Bad girls go everywhere: Não deixeis vir comigo as criancinhas...

03-10-2009
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Chamem-me aquilo que quiserem, não me importa. Eu cá não estou com meias medidas, falinhas mansas ou paninhos quentes. E por isso grito a plenos pulmões: CRIANÇAS FORA DOS "MEUS" AVIÕES, JÁ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! É simples, não tem nada que saber. Perguntem a quaisquer pessoas que façam mais do que uma viagem de avião A TRABALHO por mês, e 90% delas vos responderão a mesma coisa: "As crianças não deviam andar de avião!" Permitam-me acrescentar que não deviam, pelo menos, no nosso. Deveria haver voos especiais para os pais levarem as crianças com eles. E assim, quando fossemos marcar os nossos voos, podíamos pedir um "children free flight". Não me interpretem mal. Eu gosto de crianças. Principalmente dos outros e caladas. Ora dentro de um exíguo espaço como é o avião, qualquer criança é como se fosse nossa, porque não temos por onde fugir, e elas raramente estão caladas. E a culpa não é delas. É dos paizinhos, que insistem em carregar consigo as pobres das crianças, e ainda fazem coisas (quando elas começam a berrar a plenos pulmões) como:- Chuuuttttt.... - muito baixinho. A tentativa é mais de mostrar aos outros passageiros que está a tentar resolver a situação, do que propriamente fazer algo que supostamente vai funcionar.- Coitadinho, doem-lhe os ouvidos... - dizem, enquanto olham para o pobre do vizinho do lado que, tímpanos furados, já só consegue ler nos lábios a atitude desesperada de uma mãe em busca de compreensão.Querem que eu vos diga uma coisa? Vão-se tratar! Pois claro que doem os ouvidos à criança, a mim também doem. E eu também choraria, se tivesse sido arrastada para um lugar pequeno, cheio de estranhos, eu não fizesse a mínima ideia do que estava ali a fazer, e onde ainda por cima me infligisse dores perfeitamente desnecessárias. E ainda outra coisa: porque é que vão de férias ou de fim-de-semana com a criança? Qual é a criança de dois anos ou menos (ou mais, a bem da verdade...) que entende o que é o Coliseu, a Torre Eiffel ou o Big Ben?E depois há as outras, as pestes birrentas e saltitonas. Mais uns que eu compreendo. Estes já sabem falar. Já percebem o que é um avião. Já entendem qual o objectivo de estarem ali. MAS NÃO PARAM QUIETAS! E não estou contra, porque se eu tivesse cinco anos também não ia achar graça nenhuma a estar quatro ou cinco horas (quando não mais) enfiada num avião sem nada para fazer. E que não me viessem cá com lápis de côr ou blocos para pintar, que eu também seria mais corridas para cá e para lá.Por isso, e depois de já vos ter mostrado o quão compreensiva sou, gostaria que entendessem também a minha parte: eu ando de avião para chegar a um local. Nem mais, nem menos. 80% das vezes a trabalho. Aquelas horas deverão servir para uma de duas coisas: trabalhar ou dormir. Não é para fazer testes à minha paciência. Não é para ouvir berreiros desenfreados, gritos, saltos, excitações desnecessárias. Querem viajar com as vossas criancinhas? Muito bem, vocês é que sabem. Mas eu cá acho que deviam haver voos próprios. Assim quando eu fosse comprar o meu bilhete, pedia a hora, o dia, o meu escalas "free" e, já agora, sem criancinhas...Ah, ia ser tudo tão mais fácil...


Chamem-me aquilo que quiserem, não me importa. Eu cá não estou com meias medidas, falinhas mansas ou paninhos quentes. E por isso grito a plenos pulmões: CRIANÇAS FORA DOS "MEUS" AVIÕES, JÁ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! É simples, não tem nada que saber. Perguntem a quaisquer pessoas que façam mais do que uma viagem de avião A TRABALHO por mês, e 90% delas vos responderão a mesma coisa: "As crianças não deviam andar de avião!" Permitam-me acrescentar que não deviam, pelo menos, no nosso. Deveria haver voos especiais para os pais levarem as crianças com eles. E assim, quando fossemos marcar os nossos voos, podíamos pedir um "children free flight". Não me interpretem mal. Eu gosto de crianças. Principalmente dos outros e caladas. Ora dentro de um exíguo espaço como é o avião, qualquer criança é como se fosse nossa, porque não temos por onde fugir, e elas raramente estão caladas. E a culpa não é delas. É dos paizinhos, que insistem em carregar consigo as pobres das crianças, e ainda fazem coisas (quando elas começam a berrar a plenos pulmões) como:- Chuuuttttt.... - muito baixinho. A tentativa é mais de mostrar aos outros passageiros que está a tentar resolver a situação, do que propriamente fazer algo que supostamente vai funcionar.- Coitadinho, doem-lhe os ouvidos... - dizem, enquanto olham para o pobre do vizinho do lado que, tímpanos furados, já só consegue ler nos lábios a atitude desesperada de uma mãe em busca de compreensão.Querem que eu vos diga uma coisa? Vão-se tratar! Pois claro que doem os ouvidos à criança, a mim também doem. E eu também choraria, se tivesse sido arrastada para um lugar pequeno, cheio de estranhos, eu não fizesse a mínima ideia do que estava ali a fazer, e onde ainda por cima me infligisse dores perfeitamente desnecessárias. E ainda outra coisa: porque é que vão de férias ou de fim-de-semana com a criança? Qual é a criança de dois anos ou menos (ou mais, a bem da verdade...) que entende o que é o Coliseu, a Torre Eiffel ou o Big Ben?E depois há as outras, as pestes birrentas e saltitonas. Mais uns que eu compreendo. Estes já sabem falar. Já percebem o que é um avião. Já entendem qual o objectivo de estarem ali. MAS NÃO PARAM QUIETAS! E não estou contra, porque se eu tivesse cinco anos também não ia achar graça nenhuma a estar quatro ou cinco horas (quando não mais) enfiada num avião sem nada para fazer. E que não me viessem cá com lápis de côr ou blocos para pintar, que eu também seria mais corridas para cá e para lá.Por isso, e depois de já vos ter mostrado o quão compreensiva sou, gostaria que entendessem também a minha parte: eu ando de avião para chegar a um local. Nem mais, nem menos. 80% das vezes a trabalho. Aquelas horas deverão servir para uma de duas coisas: trabalhar ou dormir. Não é para fazer testes à minha paciência. Não é para ouvir berreiros desenfreados, gritos, saltos, excitações desnecessárias. Querem viajar com as vossas criancinhas? Muito bem, vocês é que sabem. Mas eu cá acho que deviam haver voos próprios. Assim quando eu fosse comprar o meu bilhete, pedia a hora, o dia, o meu escalas "free" e, já agora, sem criancinhas...Ah, ia ser tudo tão mais fácil...

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