NOTICIAS BREVES DO PS DISTRITAL DE SANTAREM

20-06-2005
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NOTICIAS BREVES DO PS DISTRITAL DE SANTAREM

Responsavel pela publicitação: Departamento de Estudos e Comunicação da Federação de Santarém do Partido Socialista

08/07/2004

SECRETARIADO DA FEDERAÇÃO E AS ELEIÇÕES ANTECIPADAS

Intervenção do Deputado Nelson Baltazar, em representação do Presidente da Federação de Santarém e do Secretariado, na Comissão Nacional do PS de 29 de Junho de 2004.

Estamos a entrar numa fase em que o reencontro do Partido Socialista com os seus eleitores e com o povo português está a acontecer.

Estamos hoje numa profunda crise económica, social e política que levou o líder da coligação a abandonar o projecto que tinha sido sufragado nas últimas eleições legislativas.

A DEMOCRACIA NÃO É UMA SOCIEDADE ANÓNIMA

Esquecer o rosto do PSD nas eleições legislativas e manipular os resultados eleitorais entregando o testemunho directamente ao herdeiro designado por Durão Barroso, equivale a considerar que os votos nas legislativas de 2002 são acções numa sociedade anónima chamada Assembleia da República.

E mesmo que fosse verdade o certo é que essas acções colocadas no mercado já não têm o valor de uma maioria na Assembleia da República.

Permitir a formação de outro governo do PSD, sem novas eleições, significa beneficiar o infractor premiando um partido cujo líder abandonou o cargo, desrespeitando o compromisso político com os eleitores.

Começou a remodelação por si próprio depois de ter sofrido uma pesada derrota eleitoral, tentando desta forma refrescar a legitimidade de um governo desgastado,

Em democracia realizar eleições, antecipadas ou não, é devolver o poder ao povo. É assim que se resolvem as dúvidas, em democracia o poder não é objecto de trespasse.

A posição do PS deve ser a afirmação desta verdade inalienável em nome dos princípios democráticos que sempre defendemos e sempre colocámos em prática

EM DEMOCRACIA A DECISÃO É A DO VOTO!

Depois da crise de Dezembro de 2001, é justo reconhecer o esforço que tem vindo a ser feito pelos protagonistas do Partido Socialista, em particular pelo nosso Secretário Geral o camarada Ferro Rodrigues, pela equipa que com ele tem trabalhado e pelos camaradas que, através do seu sentido crítico, têm ajudado a encontrar o caminho esforçado para a recuperação da credibilidade política que precisamos. É necessário que os portugueses considerem o nosso projecto uma alternativa a eleger.

Com o trabalho que desenvolvemos e contra todas as vontades dos adversários nas mais diversas frentes, fomos capazes de:

 Combater as apostas do Governo do PSD de que discordámos e reganhar a imagem política de um PS interventor e alternativo nas soluções políticas, na vontade de se renovar, na esperança de contrariar o ciclo político, na capacidade de chamar a si novos militantes;

 Agarrar a oportunidade de cativar os jovens, procurando desta forma a renovação de ideias, a união do partido e a capacidade de regeneração que reconhecemos no PS, mantendo posições claras sobre medidas sociais que implementámos e continuamos a defender.

 Manter a determinação moral para travar as batalhas necessárias, de forma a retomar a vivência em democracia e em liberdade que está a ser posta em causa pelo PSD e muito em particular pelo PP.

É deste ponto que hoje partimos para o reencontro do PS com o direito de governar Portugal, temperando esta vontade com ingredientes que considero urgentes:

 Que se abandonem as discussões sobre pessoas, factos e interesses sectoriais. É preciso encontrar ideias, princípios e fórmulas estratégicas de coesão partidária;

 Que se abandonem os protagonismos pessoais em acções desgarradas. É preciso estabelecer a discussão e o debate à volta de projectos políticos que nos levem a demonstrar e a convencer os eleitores que somos uma alternativa efectiva, à mediocridade que nos tem vindo a ser imposta pela coligação PSD/PP;

 Que possamos perceber que apesar de tudo união não é sinónimo de consenso; discordância não é sinónimo de hostilidade; partilha é antónimo de secretismo e este é inimigo do conhecimento e da liberdade;

 Que possamos em conjunto formar de novo uma equipa, com projecção para o futuro, coesa, dinâmica e vencedora, mas acima de tudo com uma visão estratégica que nos possa motivar pela novidade, pela oportunidade, pela coerência de princípios.

Só assim podemos partir para a saga que é voltar a motivar os portugueses pelas propostas do Partido Socialista.

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Responsavel pela publicitação: Departamento de Estudos e Comunicação da Federação de Santarém do Partido Socialista

08/07/2004

SECRETARIADO DA FEDERAÇÃO E AS ELEIÇÕES ANTECIPADAS

Intervenção do Deputado Nelson Baltazar, em representação do Presidente da Federação de Santarém e do Secretariado, na Comissão Nacional do PS de 29 de Junho de 2004.

Estamos a entrar numa fase em que o reencontro do Partido Socialista com os seus eleitores e com o povo português está a acontecer.

Estamos hoje numa profunda crise económica, social e política que levou o líder da coligação a abandonar o projecto que tinha sido sufragado nas últimas eleições legislativas.

A DEMOCRACIA NÃO É UMA SOCIEDADE ANÓNIMA

Esquecer o rosto do PSD nas eleições legislativas e manipular os resultados eleitorais entregando o testemunho directamente ao herdeiro designado por Durão Barroso, equivale a considerar que os votos nas legislativas de 2002 são acções numa sociedade anónima chamada Assembleia da República.

E mesmo que fosse verdade o certo é que essas acções colocadas no mercado já não têm o valor de uma maioria na Assembleia da República.

Permitir a formação de outro governo do PSD, sem novas eleições, significa beneficiar o infractor premiando um partido cujo líder abandonou o cargo, desrespeitando o compromisso político com os eleitores.

Começou a remodelação por si próprio depois de ter sofrido uma pesada derrota eleitoral, tentando desta forma refrescar a legitimidade de um governo desgastado,

Em democracia realizar eleições, antecipadas ou não, é devolver o poder ao povo. É assim que se resolvem as dúvidas, em democracia o poder não é objecto de trespasse.

A posição do PS deve ser a afirmação desta verdade inalienável em nome dos princípios democráticos que sempre defendemos e sempre colocámos em prática

EM DEMOCRACIA A DECISÃO É A DO VOTO!

Depois da crise de Dezembro de 2001, é justo reconhecer o esforço que tem vindo a ser feito pelos protagonistas do Partido Socialista, em particular pelo nosso Secretário Geral o camarada Ferro Rodrigues, pela equipa que com ele tem trabalhado e pelos camaradas que, através do seu sentido crítico, têm ajudado a encontrar o caminho esforçado para a recuperação da credibilidade política que precisamos. É necessário que os portugueses considerem o nosso projecto uma alternativa a eleger.

Com o trabalho que desenvolvemos e contra todas as vontades dos adversários nas mais diversas frentes, fomos capazes de:

 Combater as apostas do Governo do PSD de que discordámos e reganhar a imagem política de um PS interventor e alternativo nas soluções políticas, na vontade de se renovar, na esperança de contrariar o ciclo político, na capacidade de chamar a si novos militantes;

 Agarrar a oportunidade de cativar os jovens, procurando desta forma a renovação de ideias, a união do partido e a capacidade de regeneração que reconhecemos no PS, mantendo posições claras sobre medidas sociais que implementámos e continuamos a defender.

 Manter a determinação moral para travar as batalhas necessárias, de forma a retomar a vivência em democracia e em liberdade que está a ser posta em causa pelo PSD e muito em particular pelo PP.

É deste ponto que hoje partimos para o reencontro do PS com o direito de governar Portugal, temperando esta vontade com ingredientes que considero urgentes:

 Que se abandonem as discussões sobre pessoas, factos e interesses sectoriais. É preciso encontrar ideias, princípios e fórmulas estratégicas de coesão partidária;

 Que se abandonem os protagonismos pessoais em acções desgarradas. É preciso estabelecer a discussão e o debate à volta de projectos políticos que nos levem a demonstrar e a convencer os eleitores que somos uma alternativa efectiva, à mediocridade que nos tem vindo a ser imposta pela coligação PSD/PP;

 Que possamos perceber que apesar de tudo união não é sinónimo de consenso; discordância não é sinónimo de hostilidade; partilha é antónimo de secretismo e este é inimigo do conhecimento e da liberdade;

 Que possamos em conjunto formar de novo uma equipa, com projecção para o futuro, coesa, dinâmica e vencedora, mas acima de tudo com uma visão estratégica que nos possa motivar pela novidade, pela oportunidade, pela coerência de princípios.

Só assim podemos partir para a saga que é voltar a motivar os portugueses pelas propostas do Partido Socialista.

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