Lamego Em Foco: ELEIÇÕES PSD

29-09-2009
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O presidente da Mesa da Assembleia da concelhia de Lamego do PSD, Melchior Moreira convocou eleições extraordinárias, na sequência dos pedidos de renúncia apresentados por 11 dos 15 elementos que integram a Comissão Política de Secção, dirigida por Amândio da Fonseca.A convocação de eleições, em Dezembro, é uma das consequências das suspeitas de corrupção que pairam sobre dirigentes do Sporting Clube de Lamego, depois da detenção de dois árbitros e dois dirigentes desportivos na sequência de denúncias feitas pela Associação de Futebol de Viseu.Os focos têm sido apontados a Amândio da Fonseca, que acumula as presidências do Sporting Clube de Lamego e da concelhia do PSD com a vice-presidência da Câmara de Lamego.Para além da queda da concelhia do PSD, o PS local pediu a “demissão de Amândio da Fonseca do cargo de vice-presidente do executivo camarário por não poder desresponsabilizar-se dos acontecimentos profusamente divulgados pelos órgãos de comunicação social e não ter sabido garantir o bom nome e honorabilidade de Lamego”, explica a presidente da concelhia socialista, Marisabel Moutela.Em comunicado, o PS exortou ainda o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, a vir a público “garantir aos lamecenses que o subsídio no montante de 50 mil euros, entregue dias antes ao Sporting Clube de Lamego, se não destinou ao pagamento de eventuais actos de corrupção”.O mal estar instalou-se também no executivo camarário, depois da vereadora Teresa Santos, um dos elementos da concelhia do PSD demissionários, ter apresentado o pedido de renúncia, circulando informações de que o presidente do executivo camarário estaria a preparar-se para retirar os pelouros a Amândio da Fonseca.O presidente da Câmara recusou falar com o Jornal do Centro, explicando que “não comenta questões partidárias”, mas nega “em absoluto a possibilidade de vir a retirar os pelouros” ao seu vice. Teresa Santos também recusa falar, afirmando que “alguém fará os comentários no momento próprio”. O líder demissionário e recandidato, em lista única, à distrital de Viseu do PSD, José Cesário, acompanha “com preocupação” os acontecimentos, mas recusa “interferir no debate que deve ser feito pelos militantes locais, a não ser que haja desrespeitado pelos estatutos”.O terceiro mandato de Amândio da Fonseca, na concelhia local do PSD, que terminaria em Fevereiro de 2009, cessa um ano antes. Por limitação de mandatos, o ainda líder da concelhia não pode recandidatar-se.Apesar das tentativas, o Jornal do Centro não conseguiu falar com Amândio da Fonseca.FONTE: JORNAL DO CENTRO


O presidente da Mesa da Assembleia da concelhia de Lamego do PSD, Melchior Moreira convocou eleições extraordinárias, na sequência dos pedidos de renúncia apresentados por 11 dos 15 elementos que integram a Comissão Política de Secção, dirigida por Amândio da Fonseca.A convocação de eleições, em Dezembro, é uma das consequências das suspeitas de corrupção que pairam sobre dirigentes do Sporting Clube de Lamego, depois da detenção de dois árbitros e dois dirigentes desportivos na sequência de denúncias feitas pela Associação de Futebol de Viseu.Os focos têm sido apontados a Amândio da Fonseca, que acumula as presidências do Sporting Clube de Lamego e da concelhia do PSD com a vice-presidência da Câmara de Lamego.Para além da queda da concelhia do PSD, o PS local pediu a “demissão de Amândio da Fonseca do cargo de vice-presidente do executivo camarário por não poder desresponsabilizar-se dos acontecimentos profusamente divulgados pelos órgãos de comunicação social e não ter sabido garantir o bom nome e honorabilidade de Lamego”, explica a presidente da concelhia socialista, Marisabel Moutela.Em comunicado, o PS exortou ainda o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, a vir a público “garantir aos lamecenses que o subsídio no montante de 50 mil euros, entregue dias antes ao Sporting Clube de Lamego, se não destinou ao pagamento de eventuais actos de corrupção”.O mal estar instalou-se também no executivo camarário, depois da vereadora Teresa Santos, um dos elementos da concelhia do PSD demissionários, ter apresentado o pedido de renúncia, circulando informações de que o presidente do executivo camarário estaria a preparar-se para retirar os pelouros a Amândio da Fonseca.O presidente da Câmara recusou falar com o Jornal do Centro, explicando que “não comenta questões partidárias”, mas nega “em absoluto a possibilidade de vir a retirar os pelouros” ao seu vice. Teresa Santos também recusa falar, afirmando que “alguém fará os comentários no momento próprio”. O líder demissionário e recandidato, em lista única, à distrital de Viseu do PSD, José Cesário, acompanha “com preocupação” os acontecimentos, mas recusa “interferir no debate que deve ser feito pelos militantes locais, a não ser que haja desrespeitado pelos estatutos”.O terceiro mandato de Amândio da Fonseca, na concelhia local do PSD, que terminaria em Fevereiro de 2009, cessa um ano antes. Por limitação de mandatos, o ainda líder da concelhia não pode recandidatar-se.Apesar das tentativas, o Jornal do Centro não conseguiu falar com Amândio da Fonseca.FONTE: JORNAL DO CENTRO

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