Erotismo na Cidade: Filhos da rua

19-07-2005
marcar artigo

Não sinto, como dizem os poetas,O poema como um filhoOu como se fosse minha a criação.Não o concebiNão cresce dentro como um fetoNão sinto as dores do parto no momento de nascerAparece simplesmente vindo do nadaE cinco minutos antes nem sabia que o ia escrever.Por isso me é indiferenteA data de nascimento do poemaSe cresce ou não cresceSe é amado ou não.Os poemas que escrevo são filhos da ruaOu filhos da puta.Meus?… Não!

Não sinto, como dizem os poetas,O poema como um filhoOu como se fosse minha a criação.Não o concebiNão cresce dentro como um fetoNão sinto as dores do parto no momento de nascerAparece simplesmente vindo do nadaE cinco minutos antes nem sabia que o ia escrever.Por isso me é indiferenteA data de nascimento do poemaSe cresce ou não cresceSe é amado ou não.Os poemas que escrevo são filhos da ruaOu filhos da puta.Meus?… Não!

marcar artigo