Erotismo na Cidade: Poema sinuoso

15-06-2005
marcar artigo

Não escrevo poemas rectosEscrevo poemas sinuososComo o teu corpo.Não escrevo poemas inodorosEscrevo poemas que têm cheiroComo o teu corpo.Não escrevo poemas inocentesEscrevo poemas indecentesComo o que quero fazerAo teu corpo.Não escrevo poemas inconsequentesEscrevo poemas sequelasMarcas que quero deixarNo teu corpo.Não escrevo poemas silenciososEscrevo poemas gritosPalavras que quero arrancarAo teu corpo.Não escrevo poemas intangíveisEscrevo poemas mãosQue querem tocar e tomarO teu corpo.

Não escrevo poemas rectosEscrevo poemas sinuososComo o teu corpo.Não escrevo poemas inodorosEscrevo poemas que têm cheiroComo o teu corpo.Não escrevo poemas inocentesEscrevo poemas indecentesComo o que quero fazerAo teu corpo.Não escrevo poemas inconsequentesEscrevo poemas sequelasMarcas que quero deixarNo teu corpo.Não escrevo poemas silenciososEscrevo poemas gritosPalavras que quero arrancarAo teu corpo.Não escrevo poemas intangíveisEscrevo poemas mãosQue querem tocar e tomarO teu corpo.

marcar artigo