Alunos EE-EST-Setúbal: Em relação à transição de ano

22-10-2008
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Setúbal, 25 de Outubro de 2004
Exmo. Sr. Presidente do Conselho Científico,
Prof. José Henrique Querido Maia
Serve a presente, para manifestar junto de V. Ex.ª, o desagrado dos alunos do curso de Licenciatura em Engenharia Electrotécnica, face ao novo regime de transição de ano. Pensamos que se se trata de uma boa ideia, a criação de um sistema de créditos de modo a limitar a inscrição, a um determinado número de disciplinas. Mas este regime, tem um ponto contra o qual nos opomos. Em relação à transição de ano, podemos ler:
O aluno transita de ano se se verificarem conjuntamente as duas condições seguintes:
a) o número de disciplinas atrasadas com que fica for menor ou igual a 50% do número de disciplinas do ano em que se encontra actualmente inscrito;
b) tiver a possibilidade de inscrição em pelo menos 1 (uma) disciplina de cada semestre do ano para que transitou.
Ora é precisamente contra o ponto b) que nos opomos. Trata-se de uma condição muito limitativa e que, pelo menos, dentro do nosso curso, obrigou muitos dos nossos colegas a frequentarem apenas 1 ou 2 disciplinas num único semestre.
É certo que esses colegas, através de requerimentos ao conselho científico, foram autorizados a frequentar 1 ou 2 disciplinas do ano seguinte, mas ainda assim, não as suficientes para ter um horário preenchido.
Pensamos que, se o objectivo deste novo regime de transição de ano, for a motivação do aluno em fazer as disciplinas atrasadas, resulta, parece-nos, precisamente numa maior desmotivação visto que, obrigar um indivíduo a fazer 50 ou 60 km para assistir a uma aula, não é, de forma alguma, motivador. E mais, resulta também, num arrastamento do tempo de conclusão do curso, porque evidentemente, o aluno andou 1 semestre a fazer 1 ou 2 disciplinas, quando o currículo para esse mesmo ano, previa que fizesse 5 ou 6.
Acreditamos que apenas o diálogo entre as partes, pode levar a uma solução para ambos, e que, ambas as partes, devem trabalhar em conjunto para a evolução de uma sociedade, onde quer que ela se implante, e contamos com a melhor apreciação de V. Ex.ª para este assunto.

Setúbal, 25 de Outubro de 2004
Exmo. Sr. Presidente do Conselho Científico,
Prof. José Henrique Querido Maia
Serve a presente, para manifestar junto de V. Ex.ª, o desagrado dos alunos do curso de Licenciatura em Engenharia Electrotécnica, face ao novo regime de transição de ano. Pensamos que se se trata de uma boa ideia, a criação de um sistema de créditos de modo a limitar a inscrição, a um determinado número de disciplinas. Mas este regime, tem um ponto contra o qual nos opomos. Em relação à transição de ano, podemos ler:
O aluno transita de ano se se verificarem conjuntamente as duas condições seguintes:
a) o número de disciplinas atrasadas com que fica for menor ou igual a 50% do número de disciplinas do ano em que se encontra actualmente inscrito;
b) tiver a possibilidade de inscrição em pelo menos 1 (uma) disciplina de cada semestre do ano para que transitou.
Ora é precisamente contra o ponto b) que nos opomos. Trata-se de uma condição muito limitativa e que, pelo menos, dentro do nosso curso, obrigou muitos dos nossos colegas a frequentarem apenas 1 ou 2 disciplinas num único semestre.
É certo que esses colegas, através de requerimentos ao conselho científico, foram autorizados a frequentar 1 ou 2 disciplinas do ano seguinte, mas ainda assim, não as suficientes para ter um horário preenchido.
Pensamos que, se o objectivo deste novo regime de transição de ano, for a motivação do aluno em fazer as disciplinas atrasadas, resulta, parece-nos, precisamente numa maior desmotivação visto que, obrigar um indivíduo a fazer 50 ou 60 km para assistir a uma aula, não é, de forma alguma, motivador. E mais, resulta também, num arrastamento do tempo de conclusão do curso, porque evidentemente, o aluno andou 1 semestre a fazer 1 ou 2 disciplinas, quando o currículo para esse mesmo ano, previa que fizesse 5 ou 6.
Acreditamos que apenas o diálogo entre as partes, pode levar a uma solução para ambos, e que, ambas as partes, devem trabalhar em conjunto para a evolução de uma sociedade, onde quer que ela se implante, e contamos com a melhor apreciação de V. Ex.ª para este assunto.

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