Bad girls go everywhere: Bad Girl e o Prince Charmant...

04-10-2009
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Todos temos o direito de mudar de ideias neste curto passeio a que chamamos vida... Depois de ter chegado a esta conclusão, e mais de seis meses volvidos sobre a data, eis que é chegada a hora de dar uma enorme volta de 180º nas minhas ideias pré-concebidas e andar para a frente com uma ou outra teoria.Nesta altura eu preferia o sentido de humor. Mas isso até foi antes de reencontrar 66,66(...)% das razões que me levaram a chegar a essa conclusão. Ou seja, havia Príncipe Charmant, havia moço divertido, mas o galã com cara de quem praticava Tauísmo* não fez parte desta comitiva (eram uns 33,33% muito importantes...).Ora a Terra deu muitas voltas desde esta data, já a Bélgica perdeu o Governo, ainda nós não encontramos o nosso, e Bad já mudou as suas prioridades. Primeiro porque chegou à conclusão que, afinal, o gajo sensível, interessante e cheio de sentido de humor é, como seria de esperar... gay. Nada contra, abraço todo o tipo de pessoas. Também gosto muito das notas antigas de vinte escudos, mas para mim não têm qualquer utilidade prática... e depois, porque Príncipe Charmant herdeiro que se apercebe, uma catrefada de meses depois de nos ter visto, que nós cortamos o cabelo merece, no mínimo, uma segunda oportunidade. Que se esgotaria se ele continuasse a falar apenas de iPods. Mas não, afinal o moço tem mais assunto, precisa é de uns impulsos. Depois de três dias de amena convivência, entre bocas e autênticas provas de cavalheirismo, eis que, ao despedir-me hoje para partir rumo à minha Invicta, ele e pergunta:- Queres boleia? - Para a estação?- Não, para o Porto. Tenho de lá ir a um jantar hoje.Bad podia estar agitadíssima pelo facto de ir para casa de “carruagem” top, mas todo o seu regozijo era por não ter de entrar na maléfica máquina que a põe com o estômago às voltas... Claro que, depois de instalada (malinha CK na bagageira do topo de gama, para não parecer mal), ela percebe que irá ter três horas (bem, quase garantia que eram menos, muito menos) de viagem em bela companhia. Conversa puxa conversa e ainda não tínhamos passado Coimbra e já ele dizia que eu devia ir jantar com ele. Era um favor que lhe fazia, já que achava que era o único dos primos que ia desacompanhado, e nós sabemos da tendência que existe nas jovens solteiras quando apanham na sua mira um Príncipe Charmant sozinho... Bad, a benevolente e caridosa que vocês conhecem, lá deu ouvidos ao seu coração de manteiga e aceita... mas logo se arrepende, pois não tem nada que vestir. O facto de ser um evento casual não a descansou. Afinal, tinha a certeza do excedente de Lilis, Kikis e Pipis que lá estariam (Pipis aos saltos por ele e as outras Pipis, as tias...). Ele, como Charmant que é, oferece-se para ir às compras com ela (e com o seu próprio Cartão de Crédito). Apesar de a ideia parecer boa para o meu guarda-roupa e saldo bancário, aquela cena à Pretty Woman não me agradava... é que se fosse eu a pagar o meu vestido, pelo menos podia escolher se ele ia ou não parar ao chão do quarto do Charmant... se fosse ele, não me parece que fosse haver muita escolha...E pronto, lá vesti eu um Armani preto que, apesar de ter alguns dois anos ainda se porta muito bem quando sai à rua. Claro que havia lá tias (e sobrinhas) com vestidos mais recentes. E que lhes foram bem mais caros (até porque o meu foi oferecido). Mas nenhuma delas tinha uma cintura com 57 centímetros... nem a mão do Charmant a segurá-la... e isso faz toda a diferença numa toilette... Bad, mais posh que nunca, a dar voltinhas na alta roda.* Tauismo: arte de saber dar Tau-tau.


Todos temos o direito de mudar de ideias neste curto passeio a que chamamos vida... Depois de ter chegado a esta conclusão, e mais de seis meses volvidos sobre a data, eis que é chegada a hora de dar uma enorme volta de 180º nas minhas ideias pré-concebidas e andar para a frente com uma ou outra teoria.Nesta altura eu preferia o sentido de humor. Mas isso até foi antes de reencontrar 66,66(...)% das razões que me levaram a chegar a essa conclusão. Ou seja, havia Príncipe Charmant, havia moço divertido, mas o galã com cara de quem praticava Tauísmo* não fez parte desta comitiva (eram uns 33,33% muito importantes...).Ora a Terra deu muitas voltas desde esta data, já a Bélgica perdeu o Governo, ainda nós não encontramos o nosso, e Bad já mudou as suas prioridades. Primeiro porque chegou à conclusão que, afinal, o gajo sensível, interessante e cheio de sentido de humor é, como seria de esperar... gay. Nada contra, abraço todo o tipo de pessoas. Também gosto muito das notas antigas de vinte escudos, mas para mim não têm qualquer utilidade prática... e depois, porque Príncipe Charmant herdeiro que se apercebe, uma catrefada de meses depois de nos ter visto, que nós cortamos o cabelo merece, no mínimo, uma segunda oportunidade. Que se esgotaria se ele continuasse a falar apenas de iPods. Mas não, afinal o moço tem mais assunto, precisa é de uns impulsos. Depois de três dias de amena convivência, entre bocas e autênticas provas de cavalheirismo, eis que, ao despedir-me hoje para partir rumo à minha Invicta, ele e pergunta:- Queres boleia? - Para a estação?- Não, para o Porto. Tenho de lá ir a um jantar hoje.Bad podia estar agitadíssima pelo facto de ir para casa de “carruagem” top, mas todo o seu regozijo era por não ter de entrar na maléfica máquina que a põe com o estômago às voltas... Claro que, depois de instalada (malinha CK na bagageira do topo de gama, para não parecer mal), ela percebe que irá ter três horas (bem, quase garantia que eram menos, muito menos) de viagem em bela companhia. Conversa puxa conversa e ainda não tínhamos passado Coimbra e já ele dizia que eu devia ir jantar com ele. Era um favor que lhe fazia, já que achava que era o único dos primos que ia desacompanhado, e nós sabemos da tendência que existe nas jovens solteiras quando apanham na sua mira um Príncipe Charmant sozinho... Bad, a benevolente e caridosa que vocês conhecem, lá deu ouvidos ao seu coração de manteiga e aceita... mas logo se arrepende, pois não tem nada que vestir. O facto de ser um evento casual não a descansou. Afinal, tinha a certeza do excedente de Lilis, Kikis e Pipis que lá estariam (Pipis aos saltos por ele e as outras Pipis, as tias...). Ele, como Charmant que é, oferece-se para ir às compras com ela (e com o seu próprio Cartão de Crédito). Apesar de a ideia parecer boa para o meu guarda-roupa e saldo bancário, aquela cena à Pretty Woman não me agradava... é que se fosse eu a pagar o meu vestido, pelo menos podia escolher se ele ia ou não parar ao chão do quarto do Charmant... se fosse ele, não me parece que fosse haver muita escolha...E pronto, lá vesti eu um Armani preto que, apesar de ter alguns dois anos ainda se porta muito bem quando sai à rua. Claro que havia lá tias (e sobrinhas) com vestidos mais recentes. E que lhes foram bem mais caros (até porque o meu foi oferecido). Mas nenhuma delas tinha uma cintura com 57 centímetros... nem a mão do Charmant a segurá-la... e isso faz toda a diferença numa toilette... Bad, mais posh que nunca, a dar voltinhas na alta roda.* Tauismo: arte de saber dar Tau-tau.

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