Cataplasma: Instigação (fascista) do ódio

21-07-2005
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O dirigente e fundador do “Bloco de Esquerda” Miguel Vale de Almeida, em post editado no blogue “Os tempos que correm” apela à confrontação (física ?!) contra António Serzedelo e a Opus Gay, numa inqualificável atitude fascista indigna de um democrata.Esta autêntica instigação ao ódio foi escarrada no citado blogue logo após a marcha LGBT do passado ano.É inqualificável a prosa e o estilo de Miguel Vale de Almeida, um cidadão com elevadas responsabilidades no ensino de jovens (é professor no ISCTE), e membro de um partido com representação parlamentar, cujos deputados e subvenção correspondente é paga por todos nós.A atitude de Almeida, logo seguida pelos seus mais caninos apaniguados, deve merecer de todos nós o mais vivo repúdio. Isto não é uma questão entre homossexuais, é um problema de cidadania, um canco que deve ser estirpado logo à nascença, e denunciados os seus autores.O escarro é o que se segue (publicado na íntegra e por mim sublinhado):"Trocadilhos perigososO rodapé do telejornal da RTP diz, em relação à Marcha lgbt, que teve escassa adesão (a TVI, também, fala em 400 pessoas, quando a polícia falava em 3.000) e que "foi criticada por alguns activistas pela partidarização". Eu sei quem disse isso: António Serzedelo e a Opus Gay.Os mesmos que recusaram o convite para co-organizar a marcha; os mesmos que, depois, manipularam os media proclamando-se organizadores; os mesmos que agora lançam estas calúnias. A partir de agora, Serzedelo e a Opus Gay são moral e politicamente responsáveis pela desgraçada cobertura mediática da Marcha, ao oferecerem este triste sound byte. Com atitudes assim, não há argumento de unidade que tenha pés para andar; a separação total e completa - e, sim, o confronto - é a única solução positiva. No próximo ano, as associações organizadoras da marcha deveriam mesmo propor o impedimento da presença institucional (que não das pessoas que a ele pertençam, é claro) daquela organização, cujos contornos políticos se aproximam cada vez mais claramente de uma estratégia de boicote do movimento lgbt. A ironia do seu nome perde-se de vez, e o carácter de associação secreta reaccionária aproxima-a da organização que inspirou o trocadilho."Miguel Vale de Almeida

O dirigente e fundador do “Bloco de Esquerda” Miguel Vale de Almeida, em post editado no blogue “Os tempos que correm” apela à confrontação (física ?!) contra António Serzedelo e a Opus Gay, numa inqualificável atitude fascista indigna de um democrata.Esta autêntica instigação ao ódio foi escarrada no citado blogue logo após a marcha LGBT do passado ano.É inqualificável a prosa e o estilo de Miguel Vale de Almeida, um cidadão com elevadas responsabilidades no ensino de jovens (é professor no ISCTE), e membro de um partido com representação parlamentar, cujos deputados e subvenção correspondente é paga por todos nós.A atitude de Almeida, logo seguida pelos seus mais caninos apaniguados, deve merecer de todos nós o mais vivo repúdio. Isto não é uma questão entre homossexuais, é um problema de cidadania, um canco que deve ser estirpado logo à nascença, e denunciados os seus autores.O escarro é o que se segue (publicado na íntegra e por mim sublinhado):"Trocadilhos perigososO rodapé do telejornal da RTP diz, em relação à Marcha lgbt, que teve escassa adesão (a TVI, também, fala em 400 pessoas, quando a polícia falava em 3.000) e que "foi criticada por alguns activistas pela partidarização". Eu sei quem disse isso: António Serzedelo e a Opus Gay.Os mesmos que recusaram o convite para co-organizar a marcha; os mesmos que, depois, manipularam os media proclamando-se organizadores; os mesmos que agora lançam estas calúnias. A partir de agora, Serzedelo e a Opus Gay são moral e politicamente responsáveis pela desgraçada cobertura mediática da Marcha, ao oferecerem este triste sound byte. Com atitudes assim, não há argumento de unidade que tenha pés para andar; a separação total e completa - e, sim, o confronto - é a única solução positiva. No próximo ano, as associações organizadoras da marcha deveriam mesmo propor o impedimento da presença institucional (que não das pessoas que a ele pertençam, é claro) daquela organização, cujos contornos políticos se aproximam cada vez mais claramente de uma estratégia de boicote do movimento lgbt. A ironia do seu nome perde-se de vez, e o carácter de associação secreta reaccionária aproxima-a da organização que inspirou o trocadilho."Miguel Vale de Almeida

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