Dragão Junior: Torneio Internacional de Futebol “Gaia Jovem”: FC Porto-Benfica 0-0

04-10-2009
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XI Torneio Internacional Gaia Jovem 2009 – Grupo A.
Data: 10 de Abril de 2009 – 16h30.
Local: Estádio Rei Ramiro – Vila Nova de Gaia.
Árbitro: Bruno Linhares.
Árbitro Auxiliares: José Gonçalves e Fernando Silva.
FC PORTO: Zé Carlos; João Oliveira, Tomás Podstawski, Marcelo Magalhães e Luís Alves; Vítor Andrade, Belinha (Capitão) e João Graça; Francisco Costa (Nuno Santos, 27’), Raul (João Caminata, 27’) e Cardoso.
Suplentes Não Utilizados: Paulo Jorge, André Ribeiro, Francisco Ramos, João Santos e Ivo Rodrigues.
Treinador: Prof. Zé Nando.
SL BENFICA: Tiago Filipe; Nélson Monte (Tiago Marques, 36’), Alexandre Alfaiate (Capitão), João Nunes e Rafael Almeida; Ricardo Gomes, Julinho Engenheiro, Rafael (Miguel Lopes, 30’) e Vladislav (Pedro Rebocho, 30’); Marco Lopes (Pedro Correia, 40’) e Rui Caniço (João Gomes, 36’).
Suplentes Não Utilizados: Pedro e Filipe Nascimento.
Treinador: Luís Araújo.
Resultado ao Intervalo: 0-0.
Resultado Final: 0-0.
Marcadores: Nada a assinalar.
Sanções Disciplinares: Marcelo (39’).
Um “clássico” do futebol português nesta derradeira jornada do Grupo A, com o FC Porto a defrontar o Benfica, numa partida que decidia qual destes dois “grandes” iria encontrar o Sporting na final deste Torneio. Aos encarnados o empate seria suficiente, uma vez que venceram os dois encontros anteriores, frente ao Celta de Vigo e Boavista, enquanto os dragões empataram com os espanhóis do Celta de Vigo, tendo batido o Boavista no seu segundo jogo.
Os azuis e brancos surgiram no seu habitual 4-3-3, com Zé Carlos na baliza, seguindo-se João Oliveira como defesa direito e Luís Alves sobre o lado contrário. No centro da defesa estava Marcelo e Tomás Podstawski, sendo Vítor Andrade o homem mais recuado do trio do meio-campo. À frente deste aparecia Belinha sobre a direita e João Graça no lado oposto. No ataque, o ponta-de-lança era Cardoso, apoiado à esquerda por Francisco Costa e à direita por Raul.
Já o Benfica apresentou-se em 4-4-2, com dois médios abertos em posse de bola, fechando sobre a zona central nas tarefas defensivas. Assim, os encarnados tinham Tiago Filipe na baliza, com Alexandre Alfaiate e João Nunes a formarem a dupla de centrais. O defesa direito era Nélson Monte, sendo Rafael Almeida o lateral esquerdo. No meio-campo, Rafael era o médio direito, com Vladislav a cumprir igual função no lado contrário, ficando Ricardo Gomes e Julinho Engenheiro em zona mais central. A dupla de avançados era composta por Rui Caniço e Marcos Lopes.
Obrigado a vencer para poder chegar à final, o FC Porto entrou autoritário, com o Benfica a optar por jogar na contenção, procurando explorar o contra-ataque. Desta forma, os portistas iam dominando territorialmente, mas não conseguiam aproximar-se com perigo da baliza de Tiago Filipe. E seria apenas a partir de um lapso deste último que os dragões iriam conseguir criar a sua primeira oportunidade para inaugurar o marcador, quando estavam decorridos 9 minutos de jogo. Após um livre para a área encarnada, Tiago Filipe segura nas alturas, mas iria largar a bola ao cair, deixando-a à mercê de Tomás Podstawski que remata contra um defesa contrário.
A iniciativa de jogo pertencia aos azuis e brancos, mas as ocasiões de golo continuavam a não aparecer, com a defensiva benfiquista a conseguir opor-se com maior ou menor dificuldade às investidas do ataque dos dragões. Assim, o marcador ao intervalo era o espelho fiel de um jogo sem grandes lances de perigo, daí que o 0-0 se aceitasse perfeitamente.
A segunda parte teve a mesma toada, com os dragões à procura de um golo, perante um Benfica mais calculista, jogando com o resultado e sempre com um olho no cronómetro. Os encarnados iam levando água ao seu moinho, com os portistas a circularem muito bem a bola em terrenos mais recuados, mas a revelarem grandes dificuldades no seu terço ofensivo. A defesa do Benfica, por sua vez, ia se opondo da melhor forma ao ataque azul e branco, com o FC Porto a conseguir criar perigo apenas na sequência de uma bola parada. À passagem do minuto 29, Luís Alves marca um livre sobre a direita do seu ataque, com a bola a sair directamente para a baliza de Tiago Filipe que defende instintivamente para canto.
Apenas em tempo de desconto voltaríamos a ter mais emoção na partida, com os portistas a ficarem muito perto de marcar em duas ocasiões. A primeira após uma bola bombeada para a área encarnada, com Tiago Filipe a desviar, mas não o suficiente para afastar o perigo, com a bola a saltitar na pequena área, valendo o corte providencial de um defesa lisboeta. Já no 2º minuto de desconto os dragões iriam dispor da melhor oportunidade para marcar, com Vítor Andrade a responder de cabeça a um livre de Belinha, levando a bola a bater no poste direito da baliza de Tiago Filipe. O jogo terminaria pouco depois, confirmando a presença do Benfica na final de amanhã frente ao Sporting.
O empate acabava por penalizar a incapacidade do FC Porto em transformar em golo a superioridade que revelou durante os 40 minutos, com os encarnados a jogarem de forma inteligente, sabendo também gerir o maior cansaço por terem feito dois jogos consecutivos. No plano individual, de realçar as boas prestações dos médios azuis e brancos, em especial Vítor Andrade, o maestro dos dragões. No Benfica, o pequeno Ricardo Gomes foi um gigante no meio-campo da sua equipa, com recuperações atrás de recuperações e grande clarividência na hora do passe. ANÁLISE INDIVIDUAL (Futebol Clube do Porto):
Zé Carlos: Raramente foi chamado a intervir, tendo sido quase um espectador.
João Oliveira: Algumas investidas interessantes pelo seu flanco, não sendo muito solicitado no aspecto defensivo.
Tomás Podstawski: Posicionamento e leitura de jogo irrepreensíveis. Importante nas bolas paradas, criando perigo quando subiu à área contrária.
Marcelo Magalhães: Soube impor-se perante a dupla de avançados benfiquista, tendo feito uma exibição segura.
Luís Alves: Teve pormenores fantásticos, mostrando elevada qualidade técnica. Aproveitou o pouco trabalho na defesa para surgir no apoio aos companheiros da frente.
Vítor Andrade: Boa exibição do médio portista, pautando o jogo da sua equipa. Tem uma qualidade de passe notável, ao qual juntou ainda vários apontamentos técnicos que empolgaram o público presente.
Belinha: Entrega notável do capitão azul e branco, quer a tentar empurrar a equipa para a frente, quer no apoio aos colegas da defesa.
João Graça: Foi um dos dragões em maior destaque nesta partida. Muito forte no um-para-um, irrompeu pelo meio-campo contrário por variadas vezes, procurando servir da melhor forma o trio ofensivo.
Francisco Costa: Começou a todo o gás, criando perigo pelo seu flanco, mas foi perdendo fulgor com o passar dos minutos.
Raul: Um ou outro bom pormenor, mas sem conseguir ser o desequilibrador que a equipa precisava.
Cardoso: Muito trabalhador, por vezes procurou a bola nos flancos, já que o Benfica colocava muita gente na zona central.
Nuno Santos: Substituiu Francisco Costa quando faltavam 13 minutos para o fim, tendo feito uma boa arrancada pelo flanco esquerdo.
João Caminata: Entrou para a ala direita, mas tirando um livre que atirou contra a barreira, não teve muito mais hipóteses para mostrar serviço.
Fonte: Academia de Talentos


XI Torneio Internacional Gaia Jovem 2009 – Grupo A.
Data: 10 de Abril de 2009 – 16h30.
Local: Estádio Rei Ramiro – Vila Nova de Gaia.
Árbitro: Bruno Linhares.
Árbitro Auxiliares: José Gonçalves e Fernando Silva.
FC PORTO: Zé Carlos; João Oliveira, Tomás Podstawski, Marcelo Magalhães e Luís Alves; Vítor Andrade, Belinha (Capitão) e João Graça; Francisco Costa (Nuno Santos, 27’), Raul (João Caminata, 27’) e Cardoso.
Suplentes Não Utilizados: Paulo Jorge, André Ribeiro, Francisco Ramos, João Santos e Ivo Rodrigues.
Treinador: Prof. Zé Nando.
SL BENFICA: Tiago Filipe; Nélson Monte (Tiago Marques, 36’), Alexandre Alfaiate (Capitão), João Nunes e Rafael Almeida; Ricardo Gomes, Julinho Engenheiro, Rafael (Miguel Lopes, 30’) e Vladislav (Pedro Rebocho, 30’); Marco Lopes (Pedro Correia, 40’) e Rui Caniço (João Gomes, 36’).
Suplentes Não Utilizados: Pedro e Filipe Nascimento.
Treinador: Luís Araújo.
Resultado ao Intervalo: 0-0.
Resultado Final: 0-0.
Marcadores: Nada a assinalar.
Sanções Disciplinares: Marcelo (39’).
Um “clássico” do futebol português nesta derradeira jornada do Grupo A, com o FC Porto a defrontar o Benfica, numa partida que decidia qual destes dois “grandes” iria encontrar o Sporting na final deste Torneio. Aos encarnados o empate seria suficiente, uma vez que venceram os dois encontros anteriores, frente ao Celta de Vigo e Boavista, enquanto os dragões empataram com os espanhóis do Celta de Vigo, tendo batido o Boavista no seu segundo jogo.
Os azuis e brancos surgiram no seu habitual 4-3-3, com Zé Carlos na baliza, seguindo-se João Oliveira como defesa direito e Luís Alves sobre o lado contrário. No centro da defesa estava Marcelo e Tomás Podstawski, sendo Vítor Andrade o homem mais recuado do trio do meio-campo. À frente deste aparecia Belinha sobre a direita e João Graça no lado oposto. No ataque, o ponta-de-lança era Cardoso, apoiado à esquerda por Francisco Costa e à direita por Raul.
Já o Benfica apresentou-se em 4-4-2, com dois médios abertos em posse de bola, fechando sobre a zona central nas tarefas defensivas. Assim, os encarnados tinham Tiago Filipe na baliza, com Alexandre Alfaiate e João Nunes a formarem a dupla de centrais. O defesa direito era Nélson Monte, sendo Rafael Almeida o lateral esquerdo. No meio-campo, Rafael era o médio direito, com Vladislav a cumprir igual função no lado contrário, ficando Ricardo Gomes e Julinho Engenheiro em zona mais central. A dupla de avançados era composta por Rui Caniço e Marcos Lopes.
Obrigado a vencer para poder chegar à final, o FC Porto entrou autoritário, com o Benfica a optar por jogar na contenção, procurando explorar o contra-ataque. Desta forma, os portistas iam dominando territorialmente, mas não conseguiam aproximar-se com perigo da baliza de Tiago Filipe. E seria apenas a partir de um lapso deste último que os dragões iriam conseguir criar a sua primeira oportunidade para inaugurar o marcador, quando estavam decorridos 9 minutos de jogo. Após um livre para a área encarnada, Tiago Filipe segura nas alturas, mas iria largar a bola ao cair, deixando-a à mercê de Tomás Podstawski que remata contra um defesa contrário.
A iniciativa de jogo pertencia aos azuis e brancos, mas as ocasiões de golo continuavam a não aparecer, com a defensiva benfiquista a conseguir opor-se com maior ou menor dificuldade às investidas do ataque dos dragões. Assim, o marcador ao intervalo era o espelho fiel de um jogo sem grandes lances de perigo, daí que o 0-0 se aceitasse perfeitamente.
A segunda parte teve a mesma toada, com os dragões à procura de um golo, perante um Benfica mais calculista, jogando com o resultado e sempre com um olho no cronómetro. Os encarnados iam levando água ao seu moinho, com os portistas a circularem muito bem a bola em terrenos mais recuados, mas a revelarem grandes dificuldades no seu terço ofensivo. A defesa do Benfica, por sua vez, ia se opondo da melhor forma ao ataque azul e branco, com o FC Porto a conseguir criar perigo apenas na sequência de uma bola parada. À passagem do minuto 29, Luís Alves marca um livre sobre a direita do seu ataque, com a bola a sair directamente para a baliza de Tiago Filipe que defende instintivamente para canto.
Apenas em tempo de desconto voltaríamos a ter mais emoção na partida, com os portistas a ficarem muito perto de marcar em duas ocasiões. A primeira após uma bola bombeada para a área encarnada, com Tiago Filipe a desviar, mas não o suficiente para afastar o perigo, com a bola a saltitar na pequena área, valendo o corte providencial de um defesa lisboeta. Já no 2º minuto de desconto os dragões iriam dispor da melhor oportunidade para marcar, com Vítor Andrade a responder de cabeça a um livre de Belinha, levando a bola a bater no poste direito da baliza de Tiago Filipe. O jogo terminaria pouco depois, confirmando a presença do Benfica na final de amanhã frente ao Sporting.
O empate acabava por penalizar a incapacidade do FC Porto em transformar em golo a superioridade que revelou durante os 40 minutos, com os encarnados a jogarem de forma inteligente, sabendo também gerir o maior cansaço por terem feito dois jogos consecutivos. No plano individual, de realçar as boas prestações dos médios azuis e brancos, em especial Vítor Andrade, o maestro dos dragões. No Benfica, o pequeno Ricardo Gomes foi um gigante no meio-campo da sua equipa, com recuperações atrás de recuperações e grande clarividência na hora do passe. ANÁLISE INDIVIDUAL (Futebol Clube do Porto):
Zé Carlos: Raramente foi chamado a intervir, tendo sido quase um espectador.
João Oliveira: Algumas investidas interessantes pelo seu flanco, não sendo muito solicitado no aspecto defensivo.
Tomás Podstawski: Posicionamento e leitura de jogo irrepreensíveis. Importante nas bolas paradas, criando perigo quando subiu à área contrária.
Marcelo Magalhães: Soube impor-se perante a dupla de avançados benfiquista, tendo feito uma exibição segura.
Luís Alves: Teve pormenores fantásticos, mostrando elevada qualidade técnica. Aproveitou o pouco trabalho na defesa para surgir no apoio aos companheiros da frente.
Vítor Andrade: Boa exibição do médio portista, pautando o jogo da sua equipa. Tem uma qualidade de passe notável, ao qual juntou ainda vários apontamentos técnicos que empolgaram o público presente.
Belinha: Entrega notável do capitão azul e branco, quer a tentar empurrar a equipa para a frente, quer no apoio aos colegas da defesa.
João Graça: Foi um dos dragões em maior destaque nesta partida. Muito forte no um-para-um, irrompeu pelo meio-campo contrário por variadas vezes, procurando servir da melhor forma o trio ofensivo.
Francisco Costa: Começou a todo o gás, criando perigo pelo seu flanco, mas foi perdendo fulgor com o passar dos minutos.
Raul: Um ou outro bom pormenor, mas sem conseguir ser o desequilibrador que a equipa precisava.
Cardoso: Muito trabalhador, por vezes procurou a bola nos flancos, já que o Benfica colocava muita gente na zona central.
Nuno Santos: Substituiu Francisco Costa quando faltavam 13 minutos para o fim, tendo feito uma boa arrancada pelo flanco esquerdo.
João Caminata: Entrou para a ala direita, mas tirando um livre que atirou contra a barreira, não teve muito mais hipóteses para mostrar serviço.
Fonte: Academia de Talentos

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