Especialistas da Base Aérea 12 Guiné 65

05-10-2009
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414-Américo SilvaEsp.Marme 1ª/69 GuinéAngolaAS SAÍDAS NOCTURNAS DO TEN. SERAFIMApós o final do serviço e depois de se trocar, o ten. Serafim gostava de ir dar a sua volta pela cidade, não sem que antes procurasse um companheiro de jornada.Julgo que um dos companheiros de “viagem” preferidos era o Nóbrega e só quando ele não podia ou melhor, conseguia não ser encontrado..., o ten. Serafim procurava outro companheiro.Eu, fui algumas vezes com ele e é precisamente de uma dessas vezes que hoje vos conto esta estória mais do inesquecível Tenente “Brigadas” na vida civil o “Marquês”.Estava no meu quarto, que compartilhava com o Eduardo Ribeiro, o Jorge Saraiva, o Angélico Gomes, o António João Ferreira Crespo (já falecido) e mais outro que não me recordo quem, quando entra o Ten. Serafim, conviando-me para me vestir e ir com ele dar uma volta pela cidade.Como os argumentos não tiveram força consistente, acabei por anuir e lá fomos os dois direitos à porta de armas, apanhando transporte até à cidade.O Ten. tinha por hábito, falar com o taxistas, antes do inicio da viagem, combinando logo o preço respectivo.Alguns já o conheciam e recusavam até dar-lhe preço quanto mais transportá-lo. Os companheiros eram apenas meros assistentes dessa negociata.Após acordarem no preço, lá entrávamos nós no táxi e iniciava-se assim a viagem de regresso.Só que o regresso não era feito directamente, porque a meio do trajecto, o Ten. mandava o taxista ora virar à direita e para aqui, ora virar à esquerda e para ali.Em cada paragem era para se ir “visitar” um bar ou café, beber um wiskhy (era a bebida preferida do Ten. Serafim) e uma cerveja, enquanto o taxista aguardava dentro da viatura.Esta situação repetia-se até o Ten. Serafim, já com a “carga máxima”, ou melhor, satisfeito, empreendia a viagem finalmente até à Base.A cerca de uns 100 metros da porta de armas, mandava parar o táxi e aprontava-se para pagar o preço indicado no inicio.Claro que o taxista não aceitava porque reclamava ter consumido muito mais tempo e kilometros que o previsto e assim o preço subia substancialmente.Aí começava o Ten. Serafim com a confusão, aplicando tantos adjectivos aos coitados dos taxistas que estes se “rendiam” aceitando o dinheiro que o Tenente lhes dava só para se verem livres dele.Percorríamos então os 100 metros finais a pé, na penumbra da noite até se alcançar a iluminação própria da base.O Tenente com o ar satisfeito de quem ganhou mais uma batalha e o acompanhante por seu lado, calado e meio envergonhado com o sucedido.Assim se entrava na Base, acabando por cada um seguir o seu caminho direitos aos dormitórios com uma despedida de “boa noite e até amanhã”.Lembro-me de já sozinho algumas vezes pensar: “nunca mais”... , mas isso era só até esquecer a ultima vez.- Não era assim, Nóbrega ?Américo SilvaVB: Ò Nóbrega e esta,hem!?...


414-Américo SilvaEsp.Marme 1ª/69 GuinéAngolaAS SAÍDAS NOCTURNAS DO TEN. SERAFIMApós o final do serviço e depois de se trocar, o ten. Serafim gostava de ir dar a sua volta pela cidade, não sem que antes procurasse um companheiro de jornada.Julgo que um dos companheiros de “viagem” preferidos era o Nóbrega e só quando ele não podia ou melhor, conseguia não ser encontrado..., o ten. Serafim procurava outro companheiro.Eu, fui algumas vezes com ele e é precisamente de uma dessas vezes que hoje vos conto esta estória mais do inesquecível Tenente “Brigadas” na vida civil o “Marquês”.Estava no meu quarto, que compartilhava com o Eduardo Ribeiro, o Jorge Saraiva, o Angélico Gomes, o António João Ferreira Crespo (já falecido) e mais outro que não me recordo quem, quando entra o Ten. Serafim, conviando-me para me vestir e ir com ele dar uma volta pela cidade.Como os argumentos não tiveram força consistente, acabei por anuir e lá fomos os dois direitos à porta de armas, apanhando transporte até à cidade.O Ten. tinha por hábito, falar com o taxistas, antes do inicio da viagem, combinando logo o preço respectivo.Alguns já o conheciam e recusavam até dar-lhe preço quanto mais transportá-lo. Os companheiros eram apenas meros assistentes dessa negociata.Após acordarem no preço, lá entrávamos nós no táxi e iniciava-se assim a viagem de regresso.Só que o regresso não era feito directamente, porque a meio do trajecto, o Ten. mandava o taxista ora virar à direita e para aqui, ora virar à esquerda e para ali.Em cada paragem era para se ir “visitar” um bar ou café, beber um wiskhy (era a bebida preferida do Ten. Serafim) e uma cerveja, enquanto o taxista aguardava dentro da viatura.Esta situação repetia-se até o Ten. Serafim, já com a “carga máxima”, ou melhor, satisfeito, empreendia a viagem finalmente até à Base.A cerca de uns 100 metros da porta de armas, mandava parar o táxi e aprontava-se para pagar o preço indicado no inicio.Claro que o taxista não aceitava porque reclamava ter consumido muito mais tempo e kilometros que o previsto e assim o preço subia substancialmente.Aí começava o Ten. Serafim com a confusão, aplicando tantos adjectivos aos coitados dos taxistas que estes se “rendiam” aceitando o dinheiro que o Tenente lhes dava só para se verem livres dele.Percorríamos então os 100 metros finais a pé, na penumbra da noite até se alcançar a iluminação própria da base.O Tenente com o ar satisfeito de quem ganhou mais uma batalha e o acompanhante por seu lado, calado e meio envergonhado com o sucedido.Assim se entrava na Base, acabando por cada um seguir o seu caminho direitos aos dormitórios com uma despedida de “boa noite e até amanhã”.Lembro-me de já sozinho algumas vezes pensar: “nunca mais”... , mas isso era só até esquecer a ultima vez.- Não era assim, Nóbrega ?Américo SilvaVB: Ò Nóbrega e esta,hem!?...

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