE nas sondagens, numa semana marcada por acções em Braga, pelos últimos comícios nas coutadas eleitorais de Lisboa e do Porto, bem como pelo único debate televisivo.

E não foi por acaso que, em Braga, um dos círculos em que o PS joga a maioria absoluta, os bloquistas arregimentaram simpatizantes de concelhos e até de distritos vizinhos para mostrar a sua capacidade de mobilização. À boa maneira dos partidos grandes, houve gente de Barcelos e do Porto que foi até Braga para ajudar Louçã a encher o maior auditório da cidade - o que «incomodou muita gente», frisou.

A ideia constantemente repetida é a de que o PS não se compromete em nada e, por isso, é preciso votar no BE - que, em jeito de contrato com o eleitorado, avança como garante das políticas sociais na próxima legislatura.

O discurso passa, e o BE espera pelos resultados. A carta que Louçã jogou contra Santana Lopes no debate a cinco, com a denúncia do favorecimento fiscal à Banca, foi mais um reforço para o entusiasmo dos bloquistas.

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A prestação de Louçã na RTP reforçou as expectativas dos bloquistas

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NA RECTA final da campanha, o BE politizou o discurso e elevou a fasquia das suas ambições. Do combate à maioria absoluta do PS, a aposta dos bloquistas (cujo objectivo inicial era chegar a cinco deputados) passou a ser a concorrência directa com a CDU e o CDS na disputa pelo lugar de terceira maior força política nacional. E a reiterada admissão de Louçã da possibilidade de viabilizar políticas de um Governo socialista de maioria relativa mostra, por outro lado, que o BE já se vê no papel de elemento imprescindível para a tomada de decisões estratégicas.

Foi esse, aliás, o tónico do discurso dos bloquistas, animados pela subida do BE nas sondagens, numa semana marcada por acções em Braga, pelos últimos comícios nas coutadas eleitorais de Lisboa e do Porto, bem como pelo único debate televisivo.

E não foi por acaso que, em Braga, um dos círculos em que o PS joga a maioria absoluta, os bloquistas arregimentaram simpatizantes de concelhos e até de distritos vizinhos para mostrar a sua capacidade de mobilização. À boa maneira dos partidos grandes, houve gente de Barcelos e do Porto que foi até Braga para ajudar Louçã a encher o maior auditório da cidade - o que «incomodou muita gente», frisou.

A ideia constantemente repetida é a de que o PS não se compromete em nada e, por isso, é preciso votar no BE - que, em jeito de contrato com o eleitorado, avança como garante das políticas sociais na próxima legislatura.

O discurso passa, e o BE espera pelos resultados. A carta que Louçã jogou contra Santana Lopes no debate a cinco, com a denúncia do favorecimento fiscal à Banca, foi mais um reforço para o entusiasmo dos bloquistas.

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