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--Luís Rosa criticou aqui o meu Post 381. Para quem não saiba, começo por dizer que o Luís Rosa -- que não conheço -- é jornalista d’O Independente.Como qualquer pessoa, não estou acima do exercício da crítica, nem desejaria semelhante coisa. Aliás, a crítica quando é leal não me chateia absolutamente nada. Posso até aprender alguma coisa com ela.Ora, se percebi correctamente, a crítica do Luís Rosa segue outra cartilha. Muito simples e bastante conhecida, refira-se. Qual é?Basicamente, esta estratégia consiste em procurar eliminar a credibilidade do adversário. No meu caso, a minha crítica ao jornalismo em «off» não teria lógica. Não pelo valor em si da crítica que faço, mas apenas porque me contradigo. Como se a minha contradição, pura e simplesmente, desqualificasse automaticamente as minhas críticas ao jornalismo em «off».Dito isto, não consigo perceber em que medida é que citar um texto sem fontes em «on» consiste numa contradição com as críticas ao jornalismo em «off». Se bem me lembro, nunca escrevi que não citaria textos em «off», apesar de achar que muitas vezes escondem jogos de poder.Depois acrescentam-se aqui e ali alguns dados a favor do argumento que se quer defender, mesmo que não sejam exactos. Por exemplo, fiquei a saber pelo Luís Rosa que sou apoiante de Manuel Maria Carrilho, quando o único apoio expresso neste blogue foi, muito claramente, a António Mega Ferreira.Caro Luís Rosa, não sou um «crítico contundente do jornalismo político que se pratica em Portugal». Sou crítico contundente de algum jornalismo político que se pratica em Portugal. O pormenor, se não se importa, tem muita importância.Há, no entanto, um problema com o Post 381. Na altura fiquei, erradamente, com a sensação que Ferro Rodrigues se estava a preparar para sair da corrida. Yes, I am a fool...Na verdade, tratava-se de -- mais -- uma manobra com o intuito de afastar Carrilho da corrida (e que continuaram na sexta-feira, ver aqui aqui ).P.S. -- Uma última coisa: caro Luís Rosa, agradeço a sua gentileza em dizer que dei «credibilidade» a uma notícia. Não me sabia assim tão influente...
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--Luís Rosa criticou aqui o meu Post 381. Para quem não saiba, começo por dizer que o Luís Rosa -- que não conheço -- é jornalista d’O Independente.Como qualquer pessoa, não estou acima do exercício da crítica, nem desejaria semelhante coisa. Aliás, a crítica quando é leal não me chateia absolutamente nada. Posso até aprender alguma coisa com ela.Ora, se percebi correctamente, a crítica do Luís Rosa segue outra cartilha. Muito simples e bastante conhecida, refira-se. Qual é?Basicamente, esta estratégia consiste em procurar eliminar a credibilidade do adversário. No meu caso, a minha crítica ao jornalismo em «off» não teria lógica. Não pelo valor em si da crítica que faço, mas apenas porque me contradigo. Como se a minha contradição, pura e simplesmente, desqualificasse automaticamente as minhas críticas ao jornalismo em «off».Dito isto, não consigo perceber em que medida é que citar um texto sem fontes em «on» consiste numa contradição com as críticas ao jornalismo em «off». Se bem me lembro, nunca escrevi que não citaria textos em «off», apesar de achar que muitas vezes escondem jogos de poder.Depois acrescentam-se aqui e ali alguns dados a favor do argumento que se quer defender, mesmo que não sejam exactos. Por exemplo, fiquei a saber pelo Luís Rosa que sou apoiante de Manuel Maria Carrilho, quando o único apoio expresso neste blogue foi, muito claramente, a António Mega Ferreira.Caro Luís Rosa, não sou um «crítico contundente do jornalismo político que se pratica em Portugal». Sou crítico contundente de algum jornalismo político que se pratica em Portugal. O pormenor, se não se importa, tem muita importância.Há, no entanto, um problema com o Post 381. Na altura fiquei, erradamente, com a sensação que Ferro Rodrigues se estava a preparar para sair da corrida. Yes, I am a fool...Na verdade, tratava-se de -- mais -- uma manobra com o intuito de afastar Carrilho da corrida (e que continuaram na sexta-feira, ver aqui aqui ).P.S. -- Uma última coisa: caro Luís Rosa, agradeço a sua gentileza em dizer que dei «credibilidade» a uma notícia. Não me sabia assim tão influente...