EXPRESSO: Artigo

18-02-2008
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Dirigente do PCP diz que Carvalhas mentiu

EDGAR Correia, um dos históricos dirigentes do PCP que recebeu esta semana a carta que deverá conduzir à sua expulsão, acusa Carlos Carvalhas de ter mentido aos militantes. Numa carta nunca antes divulgada, que Edgar Correia entregou em mão a Carvalhas no momento em que se demitiu do Comité Central, este renovador acusa o secretário-geral de defender uma coisa nas reuniões internas do partido e afirmar outra publicamente.

«Na entrevista que deste ao 'Avante!', em termos opostos aos que expuseste no início da reunião do Comité Central de 1 e 2 de Outubro, faltas gravemente à verdade que deves a todo o partido e cometes indesculpáveis erros de juízo político», lê-se na carta.

Edgar Correia identificava já, igualmente, os membros da direcção que constituíam um «grupo fraccionário», referindo os nomes de Domingos Abrantes, Francisco Lopes, José Casanova, Jerónimo de Sousa, Rosa Rabiais, Luísa Araújo, Jorge Pires, Albano Nunes e Carlos Costa - nomes que se mantêm hoje nos organismos que instauraram os processos disciplinares aos renovadores.

Dirigente do PCP diz que Carvalhas mentiu

EDGAR Correia, um dos históricos dirigentes do PCP que recebeu esta semana a carta que deverá conduzir à sua expulsão, acusa Carlos Carvalhas de ter mentido aos militantes. Numa carta nunca antes divulgada, que Edgar Correia entregou em mão a Carvalhas no momento em que se demitiu do Comité Central, este renovador acusa o secretário-geral de defender uma coisa nas reuniões internas do partido e afirmar outra publicamente.

«Na entrevista que deste ao 'Avante!', em termos opostos aos que expuseste no início da reunião do Comité Central de 1 e 2 de Outubro, faltas gravemente à verdade que deves a todo o partido e cometes indesculpáveis erros de juízo político», lê-se na carta.

Edgar Correia identificava já, igualmente, os membros da direcção que constituíam um «grupo fraccionário», referindo os nomes de Domingos Abrantes, Francisco Lopes, José Casanova, Jerónimo de Sousa, Rosa Rabiais, Luísa Araújo, Jorge Pires, Albano Nunes e Carlos Costa - nomes que se mantêm hoje nos organismos que instauraram os processos disciplinares aos renovadores.

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