Rumei ao centro com o vento de feiçãoE parti pronta a dobrar o meu Cabo das Tormentas,A enfrentar e derrotar o meu próprio Adamastor.Não icei as velasPorque a minha caravelaNão tem âncoras ou amarrasMastros ou convéns.Navega ao sabor das tempestadesProcurando entre vagas alterosas,Céus de chumbo, nuvens carregadas,Combater o seu destinoEnfrentar Adamastor.Situei-me bem no centro da borrascaFustigada pelo vento, Ensurdecida com os gritosOlhei bem o monstro dentro.E na voz que ouvi e me prenunciou desgraçasNos olhos que olhei e me prometeram infortúniosNão vi outra senão eu mesmaO meu Cabo das TormentasO meu monstro, Adamastor.Foto: Christian Coigny
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Rumei ao centro com o vento de feiçãoE parti pronta a dobrar o meu Cabo das Tormentas,A enfrentar e derrotar o meu próprio Adamastor.Não icei as velasPorque a minha caravelaNão tem âncoras ou amarrasMastros ou convéns.Navega ao sabor das tempestadesProcurando entre vagas alterosas,Céus de chumbo, nuvens carregadas,Combater o seu destinoEnfrentar Adamastor.Situei-me bem no centro da borrascaFustigada pelo vento, Ensurdecida com os gritosOlhei bem o monstro dentro.E na voz que ouvi e me prenunciou desgraçasNos olhos que olhei e me prometeram infortúniosNão vi outra senão eu mesmaO meu Cabo das TormentasO meu monstro, Adamastor.Foto: Christian Coigny