A B S O R T O: A VARANDA DAS AZENHAS

30-06-2009
marcar artigo

Imagem de um livro singular em forma de blogueO verão. Celebrar o encontro de várias gerações, sob um céu generoso, no qual não se desenhem ameaças à liberdade.A palavra. Encarar o futuro respondendo, com placidez, à curiosidade discreta que nos despertam as nossas próprias dúvidas.A intemporalidade. Partilhar o espaço e o tempo, o lugar e o modo, a palavra e o silêncio, a assiduidade e a ausência.A comunidade. Alcançar a capacidade de fruir a vida em comum por necessidade e vontade.A religiosidade. Amassar o pão e o espírito alimentando o sentido da existência de todos e de cada um.A diferença. Ser ”amigo que não empata amigo” e o aceita com seus defeitos e virtudes.A casa comum. Olhar a varanda, de onde se desfruta a vista do mar resplandecente, o espaço incomensurável no qual cabe um mundo de afectos, diferenças e futuros.A esperança. Saber que cada uma das nossas vozes, ao menos um pequenino sopro delas, perdurará na memória dos mais jovens e lhes dará força para resistir às trombetas da guerra e da vã cobiça.A cumplicidade. Alcançar somente aquilo de que formos capazes por nós próprios sabendo adivinhar o olhar discreto dos amigos.A amizade. Dar testemunho acerca dos outros, sem nada pedir em troca, é isso a amizade?

Imagem de um livro singular em forma de blogueO verão. Celebrar o encontro de várias gerações, sob um céu generoso, no qual não se desenhem ameaças à liberdade.A palavra. Encarar o futuro respondendo, com placidez, à curiosidade discreta que nos despertam as nossas próprias dúvidas.A intemporalidade. Partilhar o espaço e o tempo, o lugar e o modo, a palavra e o silêncio, a assiduidade e a ausência.A comunidade. Alcançar a capacidade de fruir a vida em comum por necessidade e vontade.A religiosidade. Amassar o pão e o espírito alimentando o sentido da existência de todos e de cada um.A diferença. Ser ”amigo que não empata amigo” e o aceita com seus defeitos e virtudes.A casa comum. Olhar a varanda, de onde se desfruta a vista do mar resplandecente, o espaço incomensurável no qual cabe um mundo de afectos, diferenças e futuros.A esperança. Saber que cada uma das nossas vozes, ao menos um pequenino sopro delas, perdurará na memória dos mais jovens e lhes dará força para resistir às trombetas da guerra e da vã cobiça.A cumplicidade. Alcançar somente aquilo de que formos capazes por nós próprios sabendo adivinhar o olhar discreto dos amigos.A amizade. Dar testemunho acerca dos outros, sem nada pedir em troca, é isso a amizade?

marcar artigo