Bad girls go everywhere: Bad Girl in Meeting Land...

03-10-2009
marcar artigo


A Alice era uma miúda. Portava-se bem e tinha visões muito estranhas. Por causa disso, o outro mandou-a para o País das Maravilhas. Pois, pedófilo como era, eu sei bem para onde ele a queria mandar. Mas como dizia a outra, isso agora não interessa nada. Esta história é outra: Bad Girl no País das reuniões conta a história de Bad, uma workaholic que viajou para o País das reuniões, não porque quisesse mas, tal como a Alice, não teve escolha. O dia começou em grande. Ao chegar ao destino, a Bad tropeçou nas calças e caiu escada acima (sim, porque a heroína da história nunca cai escada abaixo nem na horizontal. Pode cair, mas para cima!). Levantou-se, olhou para a esquerda, para a direita, e não viu ninguém. A dignidade manteve-se intacta. O mesmo não podemos dizer dos joelhos... Chegada ao burgo, tomou logo uma poção. Ao contrário das poções da Alice, esta não fazia crescer ou mingar. Mas acordava. Chama-se, no País das reuniões a este milagroso preparado "café". Chegada ao escritório olhou para os papéis que tinha em cima da mesa, descarregou os e-mails, e pensou preparar os materiais para a primeira reunião. Sentiu-se como o Humpty Dumpty, em cima do muro, sem saber para onde ir. Começou a definir prioridades, até lhe aparecer o Coelho Branco, relógio na mão, atrasado para tudo, a chamá-la para a primeira reunião. No País das reuniões, o Coelho Branco é também conhecido por KIA. Esta era a reunião das 12, que devia durar até às 13. Mas tal como no País das Maravilhas, aqui também há um chapeleiro que se zangou com o tempo, e ela durou até às 13h45. Decidiu então o Coelho Branco que aquela que ia começar às 14 começasse às 14h15. Lá, no País das reuniões, também se come. O gato de Cheshire, que no País das Reuniões é conhecido como porta-chaves, que não parava de rir, ia dizendo que o dia estava perdido... Foi o correspondente ao lanche maluco. Voltamos para a sala, e a lagarta que fuma (todos os que não foram ao País das Reuniões), anteviu que os 45 minutos previstos para a duração da mesma não iam sequer servir de aperitivo... E às 20 horas, feita Duquesa maluca, virei costas e vim embora. Por lá ainda se discutiam quais as cabeças que iriam ser cortadas. A minha não, o resto do baralho que se arranje. Eu dei a volta ao espelho, e cá estou. Amanhã tenho novo bilhete para lá. É que, como os 45 minutos se transformaram em mais de sete horas, as duas que faltam ficaram para amanhã.Mas porque é que eu não trabalho num sítio normal?Porquê?


A Alice era uma miúda. Portava-se bem e tinha visões muito estranhas. Por causa disso, o outro mandou-a para o País das Maravilhas. Pois, pedófilo como era, eu sei bem para onde ele a queria mandar. Mas como dizia a outra, isso agora não interessa nada. Esta história é outra: Bad Girl no País das reuniões conta a história de Bad, uma workaholic que viajou para o País das reuniões, não porque quisesse mas, tal como a Alice, não teve escolha. O dia começou em grande. Ao chegar ao destino, a Bad tropeçou nas calças e caiu escada acima (sim, porque a heroína da história nunca cai escada abaixo nem na horizontal. Pode cair, mas para cima!). Levantou-se, olhou para a esquerda, para a direita, e não viu ninguém. A dignidade manteve-se intacta. O mesmo não podemos dizer dos joelhos... Chegada ao burgo, tomou logo uma poção. Ao contrário das poções da Alice, esta não fazia crescer ou mingar. Mas acordava. Chama-se, no País das reuniões a este milagroso preparado "café". Chegada ao escritório olhou para os papéis que tinha em cima da mesa, descarregou os e-mails, e pensou preparar os materiais para a primeira reunião. Sentiu-se como o Humpty Dumpty, em cima do muro, sem saber para onde ir. Começou a definir prioridades, até lhe aparecer o Coelho Branco, relógio na mão, atrasado para tudo, a chamá-la para a primeira reunião. No País das reuniões, o Coelho Branco é também conhecido por KIA. Esta era a reunião das 12, que devia durar até às 13. Mas tal como no País das Maravilhas, aqui também há um chapeleiro que se zangou com o tempo, e ela durou até às 13h45. Decidiu então o Coelho Branco que aquela que ia começar às 14 começasse às 14h15. Lá, no País das reuniões, também se come. O gato de Cheshire, que no País das Reuniões é conhecido como porta-chaves, que não parava de rir, ia dizendo que o dia estava perdido... Foi o correspondente ao lanche maluco. Voltamos para a sala, e a lagarta que fuma (todos os que não foram ao País das Reuniões), anteviu que os 45 minutos previstos para a duração da mesma não iam sequer servir de aperitivo... E às 20 horas, feita Duquesa maluca, virei costas e vim embora. Por lá ainda se discutiam quais as cabeças que iriam ser cortadas. A minha não, o resto do baralho que se arranje. Eu dei a volta ao espelho, e cá estou. Amanhã tenho novo bilhete para lá. É que, como os 45 minutos se transformaram em mais de sete horas, as duas que faltam ficaram para amanhã.Mas porque é que eu não trabalho num sítio normal?Porquê?

marcar artigo