Regionalização

02-07-2009
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Anónimo 7RAEm termos políticos, a organização do "Eixo Atlântico" em nada difere das NUT'S, AM's e CU's, apesar de contemplar a associação de municípios de 2 ou mais Países, quanto aos seus efeitos junto das populações.A concretização de projectos com a dimensão e importância do TGV pouco representarão para o desenvolvimento geral das populações que tenciona abranger, apesar de dar um contributo importante a favor de alternativas modernas e eficazes de transporte de mercadorias e de (alguns) passageiros a longa distância.Costumo escrever que, em primeiro lugar, é necessário fazer o "trabalho de casa", isto é implementar a regionalização autonómica e aumentar a utilização da capacidade de transporte ferroviário instalada. E, se possível, até intensificá-la com a recuperação de algumas linhas para aproveitamento turístico e histórico (por exemplo, não se compreende a razão porque não se estabelecem protocolos de colaboração com a Região de Castela e Leão, para abrir ao serviço de transporte ferroviário a Linha do Douro entre o Porto-Régua-Salamanca) e a intensificação da utilização de outras linhas com oferta de uma diversidade de serviços de transporte ferroviários, com todas a funcionar em rede e a constituirem também alternativas ao transporte rodoviário e a abranger uma elevada percentagem das populações de regiões diversificadas.Uma proposta com estas características reconhece-se ser muito controversa (de alguns, já sei o que aí vem), dado que muitas infraestruturas ferroviárias regionais/locais foram desactivadas e reconvertidas em pistas com finalidades diversas, depois de há muito tempo tornados públicos os argumentos baseados em "redução ou falta de procura dos serviços de transporte ferroviário", com as então modestas ofertas da qualidade de transporte bem presentes na memória das populações.Até nas confusões aqui referidas, o TGV é um projecto no mínimo controverso que, sujeito a prioridades e exigências de políticas regionais enquadradas numa estratégia nacional de transporte ferroviário, muito dificilmente geraria unanimidades imprescindíveis ao desenvolvimento.Neste domínio, cada vez mais se reconhece a necessidade de implementar a regionalização autonómica, o mais rapidamente possível, com protagonistas políticos de nova geração e que possam constituir um REFERENCIAL POLÍTICO E MOBILIZADOR..

Anónimo 7RAEm termos políticos, a organização do "Eixo Atlântico" em nada difere das NUT'S, AM's e CU's, apesar de contemplar a associação de municípios de 2 ou mais Países, quanto aos seus efeitos junto das populações.A concretização de projectos com a dimensão e importância do TGV pouco representarão para o desenvolvimento geral das populações que tenciona abranger, apesar de dar um contributo importante a favor de alternativas modernas e eficazes de transporte de mercadorias e de (alguns) passageiros a longa distância.Costumo escrever que, em primeiro lugar, é necessário fazer o "trabalho de casa", isto é implementar a regionalização autonómica e aumentar a utilização da capacidade de transporte ferroviário instalada. E, se possível, até intensificá-la com a recuperação de algumas linhas para aproveitamento turístico e histórico (por exemplo, não se compreende a razão porque não se estabelecem protocolos de colaboração com a Região de Castela e Leão, para abrir ao serviço de transporte ferroviário a Linha do Douro entre o Porto-Régua-Salamanca) e a intensificação da utilização de outras linhas com oferta de uma diversidade de serviços de transporte ferroviários, com todas a funcionar em rede e a constituirem também alternativas ao transporte rodoviário e a abranger uma elevada percentagem das populações de regiões diversificadas.Uma proposta com estas características reconhece-se ser muito controversa (de alguns, já sei o que aí vem), dado que muitas infraestruturas ferroviárias regionais/locais foram desactivadas e reconvertidas em pistas com finalidades diversas, depois de há muito tempo tornados públicos os argumentos baseados em "redução ou falta de procura dos serviços de transporte ferroviário", com as então modestas ofertas da qualidade de transporte bem presentes na memória das populações.Até nas confusões aqui referidas, o TGV é um projecto no mínimo controverso que, sujeito a prioridades e exigências de políticas regionais enquadradas numa estratégia nacional de transporte ferroviário, muito dificilmente geraria unanimidades imprescindíveis ao desenvolvimento.Neste domínio, cada vez mais se reconhece a necessidade de implementar a regionalização autonómica, o mais rapidamente possível, com protagonistas políticos de nova geração e que possam constituir um REFERENCIAL POLÍTICO E MOBILIZADOR..

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